14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    5,6 milhões de consultas: Governo investiu R$ 72 milhões em saúde bucal desde 2019

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    O Governo do Paraná investe na saúde bucal e no sorriso dos paranaenses. Desde 2019 foram realizadas em todo o Estado 5.611.932 consultas odontológicas – somente no ano passado o número chegou a 1,6 milhão e, neste ano, já houve 1.041.362 atendimentos na área. Como parte da estratégia da Secretaria de Estado da Saúde para fortalecer e ampliar o atendimento à população, os investimentos somam cerca de R$ 72 milhões em quatro anos e meio.

    São 1.399 equipes de Saúde Bucal, compostas por dentistas, auxiliares e técnicos, que atuam diretamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos municípios.

    Em Nova Esperança do Sudoeste, Maria Isadora Antonelo, 10 anos, recebe atendimento da Linha de Cuidado em Saúde Bucal do Estado, na UBS Jardim Primavera. Ela nasceu com lábio leporino (abertura no lábio ou no palato) e desde pequena recebe tratamento na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Depois dos dentes de leite, ela iniciou um tratamento de mínima intervenção, que evita a progressão das lesões dentárias pela doença cárie, que é considerada uma doença. Esse tipo de intervenção faz parte do programa Mínima Intervenção em Odontologia, que utiliza o Tratamento Restaurador Atraumático (ART).

    “Era difícil para escovar e cuidar dos dentinhos da Maria e aí a dentista usava esse tratamento e também selante. Ajudou e preservou muito. Ela ainda está em tratamento e fez muita diferença termos ido ao posto, com as equipes. Queria agradecer muito, esse serviço é uma benção nas nossas vidas”, ressalta Marineiva Sartori, mãe da menina.

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    TRATAMENTO – O ART é um procedimento restaurador que consiste na remoção parcial da dentina atingida pela cárie e selamento da cavidade com material restaurador. É uma forma simplificada de atendimento que busca tratar a cárie em estágio inicial de forma não invasiva, sem anestesia ou remoção significativa da estrutura dentária.

    É um procedimento menos traumático para o paciente, voltado para crianças e pessoas com medo do tratamento odontológico, mas pode ser também utilizado em qualquer idade, desde que corretamente indicado.

    “A Sesa investe em todas as equipes da Atenção Primária à Saúde para organizar o atendimento às pessoas em todas as suas necessidades de saúde, inclusive na bucal. Um atendimento adequado e especializado faz toda a diferença na vida das pessoas e é até elas que queremos chegar”, disse o secretário de Estado, Beto Preto.

    Criado como um diferencial nos atendimentos do SUS, o Programa Estadual de Mínima Intervenção em Odontologia está disponível em 312 UBSs. A proposta é intensificar as ações preventivas e de controle da cárie no Estado. 

    Por ser um indicador novo para a análise de dados, os números mais recentes levantados no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) são referentes ao período de junho de 2022 a maio de 2023, que registrou 61.830 procedimentos de ART.

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    “Queremos estimular os municípios a aderirem a este programa. Ressaltamos que esta adesão deve ser solicitada pelos municípios, e a partir da adesão a Sesa passa a enviar o material restaurador utilizado no tratamento”, enfatizou Carolina Azim Schiller, técnica da Divisão da Saúde Bucal da Sesa.

    INVESTIMENTOS – Em dezembro do ano passado a Sesa anunciou o repasse de mais R$ 34,975 milhões às administrações municipais para a aquisição de 1.399 kits odontológicos, compra de insumos e materiais para os consultórios. Os kits contêm cadeiras odontológicas, equipo, mochos, amalgamadores, fotopolimerizadores, além de itens essenciais para equipar um consultório.

    Eles são direcionados às 22 Regionais de Saúde que possuem Equipes de Saúde Bucal (eSB), garantindo melhor atendimento.

    Além do aporte para os kits, a pasta também repassou cerca de R$ 3.841.550,00 para as clínicas odontológicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM), do Norte do Paraná (UENP) e Oeste do Paraná (Unioeste).

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Semana Cultural Indígena Guarani deve reunir quase 5 mil pessoas em Diamante D’Oeste

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    Diamante D’Oeste, na região metropolitana de Toledo, será o epicentro da cultura indígena paranaense nos próximos dias. A partir desta segunda-feira (14), a cidade recebe a Semana Cultural Indígena Guarani, que chega à 19ª edição. A programação segue até quarta-feira (16) e deve reunir quase 5 mil pessoas na Escola Estadual Indígena Araju Porã.

    As atrações programadas incluem apresentações culturais, danças, exposições, vendas de artesanato e trilha na natureza. O evento é aberto não só às comunidades locais, mas a toda a sociedade. Para agendar visitas em grupo, escolas e universidades devem preencher um formulário on-line.

    A Semana Cultural ocorre em celebração ao Dia dos Povos Indígenas, comemorado no próximo sábado (19). Conforme os organizadores, o principal objetivo da ação é fortalecer e valorizar a tradição dos povos Guarani. “É um momento em que a comunidade indígena pode levar sua cultura para os não-indígenas. Nosso interesse é mostrar que existe uma cultura milenar e que o povo Guarani mantém sua língua e suas tradições. Realizar um evento como esse é muito gratificante”, diz o professor Teodoro Tupã Alves.

    A Escola Estadual Indígena Araju Porã organiza a atual edição da Semana em parceria com o Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e e as associações comunitárias indígenas Tekoha Itamarã (Aciti) e Tekoha Añetete (Acitea). Apoiam a iniciativa a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), o Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo, o governo federal, a Prefeitura Municipal de Diamante D’Oeste e a Itaipu Binacional.

    “A Semana Cultural Indígena Guarani já se consolidou como um dos principais eventos culturais da região, e isso fica evidente pela quantidade de parceiros e apoiadores que tem angariado ano a ano. Além da celebração da cultura indígena, a Semana é também um espelho do papel fundamental que as escolas estaduais indígenas desempenham junto às comunidades locais”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

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    CRESCIMENTO E VALORIZAÇÃO – A Semana Cultural Indígena Guarani é realizada anualmente desde 2006. Responsáveis pela criação do evento, as escolas estaduais indígenas Araju Porã e Kuaa Mbo’e se alternam como sede das edições anuais.

    Desde a primeira realização, há 19 anos, a iniciativa ganhou visibilidade e se tornou uma das principais atrações culturais da região. Conforme os organizadores, a Semana Cultural Indígena Guarani é, hoje, o evento que mais atrai pessoas de outros municípios para Diamante D’Oeste.

    “As expectativas são excelentes. O diferencial desta edição é justamente o potencial de ampliação. Neste ano, queremos consolidar a Semana Cultural Indígena Guarani, não só para o município, mas como uma referência regional quando se trata de cultura indígena”, afirma Mauro Dietrich, diretor da Escola Estadual Indígena Araju Porã, que reúne cerca de 80 alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental.

    “Para isso, contamos com o trabalho dos professores e funcionários tanto aqui da Escola Estadual Araju Porã quanto do Colégio Estadual Kuaa Mbo’e. São cerca de 52 profissionais da educação que direcionam esforços para o sucesso desta Semana Cultural”, acrescenta.

    Além de estudantes e membros das próprias comunidades indígenas, moradores locais e excursionistas de outras regiões têm prestigiado as edições recentes da Semana Cultural Indígena. Em 2024, os três dias de programação reuniram quase 4 mil visitantes.

    “Recebemos muitos visitantes da região e até de outros locais do Estado. Isso reforça o trabalho que é feito pelas escolas no contexto de dar visibilidade à cultura e à tradição Guarani para a sociedade envolvente, e também é uma forma de desconstruir estereótipos em relação aos povos indígenas”, aponta o diretor do Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e, Jairo Cesar Bortolini.

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    Os cerca de 140 alunos do colégio, matriculados em turmas da Educação Infantil ao Ensino Médio, também participam da organização do evento junto a professores e funcionários.

    ESCOLAS INDÍGENAS – A rede estadual de ensino do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem a cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, respeitando a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

    O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

    Além da manutenção das escolas indígenas, a Seed-PR promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura indígena em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

    Fonte: Governo PR

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