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Missão do Governo ao Canadá encerra com parcerias para o turismo de aventura

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O último dia da missão do Governo do Paraná no Canadá encerrou neste sábado (22), na cidade de Montebello, município na província de Quebec e um dos principais destinos do turismo de aventura da região. A comitiva participou de uma experiência off-road onde foi possível percorrer  trilhas públicas ao redor da cidade. Durante mais de uma hora ,o grupo conheceu, a bordo de um UTV (Utility Task Vehicle), um tipo de veículo específico para trafegar em terrenos acidentados, destinos e locais preparados para esse tipo de passeio de turismo de natureza e aventura, com sinalização adequada para orientar e garantir a segurança dos visitantes. 

A experiência foi uma sequência dos encontros na sede da companhia canadense BRP, em Montreal, na última sexta-feira (21). A empresa é uma das maiores fabricantes de veículos para trilhas do mundo, e é parceira da paranaense Pro Tork, de Siqueira Campos, hoje líder mundial na produção de capacetes, além da maior fábrica de motopeças da América Latina.

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O Paraná tem um enorme potencial para o turismo de aventura por trilhas em meio à natureza. O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou que a experiência pode ser replicada no Paraná em locais e eventos como a Trilha do Mate, na região de União da Vitória e São Mateus do Sul, o Caminhos do Peabiru que passa pelo estado e vai até o Peru, o Rally Transparaná, que corta o estado de Leste a Oeste e o Rally dos Sertões, o maior do Brasil, que ano passado saiu de Foz do Iguaçu até a cidade de Umuarama, por exemplo.

 “Esse tipo de turismo de natureza e aventura é a quarta força econômica no turismo canadense, gerando US$ 3.4 bilhões. Nós temos a oportunidade de realizar parcerias para replicar o modelo em nosso estado e movimentar a economia paranaense”, afirmou o governador. “Estudamos criar na região do Norte Pioneiro, a Trilha do Rosário, e torná-la um grande potencial turístico, movimentando a economia da região, como hotéis, pousadas, restaurantes e postos de combustíveis.Vamos tornar o nosso estado uma referência nesse tipo de turismo de natureza e trilha e contamos com esses parceiros”,completou.

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Na BPR, a comitiva paranaense também conheceu o trabalho da Federação de Clubes de Snowmobile do Quebec (FCMQ, da sigla em inglês), entidade que reúne os praticantes de snowmobile, que utiliza uma espécie de moto de neve, fabricada pela companhia, para trilhas. 

Quebec conta com cerca de 33 mil quilômetros de trilhas para a prática de snowmobile, atividade que gera 14 mil empregos, de acordo com a FCMQ, e é quarto principal produto turístico da província. No Paraná, iniciativas semelhantes buscam incentivar a prática de esportes de aventura, como os Jogos de Aventura e Natureza, que também contribuem com o fomento do turismo e a geração de emprego e renda.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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