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Estado abre inscrições para 1º Seminário Paranaense do Patrimônio Cultural

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A Coordenação do Patrimônio Cultural  (CPC), vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (SEEC), abriu as inscrições (aqui) para o 1º Seminário Paranaense do Patrimônio Cultural, que será realizado no dia 17 de agosto, no auditório da Biblioteca Pública do Paraná. A inscrição é gratuita e as vagas limitadas a cem pessoas. 

Destinado a estudantes, profissionais de arquitetura e engenharia, arqueólogos, geólogos e demais interessados, o evento vai reunir autoridades em patrimônio, preservação e bens tombados. A abertura será feita pela secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira Ferreira.

A CPC é o órgão público encarregado dos assuntos relativos ao patrimônio cultural material e imaterial do Paraná, concentrando pesquisa, cadastramento e ações técnicas no patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico, etnográfico, paisagístico e aos saberes e aos fazeres populares.

“O patrimônio faz parte do dia a dia das pessoas, muitas vezes sem que elas percebam. Preservação e memória são importantíssimos para a identidade de uma cidade, estado e nação”, afirma Vinicio Bruni, diretor de Memória e Patrimônio Cultural. 

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O evento terá palestras e debates correlatos às temáticas atuais do patrimônio estadual. A CPC está envolvida em várias ações em curso, como pesquisas em sítios arqueológicos, sobre os 150 anos da Estrada da Graciosa e a restauração do Colégio Estadual do Paraná, bem tombado considerado um ícone da arquitetura. 

A programação do seminário traz a oportunidade da reflexão sobre o patrimônio e preservação por meio de insights e estudos de profissionais que atuam nessas áreas.

Entre os convidados estão a professora Gissele Chapanski, diretora do Instituto Serendipe; o responsável pelo setor de Etnologia do MAE-UFPR, Victor Hugo Oliveira Silva; o geógrafo e arqueólogo da CPC Almir Pontes Filho, coordenador do Projeto Ygá-Mirî; Mariah Fank, do Programa de Desenvolvimento de Lideranças do SESC Paraná e a arquiteta e urbanista Letícia Nardi, organizadora do livro “Patrimônio Cultural e Cidade Contemporânea”, em conjunto com Alicia Norma de González Castells e autora do livro “Centro histórico: entre a preservação e a dinâmica urbana.”

PROGRAMAÇÃO 

8h30 – Credenciamento

9h – Abertura Oficial – Secretária da Cultura e demais autoridades

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10h – “Cultura Paraná: missão e desafios” – arquiteta Luciana Casagrande Pereira Ferreira – secretária de Estado da Cultura do Paraná 

10h45 – “Ser e ter: relações entre História, Memória e Patrimônio” – linguista Gissele Chapanski, diretora do Instituto Serendipe

14h- Ações Culturais – historiadora Mariah Fank e arquiteta e urbanista Lidiane Galvan – SESC/PR

14h45 – “Nosso Patrimônio: Região Metropolitana de Curitiba – arquiteta Letícia Nardi – Inspire-C Arquitetura

15h30 – Mesa-redonda “Patrimônio Kaingang” – professor Florêncio Rekayg Fernandes e liderança indígena Romancil Gentil Kretã

16h15 – Mesa-redonda “Canoa YgáMîri” – Geógrafo Almir Pontes Filho e Antr. Victor Hugo

Serviço:

1º Seminário Paranaense do Patrimônio Cultural 

17 de agosto, a partir das 9h

Auditório da Biblioteca Pública do Paraná – Rua Cândido Lopes, 133 – Centro

Inscrições gratuitas no link https://forms.gle/VYQQsbuTMoc1mq568

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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