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Balanço positivo: vitrine das ações do Estado movimenta reunião da SBPC

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O Governo do Estado fez nesta sexta-feira (28) um balanço das ações desenvolvidas na 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento, realizado na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, teve o o apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico. A programação começou no domingo (23) e segue até este sábado (29), com participantes de todo o Brasil.

A Seti e a Fundação Araucária compartilharam um dos maiores estandes do pavilhão da 30ª Exposição de Ciência e Tecnologia (Expotec 2023), numa área total de 128 metros quadrados. O espaço foi aproveitado como vitrine do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, com a divulgação de programas governamentais estratégicos. Ao longo da semana, o local também foi utilizado como gabinete itinerante da Seti, com a realização de 15 reuniões, envolvendo autoridades de nível nacional e regional ligadas à ciência.

Simultaneamente, as sete universidades estaduais ocuparam uma estrutura de 168 metros quadrados. Nesse espaço acadêmico, 238 estudantes e professores universitários se revezaram para atender mais de 15 mil alunos de diferentes idades, de escolas públicas e privadas, que visitaram o evento. Esses monitores atuaram na divulgação de projetos de ensino, pesquisa e extensão das respectivas instituições de ensino superior, em várias áreas do conhecimento, a fim de despertar nas crianças e adolescentes o interesse pela universidade.

Na avaliação do secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, participar desse tipo de evento é positivo para fortalecer a educação do Paraná. “Mostramos para a comunidade científica nacional o que tem sido feito pelas nossas sete universidades estaduais e pelas instituições de pesquisa científica e tecnológica. O balanço é muito positivo para o sistema de ciência e tecnologia do Paraná, o segundo estado que mais investe em ciência no país”, destacou.

Ele ressaltou a intensa programação técnica e acadêmica, que possibilitou reflexões em torno da importância da ciência para o desenvolvimento brasileiro, que devem orientar a proposição de políticas públicas. “Destacamos o programa das agências de desenvolvimento regional sustentável, que inclusive foi objeto de discussão, inspirando outros estados a compreenderem esse modelo de relação entre a academia e o setor produtivo empresarial. A ideia é fazer cada vez mais da ciência o motor de desenvolvimento do Paraná”, sinalizou o secretário.

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Na programação técnica desta sexta-feira a professora Antonia Aparecida Lopes, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), conduziu uma mesa-redonda sobre linguagem brasileira de sinais no currículo do ensino superior.

EXPERIÊNCIA – Em uma cerimônia com a presença do pró-reitor de Extensão e Cultura da UFPR, professor Rodrigo Arantes Reis, coordenador geral da 75ª Reunião Anual da SBPC, o secretário Aldo Bona entregou certificados aos representantes das universidades estaduais responsáveis pelos grupos de monitores.

A aluna do segundo ano do Curso de Enfermagem, Joana Ladislau, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava, destacou a experiência de participar de um evento dessa natureza. “É muito enriquecedor participar de um encontro tão grande e de nível nacional, apresentando os cursos e os projetos que desenvolvemos nas universidades e conhecendo realidades diferentes, inclusive nas outras universidades estaduais”, frisou.

Para o professor Paulo Antônio Liboni, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), esse tipo de evento é importante para fortalecer o ecossistema de ensino, pesquisa e extensão do Paraná. “A reunião anual da SBPC é um ambiente propício para divulgar os projetos desenvolvidos nas universidades, em especial para os alunos da educação básica, e mostrar a importância de fazer ciência, motivando os jovens a ingressar em cursos superiores e seguir carreira acadêmica”, salientou o docente, que coordenou um grupo com 35 estudantes.

PESQUISA E INOVAÇÃO – O Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime) esteve em destaque mais uma vez entre as ações de ciência e tecnologia da Seti. Ao todo, cinco pesquisadores de projetos ligados à sustentabilidade, selecionados na edição de 2023, participaram da programação dos espaços de atendimento: haste mecânica para higiene pessoal; startup de finanças; hidrocarvões para remoção de poluentes em resíduos de processos industriais; processo para o tratamento de efluentes industriais com metais pesados; e uma cápsula para drinques.

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INOVAÇÃO – Neste sexto dia de programação, a Fundação Araucária divulgou o Programa Centelha, que integra o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Empreender e inovar (Napi Startup Life). A iniciativa tem como objetivo estimular o empreendedorismo por meio de capacitações para o desenvolvimento de bens, serviços e processos inovadores. Em duas edições, o programa subsidiou aproximadamente 80 startups paranaenses. Uma dessas empresas, a R2 Soluções, que atua com serviços de consultoria de Tecnologia da Informação (TI), esteve no estande do Governo do Estado.

O engenheiro Fernando Cesar De Lai, coordenador do projeto DigiWell, plataforma desenvolvida pela R2 Soluções, destacou as ações de fomento voltadas para o setor empresarial. “As iniciativas, projetos, programas e ações relacionadas ao fomento de ideias e de pesquisa são fundamentais para o desenvolvimento do mercado empresarial e da sociedade, pois todo o processo de idealização da nossa empresa, por exemplo, foi iniciado a partir do Programa Centelha”, afirmou.

Já o Sistema de Parques Científicos e Tecnológicos do Paraná (Separtec) apresentou o CienTech, o parque científico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), no campus de Medianeira. No estande, o professor Fernando Schutz, diretor de Relações Empresariais e Comunitárias da UTFPR, apresentou algumas pesquisas aplicadas para a busca de soluções tecnológicas desenvolvidas no parque tecnológico. Durante o evento ele destacou a importância da atração e incubação de empresas e projetos inovadores.

Neste sábado (29), os coordenadores da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina (Ciência e Tecnologia) e Fabiano Gonçalves Costa (Ensino Superior), e o gerente de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Nilceu Jacob Deitos, estarão presentes entre 9 horas e 17 horas, apresentando programas estratégicos no âmbito das duas instituições.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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