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Em 100 dias, Celepar cria ferramentas para finanças públicas, educação e negócios

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A Celepar, empresa de tecnologia pública do Paraná, definiu como foco em 2023 duas frentes de atuação: renovação do portfólio de produtos e expansão do apoio aos municípios. E nos primeiros 100 dias deste ano implementou novas ferramentas em direção a estas metas.

“Estamos criando um ecossistema de novos serviços para os cidadãos”, diz o CEO da Companhia, Gustavo Garbosa. “O foco é proteção de dados, internet das coisas e inteligência artificial, com oferta de produtos e serviços de referência para saúde, educação, segurança e agricultura”.

O novo portfólio, acrescenta ele, tem como grandes iniciativas as finanças públicas e inteligência artificial. No primeiro pilar, a Celepar montou um novo serviço para agilizar os pagamentos feitos por órgãos públicos em meios digitais, inclusive com prestação de contas automática. Na prática, um ente público pode pagar com agilidade todos os serviços de recapeamento asfáltico, por exemplo, e gerar automaticamente a prestação de contas no modelo exigido pelos órgãos de controle.

Na área de inteligência artificial, a empresa implantou soluções para a Secretaria de Educação. Uma delas possibilita que os professores façam a chamada usando o celular, que reconhece os alunos por biometria facial. Essa tecnologia economiza tempo do docente em sala de aula e torna a presença escolar mais fidedigna, além de devolver aproximadamente 15 horas anuais em cada disciplina graças à agilidade proporcionada, reduzindo o que antes levava entre 7 a 10 minutos para apenas 30 segundos.

A companhia desenvolveu a ferramenta seguindo os padrões mais avançados de privacidade e segurança de dados. O primeiro passo acontece no início do ano letivo. A administração da escola ou os professores fazem o cadastro de fotos de cada aluno da instituição pelo aplicativo Escola Paraná, a Biometria.

Após o cadastro biométrico, os professores já conseguem fazer a chamada em sala com o aplicativo Escola Paraná Professores ou o Registro de Classe Online (RCO Web), ambos com desenvolvimento da Celepar. São tiradas entre quatro e cinco fotos da turma, e a presença é concedida de forma cumulativa para cada registro fotográfico, apresentando ao professor o número de estudantes reconhecidos em cada foto.

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O processo leva em torno de cinco segundos por foto, e então a lista de presença é apresentada ao professor, que pode alterá-la, caso algum aluno não tenha sido reconhecido. Essa tecnologia já está presente em cerca de 1,6 mil escolas estaduais e a previsão é que chegue até 2 mil em julho deste ano.

Também na educação, a companhia disponibilizou a tecnologia para o Olho Vivo, programa do Governo do Estado que utiliza a inteligência artificial para captar dados e imagens por meio de câmeras instaladas em torres de segurança em escolas. Como projeto-piloto, ele foi implantado no Colégio Cívico-Militar Ermelino de Leão, em Curitiba, para avaliação de viabilidade.

A partir das informações coletadas pelas câmeras, é possível medir comportamentos e situações que possam representar risco à integridade dos alunos e servidores da rede de ensino estadual.

O Olho Vivo, inclusive, poderá ser desdobrado para outras áreas de governança, como trânsito, pois será possível reconhecer placas veiculares com informações integradas aos boletins de ocorrência. O sistema possibilitará monitorar veículos em situações irregulares e dar suporte a ações integradas de prevenção, reduzindo a criminalidade e furtos de veículos.

OUTRAS INICIATIVAS – A Celepar implantou uma plataforma para fazer a gestão de empréstimos consignados, facilitando a vida dos servidores. Outra ferramenta agiliza o monitoramento e gerenciamento da merenda escolar, ajudando a fiscalizar a alimentação das crianças e assegurar a qualidade das refeições oferecidas aos alunos.

A Companhia também criou uma plataforma atrair novos investimentos aos municípios, fomentando e economia, gerando emprego e renda. Com a Citymatch, tantos as prefeituras quanto as empresas poderão cadastrar dados em um sistema integrado. No caso dos municípios, serão cadastradas informações como incentivos fiscais, disponibilidade de terrenos e galpões para instalação de empresas, o nível de qualificação da mão de obra da cidade, entre outras.

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Já as empresas vão registrar o que precisam para operar, como quantidade de empregados, o tamanho do imóvel, entre outras necessidades.

Toda essa operação por meio do Citymatch vai ser supervisionada pela Invest Paraná, agência de captação de negócios do Governo, vinculada à Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Serviços.

Outro produto elaborado pela companhia é a TV Corporativa Celepar, pensada para instituições que buscam uma forma de comunicação direta com seu público. Através de displays instalados em locais estratégicos, as prefeituras podem transmitir informações importantes, notícias e até mesmo campanhas, como de vacinação.

TURISMO – O compromisso com uma das metas do Governo do Estado em fomentar o turismo paranaense também foi abraçado pela Celepar. Na Smart City Curitiba deste ano, a companhia firmou um termo de cooperação para o desenvolvimento de um aplicativo que conectará atrações disponíveis no turismo em Curitiba e Região Metropolitana com os visitantes, sejam eles do próprio Paraná, de outros locais do Brasil ou do Exterior. Isso estimulará o ambiente local como restaurantes, praças e museus.

CIBERSEGURANÇA – Outro pilar definido pela Celepar é tornar os serviços já desenvolvidos, e também os que serão lançados, ainda mais seguros. A empresa investirá cerca de R$ 40 milhões nos próximos cinco anos em segurança às informações dos cidadãos, contemplando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A cibersegurança é importante para serviços de tecnologia pública porque esses serviços geralmente trabalham com informações confidenciais e sensíveis dos cidadãos, tais como dados pessoais, informações financeiras, registros de saúde e outros tipos de dados que precisam ser protegidos.

Fonte: Governo PR

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ExpoLondrina amplia acesso de produtores rurais à meliponicultura e apicultura

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O Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) participou do 2° Encontro Regional de Meliponicultura e Apicultura nesta terça-feira (8). O evento faz parte da programação da Smart Farm Via Rural, espaço da Seagri na ExpoLondrina. O encontro apresentou as boas práticas de produção e pós-produção do mel e derivados, com foco na qualidade e segurança dos produtos.

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) e o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná) esclareceram diversas questões relacionadas ao tema, possíveis dúvidas dos produtores.

O diretor de Defesa Agropecuária da Adapar, Renato Blood, destacou a importância da comunicação entre apicultores. “A apicultura, atividade vital para a polinização e produção de mel, enfrenta desafios cada vez maiores, especialmente devido aos impactos dos defensivos agrícolas nas colônias de abelhas. A comunicação entre os apicultores surge como um ponto crucial para garantir a proteção das abelhas e minimizar os danos causados por essas substâncias químicas” disse.

Em uma das palestras, a técnica da Adapar Késia do Santos Benedito levou informações sobre o cadastro de meliponários e apiários na Adapar. Ela explicou como fazer o cadastro na área rural e urbana, quais produtores devem fazê-lo e quais documentos devem ser apresentados.

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Além disso, Késia destacou a importância e benefícios de emitir a Guia de Transporte Animal (GTA) para rastreabilidade, segurança e garantia de sanidade dos animais transportados.

Renan Barzan, gerente regional do IDR-Paraná de Londrina falou da importância e o objetivo do evento. “Nosso objetivo é trazer conhecimento, trazer novas tecnologias, um olhar sobre a produção sustentável. Esse é o espaço para essa troca de experiências para que a gente possa ter um melhor desenvolvimento dessas atividades no Paraná”, afirmou.

O tema “Boas práticas de colheita, armazenamento e comércio dos meles e derivados da abelhas nativas” foi apresentado pelo técnico do IDR-Paraná Marlon Thiago Hadzluck. O foco foi o manejo da apicultura. Ele explicou a diferença entre cada uma das abelhas sem ferrão e quais culturas elas mais beneficiam com a polinização. Abordou, ainda, as novas normas para criação de abelhas e a importância delas para a agropecuária de todo o mundo.

Marlon explicou também quais são as formas e cuidados para extração e armazenamento de mel e como isso pode interferir no produto final; como as diferentes formas de envasar e apresentar o produto influenciam na credibilidade do cliente; deu dicas para fazer boas vendas e mostrou as diferentes opções de produtos derivados do mel.

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O evento também contou a palestra da médica veterinária Priscila Lima Magarotto de Paula, representando a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Londrina, que apresentou o tema “Regularização das agroindústrias de mel: papel do serviço de inspeção municipal no comércio local”.

A programação contou ainda com a palestra do engenheiro agrônomo do Senar-PR Cléber Henrique de Oliveira com o tema “Diversificação de renda na apicultura”.

Fonte: Governo PR

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