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Estado investirá R$ 2,3 milhões em novas pesquisas sobre Energia Zero Carbono

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O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), lançou nesta quinta-feira (10), na Universidade Estadual de Maringá (UEM), o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Energia Zero Carbono (EZC). O investimento previsto é de cerca de R$ 2,3 milhões.

O novo arranjo constitui uma iniciativa inovadora na qual universidades públicas paranaenses, incubadoras de empresas, parques tecnológicos e empresas de base tecnológicas (startups) se unem com o objetivo de promover o desenvolvimento de produtos e processos que englobem EZC. Integram este arranjo pesquisadores das universidades estaduais de Maringá (UEM), Londrina (UEL) e do Centro-Oeste (Unicentro), das federais do Paraná (UFPR) e Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), além do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

O conceito de Energia Zero Carbono está diretamente ligado à geração de energia elétrica sem a emissão de gases que contribuam para a formação do efeito estufa. Zero carbono significa que não há emissão de gás nocivo na atmosfera na exploração de um produto ou serviço. São exemplos de fontes de energias renováveis para produção de eletricidade a eólica ou solar.

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Segundo o articulador do Napi, Ivair Santos, professor da UEM, ele pretende ser um polo difusor de uso racional de energia e do relacionamento universidades-empresas para transferência direta de tecnologia e estímulo à inovação, além da formação dos alunos com viés empreendedor. “Com o arranjo vamos incorporar soluções tecnológicas zero carbono a produtos e serviços de empresas paranaenses. O Napi pretende contribuir efetivamente para o processo de transformação energética”, enfatizou.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou que uma das principais preocupações é gerar resultados práticos para a sociedade. “A inovação só acontece na medida em que a sociedade passa a ter acesso a algo novo produzido pela pesquisa. Estamos trabalhando para ordenar os ativos tecnológicos do Estado para, cada vez mais, produzir resultados que contribuam para o desenvolvimento do Paraná”, comentou.

Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, o novo arranjo contribui para que a universidade esteja mais próxima da sociedade. “Temos feito um grande esforço de estar mais presente na sociedade e este projeto contribui muito para que isso aconteça”, disse.

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O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, explicou que a maior parte dos recursos são destinados a bolsas de pesquisa em diversos níveis. “Queremos formar novos pesquisadores. O Napi é um novo modelo de fomento. O que propomos é o envolvimento de inteligência e articulação para obter qualidade de vida por meio da ciência”, afirmou.

Segundo a Fundação Araucária, já são 57 Napis em andamento ou construção, envolvendo temas como nanotecnologia, bioinformática, Educação do Futuro e Inteligência Artificial para o Agro.

Informações sobre o Napi podem ser obtidas pelo e-mail napi_ezc@iaraucaria.pr.gov.br.

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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