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PIB do agronegócio deve crescer 10,9% em 2023, segundo o Ipea

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) está projetando um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio da ordem de 10,9% agora para 2023.

O PIB do agronegócio é uma medida da produção econômica gerada pelas atividades relacionadas ao agronegócio em um determinado período. Ele inclui não apenas a produção agrícola e pecuária, mas também toda a cadeia produtiva que envolve o processamento, transporte, armazenamento e comercialização desses produtos.

Esse crescimento projetado, segundo o Ipea, deverá ser puxado pela alta de 13,4% na produção vegetal (com previsão de expressivas altas esperadas pela Companhia Nacional de Abastecimento para as produções de soja e milho) e de 2,6% na produção animal (em função do bom desempenho na produção de bovinos e de suínos).

O agronegócio é um setor importante para a geração de empregos e renda no país, especialmente em áreas rurais e o PIB do agro é um indicador relevante para medir essa importância. De acordo com dados do IBGE, em 2020, o PIB do agronegócio brasileiro cresceu 4,4% em relação a 2019, representando cerca de 21,4% do PIB total do país.

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Além disso, o agro fez do Brasil um dos principais produtores e exportadores mundiais de diversos produtos agrícolas, como soja, café, açúcar, carne bovina, entre outros, o que contribui para o superávit da balança comercial brasileira.

O agronegócio é a junção de inúmeras atividades que envolvem, de forma direta ou indireta, toda a cadeia produtiva agrícola ou pecuária.
O agronegócio envolve todas as atividades da cadeia agroindustrial: antes da porteira (sementes, defensivos, máquinas e implementos), dentro da porteira (agropecuária básica ou primária), e depois da porteira (indústria e serviços), envolvendo o processamento, a distribuição e o consumo.

Em 2019, segundo o Cálculo do PIB do Agronegócio Brasileiro, divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a participação de cada segmento do agronegócio foi de: insumos (4,8%); produção agropecuária básica ou primária (24,1%), agroindústria (29,8%) e agrosserviços (41,2%).

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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