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Companhia curitibana que usa teatro para pensar as línguas se apresenta de graça no Zé Maria

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Unir pessoas surdas e ouvintes nas plateias e nos palcos através de espetáculos simultaneamente interpretados na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em Português. Este é o objetivo da curitibana Cia. Fluctissonante, precursora em arte acessível no País. “Língua em Revista” leva drama, comédia e autobiografias em temporada gratuita, de quinta (03) até dia 20 de agosto, no Teatro Zé Maria, em Curitiba.

A montagem para adultos da Flucti – como é carinhosamente chamada por seus integrantes – parte das vivências, desejos e histórias dos atores e atrizes do elenco para pensar a língua e a linguagem através de seus aspectos identitários, históricos e culturais.

“A gente sabia que não daria conta de falar sobre todos os aspectos que atravessam o assunto da língua. Então optamos por investigar os interesses das atrizes e atores que estão no elenco e, a partir disso, criar cenas quase independentes, mas que, no todo, criam um discurso comum”, conta o diretor Igor Augustho.

Embora línguas como o Português e a Libras sempre tenham sido exploradas pela companhia, esta é a primeira vez que são o tema de um espetáculo. Não se trata de um grupo ou espetáculo exclusivo para surdos. Ao contrário, trata-se de um espetáculo bilíngue, que une duas das línguas oficiais do País e, por consequência, torna-se acessível.

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A temporada reúne 12 apresentações, todas gratuitas. Para retirar ingressos, basta comparecer ao teatro a partir de 60 minutos antes das sessões. No dia 19, a espetáculo o contará com audiodescrição.

PROCESSO CRIATIVO – Para transitar pelos diversos aspectos da língua, o coletivo elegeu linguagens como o teatro de revista, o cabaré e o teatro documental, convidando os diretores Ricardo Nolasco e Igor Augustho para conduzirem a criação. A peça explora aspectos relevantes para a sociedade contemporânea, como o posicionamento público, a linguagem, a escuta, a vida, a diversidade e o movimento.

A dramaturga curitibana Leonarda Glück foi convidada para a tarefa de organizar e reunir todo o material produzido em sala de ensaios. Ela possui uma extensa trajetória em Curitiba, inclusive junto a Nolasco, com quem foi uma das fundadoras da curitibana Selvática Ações Artísticas.

No texto, numa espécie de revista contemporânea, os atores Lucas dos Santos e Marcel Malê e as atrizes Catharine Moreira e Helena de Jorge Portela revezam-se entre personagens e entre suas próprias histórias.

São 12 cenas reunidas. Elas dão lugar a momentos em que os artistas contam suas próprias histórias de vida, cenas corporais-coreográficas, dirigidas por Katia Drummond e, também, a personagens mais caricatos e farsescos – como um europeu farsesco interpretado em Libras.

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A partir disso, a dramaturgia perpassa por temas como o lugar da mulher nos dias de hoje, o racismo, o preconceito, o silenciamento, o capacitismo, entre outros, tensionando suas próprias histórias numa narrativa afiada e quase tragicômica.

“Inventamos juntos o que seria uma revista contemporânea e bilíngue, resgatando a tradição da Revista Brasileira, com seus aspectos fragmentários e populares, mas fazendo novas misturas com o desejo de trazer questões biográficas e as discursividades e línguas de cada atuador”, afirma Ricardo Nolasco.

O projeto é realizado pela Cia.Fluctissonante e com produção da Pomeiro Gestão Cultural, com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba e da prefeitura, com incentivo da Bosch e da Kirsten.

Serviço:

“Língua em Revista”

De 3 a 20 de agosto. Quinta a sábado, às 20h, e domingos, às 19h

Teatro José Maria Santos – Rua 13 de Maio, 655 – São Francisco – Curitiba

Acessível em Libras e Português

No dia 19 de agosto haverá sessão com audiodescrição

Entrada Franca. Retirada de ingressos a partir de 1 hora antes no teatro. Sujeito à lotação

Classificação: 16 anos

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Programa PCPR na Comunidade atende mais de 1,6 mil pessoas em Apucarana

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) atendeu mais de 1,6 mil pessoas durante a edição do programa PCPR na Comunidade que aconteceu em Apucarana, no Vale do Ivaí, entre quinta-feira (10) e sábado (12). Nos três dias de evento também foram confeccionadas 830 Carteiras de Identidade.

Outros serviços de polícia judiciária foram disponibilizados, como o registro do boletim de ocorrência e a emissão do atestado de antecedentes criminais. Os cidadãos de Apucarana também puderam conhecer de perto materiais táticos que são usados em ações operacionais da PCPR e o trabalho da perícia papiloscópica, que coleta impressões digitais em cenas de crime.

Durante a ação, que aconteceu no Ginásio de Esportes Lagoão, a PCPR levou atividades lúdicas para crianças, distribuiu materiais informativos e disponibilizou orientações sobre o trabalho da polícia judiciária para o atendimento aos cidadãos.

“A edição de Apucarana foi um sucesso e conseguimos atingir muitas pessoas com um atendimento humanizado e acessível”, afirma João Mario Goes, coordenador do programa.

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JUSTIÇA NO BAIRRO – O evento aconteceu em parceria com o programa Justiça no Bairro, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), que ofertou serviços jurídicos, como divórcio consensual, guarda, pensão alimentícia, união estável, exames de DNA, reconhecimento de paternidade/maternidade e retificação de registro civil, entre outros.

PCPR NA COMUNIDADE – É um programa que ocorre regularmente em todo o Paraná. O objetivo é levar serviços de polícia judiciária à população, promover atendimento humanizado, auxiliar na identificação de possíveis vítimas e na conclusão de investigações, além de fortalecer a eficiência na prestação do serviço público e representar a instituição em atividades voltadas à sociedade.

Fonte: Governo PR

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