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50 municípios já confirmaram adesão à caminhada que Estado promoverá contra o feminicídio

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Até a tarde desta sexta-feira (14), a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial, e Pessoa Idosa (Semipi) confirmou a adesão de 50 municípios paranaenses à realização da Caminhada do Meio-Dia. O evento faz parte da campanha estadual Paraná Unido no Combate ao Feminicídio. A iniciativa prevê a realização de caminhadas descentralizadas em vários municípios paranaenses ao meio-dia do dia 22 de julho (sábado).

A secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial, e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, fez o lançamento da campanha estadual na segunda-feira (10), durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

O Paraná tem um Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, criado após uma lei sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. O dia 22 de julho foi escolhido em referência à morte da advogada Tatiane Spitzner, de Guarapuava. A lei determina que é dever do Poder Público promover debates, seminários e outros eventos relacionados ao tema.

A recomendação, conforme a secretária, é que as pessoas que participem da Caminhada do Meio-Dia usem roupa branca em demonstração de paz e respeito à vida. Segundo ela, cada município vai definir e divulgar um ponto de encontro e um local de chegada para a caminhada, mas a recomendação é que o circuito dure cerca de 15 minutos.

Em Curitiba, por exemplo, o evento já está garantido e será realizado em parceria com a Prefeitura de Curitiba, com ponto de encontro marcado para às 11h30 na Praça Santos Andrade, com destino à Praça Osório.

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“Vamos fazer uma grande mobilização na maioria das cidades do Paraná em memória das vítimas de feminicídio, em solidariedade aos seus familiares, pelo fim da violência e pela vida das mulheres”, afirmou Leandre.

Ela também explicou o simbolismo do meio-dia. “Onde estariam essas mulheres vítimas do feminicídio num sábado se estivessem vivas? A grande maioria, junto a seus familiares, ao redor de uma mesa para fazerem uma refeição juntos. Hoje elas não estão mais como eles, sua ausência é sentida todos os dias e sua presença jamais esquecida”, completou a secretária.

Juliany Santos, coordenadora na Coordenação de Enfrentamento às Violências Contra às Mulheres da Semipi, destaca a necessidade de abordar não apenas os dados e números em geral, mas também reconhecer que o problema do feminicídio ocorre em todo o Brasil. Para ela, na campanha estadual de combate ao feminicídio, é fundamental adotar uma perspectiva que identifique e compreenda o contexto e as origens da violência, que estão enraizadas na noção de posse do homem sobre a mulher.

“Para abordar todas as dimensões, é necessário trabalhar a educação, a saúde, a saúde mental e a segurança pública. Devemos ter uma compreensão abrangente do problema, pois não se trata apenas de segurança pública quando falamos de homicídio e feminicídio. Ao abordarmos a causa do problema, nos deparamos com questões culturais, educacionais, de direitos humanos e de saúde mental, por exemplo”, acrescentou.

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ADESÃO – Ainda é possível fazer a adesão à campanha. Para os municípios que desejam realizar a Caminhada do Meio-Dia, basta entrar em contato com a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial, e Pessoa Idosa do Paraná. As servidoras da pasta vão orientar os gestores municipais sobre como fazer a adesão. A secretaria também disponibiliza, para download, todos os materiais padronizados de divulgação da caminhada.

Os municípios que já aderiram à campanha são Ponta Grossa, Sabáudia, Pérola, Guarapuava, Paiçandu, Santa Isabel do Ivaí, Joaquim Távora, Curitiba, Chopinzinho, Prudentópolis, Apucarana, Irati, Cruz Machado, Almirante Tamandaré, Guamiranga, Rebouças, Rio Negro, Arapongas, Mirador, Nova Fátima, Maringá, Enéas Marques, Cascavel, Jaguariaíva, Santa Inês, Foz do Iguaçu, Lapa, Contenda, Porto Vitória, Rio Bonito do Iguaçu, Nova Tebas, Capitão Leônidas Marques, Piên, Inácio Martins, Telêmaco Borba, Paranaguá, Astorga, São José dos Pinhais, Dois Vizinhos, Fazenda Rio Grande, Reserva, Pinhão, Ubiratã, Fernandes Pinheiro, Santa Cecília do Pavão, Bituruna, União da Vitória, Cruzeiro do Oeste e Pato Branco.

Fonte: Governo PR

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Piana participa de encontro sobre programas voltados à segurança alimentar do Paraná

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O governador em exercício Darci Piana participou nesta segunda-feira (7) de um evento sobre o acesso às políticas públicas de segurança alimentar e fortalecimento de cozinhas solidárias no Estado. Promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), o encontro discutiu a importância de programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e Cozinha Solidária para o enfrentamento da fome em todo o País.

O PAA tem como objetivos promover o acesso à informação e incentivar a agricultura familiar, por meio da compra de alimentos produzidos e destinação às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, além das atendidas pela rede socioassistencial, equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.

Desta forma, o programa promove a inclusão produtiva dos agricultores familiares e garante a segurança alimentar da população em situação de vulnerabilidade. Ele é executado por estados e municípios, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Conab.

Piana destacou o apoio do Governo do Estado aos pequenos produtores, com linhas de financiamento e auxílio direto com o Coopera Paraná, o Compra Direta Paraná e o Renda Agricultor Familiar, além de programas como o Banco de Alimentos – Comida Boa, que promove a distribuição de alimentos para instituições sociais, e dos Restaurantes Populares, que auxilia grandes municípios com alimentação de baixo custo.

Apenas no Compra Direta, por exemplo, deverão ser contratadas 185 Associações e Cooperativas, de todas as regionais do Estado, totalizando um investimento de R$ 77 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Nos próximos 12 meses serão entregues 63 gêneros, de 10 grupos: arroz, complementos, farinhas, feijão, frutas, hortaliças, legumes, ovos, pão, polpas e sucos, totalizando 8.300 toneladas.

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“Além dos nossos programas de apoio aos agricultores, grande parte da alimentação das nossas escolas é adquirida do pequeno produtor, buscando ajudar e incentivar a sua produção. Também apoiamos diretamente políticas sociais que fortalecem a segurança alimentar dos paranaenses”, afirmou. “O Banco de Alimentos – Comida Boa, da Ceasa Paraná, que aproveita dezenas de toneladas por mês para fazer com que esse alimento chegue às instituições sociais com qualidade, é outro exemplo de sucesso”.

Ele também ressaltou os investimentos em infraestrutura para possibilitar o aumento tanto de produção quanto de renda ao pequeno produtor. “Temos o programa de estradas rurais, diminuindo o custo e fazendo com que os produtos cheguem ao mercado com qualidade e preço justo. Não é possível um Estado que é o supermercado do mundo ter gente que passa fome ou se alimenta em condições precárias. Com a união de esforços, acredito que podemos fazer ainda mais”, acrescentou o governador em exercício.

“Segurança alimentar não tem ideologia. Barriga vazia não é aceitável, principalmente em um País como o nosso e em um estado como o Paraná, com terras fantásticas, clima extraordinário e um povo trabalhador. Nós temos os melhores índices com relação ao atendimento da segurança alimentar”, salientou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.

O secretário também destacou o avanço em relação à construção do PAA indígena no Estado. “Foram investidos R$ 1,5 milhão e agora mais um repasse de R$ 2 milhões para a continuidade desse programa. Teremos mais recursos para o combate à fome dentro desse grande programa que é o PAA”, finalizou.

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O superintendente regional da Conab no Paraná, Valmor Bordin, explicou que o evento tem como objetivo fazer com que cozinhas solidárias se habilitem junto ao MDS e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para terem acesso a políticas públicas.

“O registro é apenas um cadastro feito pelas entidades. Já quando ela é habilitada passa a contar com toda a documentação necessária para acessar políticas públicas. Das 80 cozinhas solidárias registradas no Paraná, apenas 23 são habilitadas junto ao MDS para acesso às políticas públicas. Isso é pouco”, comentou Bordin. “Por isso provocamos essa reunião para que haja um avanço e que mais cozinhas possam ser habilitadas.”

Durante todo o dia, estão programadas oficinas e momentos de interação entre técnicos e entidades envolvidas, finalizando em um grupo de trabalho para auxiliar que novas cozinhas solidárias possam ser habilitadas no Paraná.

PRESENÇAS – Participaram do evento o presidente da Ceasa Paraná, Éder Bublitz; o deputado federal Elton Welter; os deputados estaduais Professor Lemos e Luciana Rafagnin; o presidente da Fetaep, Alexandre Leal dos Santos; a superintendente Federal do Desenvolvimento Agrário no Paraná, Leila Klenk; a secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social, Lilan Rahal; e o secretário de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba, Leverci Silveira Filho.

Fonte: Governo PR

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