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Deppen de Foz do Iguaçu promove palestra sobre prevenção às drogas

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O Escritório Social e o Núcleo de Atendimento à Pessoa em Monitoração Eletrônica (Nupem), da Polícia Penal do Paraná, apresentaram nesta semana palestra sobre prevenção às drogas. O evento ocorreu na sede da Guarda Mirim de Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, e teve como público-alvo adolescentes entre 16 e 18 anos. 

A palestra contou com a participação dos residentes técnicos das áreas de Psicologia, Pedagogia, Direito e Assistência Social do Escritório Social.

O tema foi escolhido devido a sua relevância para o público-alvo e tem o objetivo de criar uma consciência acerca dos prejuízos causados pelo uso de substâncias psicoativas. Prejuízos estes que podem ser de ordem social, moral, econômica, à saúde, além da degradação dos vínculos familiares. Com uma abordagem multidisciplinar, houve explanações sobre as diversas consequências nocivas que o uso de tais substâncias podem causar na vida das pessoas, em especial na fase da adolescência, onde a vulnerabilidade é maior.

O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Osvaldo Messias Machado, explica uma das funções primordiais da instituição é o trabalho preventivo, que busca conscientizar as pessoas para que se mantenham afastadas do mundo das drogas.

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“A Polícia Penal tem trabalhado ativamente em ações preventivas ao consumo de drogas, pois entendemos que dentro do sistema penitenciário a maioria das pessoas privadas de liberdade se encontram nesta situação por questões relacionadas a entorpecentes. O combate às drogas é importante até mesmo para diminuir a população carcerária através da conscientização”, afirma. “Nós temos hoje procurado fazer um trabalho preventivo nas escolas justamente com o objetivo de manter os adolescentes longe das drogas”, enfatiza Osvaldo. 

Segundo o gestor do Escritório Social de Foz do Iguaçu, Daniel Rodrigo da Silva, o papel da unidade não se restringe apenas ao egresso do sistema penal. “Realizamos um trabalho não apenas de apoio ao nosso usuário tradicional. Há o desenvolvimento de ações educativas e preventivas na busca de gerar uma conscientização acerca do uso de substâncias psicoativas. Atualmente, quase 70% dos nossos assistidos entraram no sistema penal por conta de algo relacionado à drogadição, e mudar essa estatística é um compromisso assumido com a sociedade”.

ESCRITÓRIO SOCIAL – Situado na região central de Foz do Iguaçu, o Escritório Social desempenha um papel de apoio aos egressos do sistema penal, sendo um facilitador de acesso a direitos constitucionais básicos como a confecção de documentos, encaminhamentos para atendimentos em CRAS, Centros POP, assistência à saúde, além de fomentar convênios com empresas para inserção de egressos no mercado de trabalho.

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A objetivo do escritório como órgão inserido na execução penal é auxiliar o egresso no caminho do cumprimento da pena até que alcance o regime aberto. O simples cumprimento da medida judicial não basta para mudar a realidade e transformar o indivíduo. É preciso promover a cidadania, inserir o egresso como um ente pertencente à sociedade.

De acordo com servidor Fausto Antônio Gaspar, o grande desafio do trabalho é em relação à empregabilidade do assistido. “Desmistificar o egresso para o empresariado gerando oportunidades de recomeço é o que buscamos ao fazermos reuniões com a Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu e também com empresas do ramo da construção civil”.

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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