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Governador visita a Agroleite e anuncia investimento de R$ 19 milhões para Castro

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior visitou nesta quinta-feira (10) a Agroleite, feira que reúne inovações e tecnologias voltadas à cadeia leiteira, e anunciou o repasse de R$ 19 milhões para a saúde e a infraestrutura de Castro, nos Campos Gerais. O evento iniciou na última terça-feira (8) e segue até a esta sexta-feira (11), com a expectativa de receber 100 mil visitantes.

Capital Nacional do Leite, a cidade de Castro concentra a maior produção leiteira do País, colocando o Paraná como o segundo maior produtor brasileiro. Em 2021, a produção da cidade atingiu 381,7 milhões de litros. Somente a cooperativa Castrolanda, que promove a Agroleite, produz atualmente cerca de 1,4 milhão de litros de leite por dia.

Além de Castro, a cidade vizinha de Carambeí figura na vice-liderança do setor, com 227,8 milhões de litros produzidos em 2021.

Naquele ano, o Valor Bruto da Produção (VBP) da cadeia no Paraná chegou a R$ 8,7 bilhões, atrás apenas de Minas Gerais. “É uma alegria ver o crescimento desta feira, que reúne uma série de tecnologias que ajudam a consolidar Castro e todo os Campos Gerais como a maior bacia leiteira do Brasil”, disse o governador.

“O trabalho de cooperativas como a Castrolanda, que está entre as maiores do mundo, ajudam a fazer do Paraná um grande produtor de alimentos”, afirmou Ratinho Junior. “A indústria láctea é muito importante para o Estado, produz queijo, iogurte, whey protein, gera muito emprego, principalmente aos pequenos produtores, e faz do Paraná essa grande força econômica, com base na agricultura”.

O presidente da Castrolanda, Willem Bouwman, explicou que a expectativa da Agroleite é gerar um volume de negócios próximo a R$ 150 milhões. “A nossa feira é focada em negócios, tecnologia e conhecimento para a cadeia do leite. Então todos os elos dessa cadeia estão presentes aqui, com empresas lançando novos produtos, serviços e equipamentos que atendem os produtores do Brasil e da América do Sul”, disse.

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INVESTIMENTOS – Entre os investimentos anunciados pelo governador, estão R$ 15 milhões da Secretaria de Estado das Cidades para a pavimentação da Avenida do Leite, uma via de cerca de quatro quilômetros que liga a cidade ao Parque de Exposições Dario Macedo, e também da Rua Nicolau Jacob Filho.

Da Secretaria de Estado da Saúde são R$ 4 milhões, sendo R$ 2 milhões para a aquisição de equipamentos de diálise para o Hospital Municipal de Castro e mais R$ 2 milhões para a compra de veículos para o transporte sanitário do município. São dois ônibus, duas ambulâncias e oito carros pequenos para saúde da família, sendo que parte da frota é para levar pacientes que fazem tratamento de saúde em Ponta Grossa e outras cidades.

O prefeito Álvaro Telles disse que o município tinha um contato com uma empresa particular para oferecer hemodiálise no Hospital Municipal, mas ela deixou de atender e cerca de 80 pacientes precisam se deslocar três vezes por semana para Telêmaco Borba ou Ponta Grossa para fazer o tratamento.

Com o repasse da Secretaria da Saúde para a aquisição dos equipamentos, os pacientes poderão voltar a ser atendidos na cidade em cerca de 90 dias. A prefeitura cederá o espaço, o Governo fará o investimento e a Santa Casa de Ponta Grossa fará a gestão das sessões de diálise em Castro.

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“Os equipamentos serão licitados em breve, em regime de urgência, para que esse atendimento retorne o quanto antes. Eles serão instalados em uma ala do nosso hospital, oferecendo o serviço aos pacientes da nossa cidade e também da região”, explicou o prefeito. “Viajar para fazer uma diálise é algo bem triste, muito sofrido para quem já está fragilizado”.

“É um trabalho a muitas mãos, porque ninguém faz nada sozinho e o Estado está atento as necessidades dos municípios”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Oferecer esse serviço em Castro, sem que os pacientes precisem mais se deslocar para outras cidades, está dentro da estratégia do Governo do Estado de levar a saúde para mais perto das pessoas e descentralizar o atendimento”.

PRESENÇAS – Participaram da solenidade os secretários estaduais da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; e da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Marcelo Rangel; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; os deputados federais Paulo Litro, Pedro Lupion e Rodrigo Estacho; os deputados estaduais Luis Claudio Romanelli, Moacyr Fadel, Tiago Amaral, Alexandre Curi, Anibelli Neto, Nelson Justus, Pedro Paulo Bazana, Alisson Wandscheer, Márcia Huçulak, Thiago Buhrer e Samuel Dantas; o ex-governador Orlando Pessuti e o diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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