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IDR-Paraná reúne agricultores e incentiva cultivo de orgânicos na Expoingá 2023

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Aconteceu nesta terça-feira (9), no AgroMuseu, espaço do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) na Expoingá, o Encontro de Agricultura Orgânica, com o tema “Produção Orgânica: o que é e como obter a certificação”. Organizado pelo instituto, em parceria com Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento, a Sociedade Rural de Maringá, a prefeitura de Maringá e o programa Paraná Mais Orgânico, o evento contou com mais de 80 participantes, entre agricultores, técnicos, alunos e professores.

A produção orgânica não envolve apenas alimentos livres de agrotóxicos, mas contempla todo um sistema que exige cuidado para que o agricultor possa conquistar o certificado. O passo a passo necessário para que ocorra a transição de uma propriedade convencional para orgânica e os detalhes da legislação sobre certificação foram alguns dos temas discutidos no evento. Diferentes programas do Governo apoiam a produção de orgânicos e abrem caminhos para a alimentação saudável chegar à população. 

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, participou da abertura do evento e reforçou o esforço do Estado para garantir políticas públicas que incentivem o agricultor convencional mudar para produção agroecológica. Ele citou o Programa Estadual de Alimentação Escolar (PEAE), o Compra Direta Paraná e o apoio do IDR para cultivo e do Tecpar para classificação adequada.

“Temos um desafio de oferecer 100% de produtos orgânicos na merenda escolar para os mais um milhão de alunos da rede pública até 2030. Os esforços precisam ser intensificados para que este desafio seja viável. É preciso pensar em geração de valor para o produto limpo orgânico para incentivar que cada vez mais produtores se interessem pela agroecologia”, afirmou.

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Ortigara também frisou que o mundo está se voltando para uma agricultura mais natural, sustentável. “É um caminho sem volta. Precisamos aproveitar essa fatia crescente e unir forças pra oferecer um alimento isento de produtos químicos aos paranaenses”, disse.

Natalino Avance de Souza, diretor-presidente do IDR-Paraná, falou da pressão do mercado por alimentos mais saudáveis e sobre as ações dos técnicos do IDR-Paraná em orientar e criar mecanismos para gerar renda ao pequeno agricultor. “Temos um estado que ainda tem margem para crescer em produção orgânica, mesmo sendo referência no Brasil. Temos capacidade para aumentar o número de produtores certificados. Este evento foi uma ótima oportunidade para discutir um novo modo de produzir, gerar renda e fazer uma agricultura mais sustentável”, disse.

AÇÕES – O Paraná é referência em produção orgânica no Brasil. Com 3.768 produtores certificados, o estado é líder em nacional, segundo os dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O segundo lugar fica com o Rio Grande do Sul que possui 3.749 certificados. Os dados são do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, atualizado em maio de 2022.

O IDR-Paraná atua de maneira intensiva para incentivar a produção e o consumo de orgânicos. Com diversas ações, investe em orientação para que o agricultor possa conquistar a certificação e trabalha para fortalecer a comercialização destes produtos, garantindo renda ao agricultor.

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O treino-visita é um dos exemplos de capacitação organizada pelo instituto. Funciona como uma iniciação dos agricultores na produção orgânica. Cada uma das etapas do cultivo é implantada em uma propriedade e é replicada na sequência pelos demais produtores, que são acompanhados pelos extensionistas individualmente. Durante o ano, grupos de produtores participam de encontros com técnicos para discutir aspectos da produção orgânica. As reuniões são mensais e os extensionistas também realizam visitas, semanalmente, nas propriedades dos participantes.

Pensando na comercialização, uma das ações desenvolvidas pelo IDR é o projeto Cestas Solidárias, que incentiva a venda direta dos agricultores. Também conhecido como “circuito curto”, o projeto cria grupos de consumidores que recebem, semanalmente, cestas com produtos orgânicos diretamente dos produtores. Além de qualidade, as hortaliças, legumes e frutas das cestas solidárias, muitas vezes, têm preços menores do que os valores de mercado. Os consumidores economizam e ainda contribuem para melhorar a renda de produtores familiares.

O valor médio para das cestas, atualmente, tem ficado em torno de R$ 150,00 e cada consumidor recebe duas sacolas por semana. Quem estiver interessado em participar do projeto deve entrar em contato com a Estação de Pesquisa em Agroecologia do IDR-Paraná pelo telefone (41) 3544-8110 ou pelo e-mail cestassolidariascpra@gmail.com. Para os consumidores é possível a entrada em grupos já existentes ou a formação de novos grupos com pelo menos 15 participantes.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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