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Balé Teatro Guaíra se apresenta em Apucarana e Arapongas neste fim de semana

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A companhia Balé Teatro Guaíra (BTG) chega à região Norte do Estado neste fim de semana para apresentações gratuitas em Apucarana e Arapongas, como parte da programação especial da 14ª edição da Mostra Paranaense de Dança. Para quem nunca acompanhou um espetáculo do grupo, esta é a chance de assistir a duas coreografias do repertório: “Piá”, de Alex Soares, e “V.I.C.A.”, de Liliane de Grammont.

Os bailarinos se apresentam no Cine Teatro Fênix de Apucarana, sexta (26), e no Cine Teatro Mauá de Arapongas, domingo (28). As apresentações são abertas ao público em geral e com entrega antecipada de convites.

Em Apucarana, além da apresentação, o Balé Teatro Guaíra recebe alunos da rede municipal de ensino para um ensaio didático na tarde do dia 26, com a ideia de integrar os jovens estudantes no universo da dança, despertar o interesse e, futuramente, formar novas plateias. O ensaio, assim como o espetáculo da noite, será acessível em libras e audiodescrição.

ESPETÁCULOS – “V.I.C.A”, o acrônimo que dá título à peça do Balé Teatro Guaíra, significa Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, características do mundo pós-moderno e exacerbadas com a pandemia da Covid-19. O espetáculo questiona o que se quer daqui para frente e propõe reflexão sobre a humanidade no tempo presente. Em meio a um mundo confuso, saído de uma pandemia, a coreógrafa Lili de Grammont e a companhia revelam que a arte pode ser uma estratégia de conexão.

“PIÁ” destaca um dos traços que mais define o brasileiro: a mestiçagem. Brasileiros podem ter qualquer aparência, podem pertencer a qualquer etnia e, com frequência, são confundidos com outras nacionalidades quando estão no Exterior. Piá, por definição, são os filhos de etnia indígena ou mestiços de brancos com índios, mas em Curitiba as pessoas chamam-se carinhosamente, umas às outras, de “piá”. De origem tupi-guarani, “piá” era a forma utilizada pelas mães indígenas para chamar seus filhos e filhas e significa “coração”. “Piá” de Alex Soares abre caminhos para a percepção de uma identidade mestiça carregada de afeto, no melhor sentido do tão sonhado Brasil, que se une e se define a partir das diferenças.

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MOSTRA – As apresentações e seletivas da 14ª edição da Mostra Paranaense de Dança chegam a diversas cidades do Estado carregadas de simbolismo, e representam a volta da dança aos palcos, após o tempo de reclusão durante a pandemia.

“Para os jovens bailarinos, escolas e academias de dança, o retorno da Mostra Paranaense de Dança, que reúne as mais diversas linguagens da dança, em formato presencial, é a grande notícia”, afirma Simone Bönisch, coordenadora da Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra (ABABTG), entidade que organiza o evento. “Chegamos à 14ª edição muito felizes e com grande responsabilidade. Queremos celebrar a dança do Paraná e de estados vizinhos com todas as nossas forças”, acrescenta.

As seletivas para a Mostra Paranaense de Dança 2023 acontecem no formato de espetáculos a serem prestigiados pelo público, com a presença de uma banca de avaliadores, que vai selecionar os trabalhos que farão parte da mostra final, que acontece dias 9 a 11 de junho, quando os selecionados serão levados ao palco do Guairão.

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PROJETO – Promovido por meio da Lei de Incentivo à Cultura, tem como instituição beneficiada o Hospital Pequeno Príncipe, o apoio das prefeituras de Ponta Grossa, Guarapuava, Campo Mourão, Foz do Iguaçu, Toledo, Dois Vizinhos, Apucarana e Arapongas, Parque Tecnológico Itaipu, Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura de Curitiba, PalcoParaná, Centro Cultural Teatro Guaíra, Secretaria de Estado da Cultura do Paraná; patrocínio das empresas Camagril, Nórdica Veículos, Grupo Pegoraro, Plast & Pack, Pavi Serviços Ambientais, Fuga Couros, Stampa Food, Aços Continente, ACSO, Ferragens Negrão, Transportes Treméa e Londrisaúde; e a realização da Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra, Ministério da Cultura e Governo Federal – Brasil, união e reconstrução.

Serviço

Espetáculo do Balé Teatro Guaíra com as coreografias “V.I.C.A. / Piá”

Apucarana – 26 de maio – Cine Teatro Fênix (Av. Curitiba, 1215), às 20h.

Evento gratuito: ingressos antecipados no dia e no local, a partir das 19h.

Acessível em libras e audiodescrição

Arapongas – 28 de maio – Cine Teatro Mauá (Rua Uirapuru, 55), às 18h.

Evento gratuito: ingressos antecipados na Biblioteca Municipal Machado de Assis (Rua Mutum, s/n), dos dias 22 a 26, das 8h às 18h, e no Cine Teatro Mauá, no dia 28, a partir das 17h.

Seletiva com grupos de dança locais

Apucarana – Cine Teatro Fênix, dia 27, às 20h; e dia 28, às 18h

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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