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Especialistas conhecem modelo do Paraná para prevenção de síndromes gripais na fronteira

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Representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz e do Centro de Controle de Prevenções em Doenças (CDC), de Atlanta, Estados Unidos, estiveram reunidos nesta sexta-feira (14) em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, sede da 9ª Regional de Saúde. A visita à região da fronteira do Paraná com o Paraguai e a Argentina encerrou três dias atividades no Estado, onde foi realizada uma oficina sobre o trabalho da Secretaria da Saúde (Sesa) em monitoramento de síndromes gripais,

O trabalho realizado em monitoramento, análise de dados e prevenção das síndromes gripais no Paraná é referência no País, considerado modelo bem-sucedido e isso resultou na parceria da secretaria estadual da Saúde com o Ministério da Saúde, Fiocruz e o CDC. O Estado também foi um dos locais indicados para a realização de uma oficina sobre o tema, que aconteceu quarta e quinta-feira, em Curitiba.

Em Foz do Iguaçu, a comitiva esteve na unidade de fronteira do Laboratório Central do Estado (Lafron) e à Unidade de Pronto Atendimento João Samek. O objetivo da visita aos locais é para um maior conhecimento das demandas do município fronteiriço, do fluxo populacional turístico, dos dados epidemiológicos de fronteira e os desafios do monitoramento nesta região.

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SENTINELAS – O trabalho do Paraná é desenvolvido nas unidades sentinelas, que fazem monitoramento dos vírus em circulação no Estado, o que garante traçar o perfil epidemiológico de todo o território paranaense, assim como o perfil da população infectada. São 34 postos de coleta das unidades Sentinelas, que funcionam junto aos centros médicos dos municípios e às unidades de pronto atendimento e onde são coletadas amostras dos pacientes, que posteriormente seguem para o Lacen para análise.

Os resultados são enviados para o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep/Ministério da Saúde). Caso não haja identificação do tipo do vírus, a amostra é compartilhada com a Fiocruz para a investigação. No ano passado foram processadas 47.909 amostras e este ano, até junho, 15.947.  “O processo como um todo é determinante definir para o perfil epidemiológico, seja em pequena ou grande escala”, disse a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr.

As epidemiologistas norte-americanos do CDC, Hannah Lofgren e Daniella Trowbridge, acompanharam o funcionamento de todo o processo de monitoramento realizado pelo Estado. “É uma grande oportunidade de integração, conhecimento e troca de experiências. Vamos a outros países também e gostamos muito do que vimos aqui no Paraná”, informou Hannah Lofgren.

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CDC – O CDC é uma instituição do governo dos Estados Unidos responsável pelo combate a doenças transmissíveis, não-transmissíveis, saúde global e segurança de vacinas. Ele responde às ameaças à saúde mais urgentes dos EUA, está sediado em Atlanta e possui especialistas também em vários locais do mundo.

Participaram das atividades em Foz do Iguaçu o diretor da 9ª Regional de Saúde, Ademir Ferreira; a secretária municipal da Saúde, Rose Meri da Rosa; os assessores técnicos da Coordenação Geral de Doenças Imunopreviníveis do Ministério da Saúde, Walquiria Almeida e Felipe Cotrim; a pesquisadora da Fiocruz, Paola Rezende; a representante da Rede de Programas de Treinamento em Epidemiologia e Intervenções de Saúde Pública (que atua em mais de cem países), Graziela Álvarez; a chefe da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Rosana Piler, e a técnica da Divisão de Doenças Transmissíveis da Sesa, Ana Carolina Fiorentin.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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