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Polícia Penal avança nas ações de reinserção dos detentos e em melhorias estruturais

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A Polícia Penal do Paraná obteve diversos avanços no cumprimento das metas estabelecidas para os primeiros meses do ano. Entre os destaques estão novos convênios e parcerias que amplificam as oportunidades de ressocialização para as pessoas privadas de liberdade e a qualificação e especialização para os policiais penais.

Nos primeiros 100 dias desta segunda gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior também avançaram as melhorias físicas estruturais, uma grande conquista para a instituição.

Na Cadeia Pública de Medianeira, no Oeste, uma parceria entre a Polícia Penal do Paraná e o Conselho da Comunidade viabilizou a criação de duas salas de aula com aporte tecnológico, equipadas com quatro computadores e um Kit Educatron, com o intuito de proporcionar um ambiente de ensino apropriado para os presos da unidade.

O Kit Educatron foi fornecido pela secretaria estadual da Educação, uma ferramenta tecnológica que permite ao professor a utilização de conteúdo multimídia como complemento às estratégias pedagógicas, para potencializar a aprendizagem dos alunos.

As salas de aula ofertam as modalidades de ensino presencial e a distância, ampliando as atividades educacionais já oferecidas na Cadeia Pública de Medianeira.

“Foram diversas as melhorias já implementadas. Construções, reformas, vagas de trabalho para os detentos que estão prestando serviço às comunidades. Isso atende não só a questão social de reinserção, mas também traz econômica para o Estado, pois quando o custodiado trabalha está ajudando no custo da pena dele. Nos primeiros 100 dias já podemos afirmar que temos o equivalente a um ano de trabalho concluído”, disse o diretor-geral da Polícia Penal, Osvaldo Messias Machado.

Na Penitenciária Estadual de Londrina III (PEL3), no Norte do Estado, novas salas de aula abriram mais vagas de estudo para aproximadamente 300 pessoas privadas de liberdade. O coordenador regional de Londrina, Reginaldo Peixoto, salientou que o incentivo à educação é uma das premissas do trabalho e colabora para a reintegração dos presos à sociedade.

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“O trabalho conjunto desenvolvido entre corpo docente e os setores de segurança vem se mostrando muito positivo para os resultados de ressocialização”, enfatizou.

Já na Penitenciária Central do Estado – Unidade de Segurança (PCE-US), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, as obras foram de ampliação e reforma da enfermaria e da estrutura de controle de presos, com 100% da mão de obra dos presos, supervisionados por servidores da unidade.

A PCE-US tem atualmente capacidade de alojar 1.700 detentos e é considerada a unidade mais antiga do Paraná, abrigando a maior população de pessoas privadas de liberdade.

Em média, a enfermaria da unidade faz o atendimento diário de 70 pacientes. Com a reforma do setor, a equipe de saúde assegura um maior aproveitamento nos atendimentos, em melhores instalações e ambiente humanizado.

Também foi modernizado a o Sistema de Controle de Presos, local onde acontecem as entradas e saídas das pessoas privadas de liberdade. Neste espaço, são feitas a identificação do preso e a revista quando ele dá entrada na unidade ou quando necessita sair em situação de transferências ou para atividades extermas, como atendimento médico ou judicial.

No antigo sistema, o policial penal tinha contato direto com o detento, o que poderia ocasionar situações de vulnerabilidade para o servidor. Agora, com a ampliação do setor, ele se tornou mecanizado, e o policial penal não tem contato com o custodiado, podendo exercer as atividades de forma mais segura.

Há dois portões por acionamento a cabo e outros 3 portões por acionamento elétrico que dão acesso à pequenas áreas, separadamente, além de um portal detector de metais dentro no ambiente da carceragem, por onde o preso passa no momento da chegada de escolta.

Integrante da regional administrativa de Guarapuava, no Centro-Sul, a Cadeia Pública de Laranjeiras do Sul foi reinaugurada. A unidade passou por melhorias estruturais com o intuito de ampliar a qualificação profissional dos servidores e dar oportunidade aos custodiados com condições adequadas para reinserção social, por meio da oferta de cursos profissionalizantes, estudo e desempenho de atividades laborais.

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O coordenador regional de Guarapuava e chefe regional de Cadeias, Marcos Antonio de Paula, disse que as mudanças trazem modernidade e segurança no desempenho das funções dos servidores da Polícia Penal. Segundo ele, as reformas e melhorias nas unidades prisionais estão acontecendo por todo Estado e são fundamentais para que o desempenho das funções desses profissionais ocorra de maneira ágil e segura.

“Na Cadeia Pública de Laranjeiras do Sul, a reforma modernizou e ampliou a qualidade de atendimento ao preso. Agora, as 88 vagas estão prontas para receber os custodiados, que têm a oportunidade de cumprir suas penas em um ambiente apropriado e com acesso aos projetos de ressocialização ofertados pela instituição”, explicou.

No Oeste do Estado, as pessoas privadas de liberdade da Cadeia Pública de Marechal Cândido Rondon contam agora com uma biblioteca e uma sala de aula de formação educacional. A construção foi feita pelos próprios custodiados, por meio do programa de remição de pena, que prevê a redução de um dia a cumprir a cada três dias de trabalho.

“Agora, estas pessoas têm a oportunidade de realizar cursos de educação de nível básico, fundamental e médio, graduação e cursos de qualificação profissional em um espaço apropriado, com uma sala totalmente equipada”, destacou o gestor da Cadeia Pública de Marechal Cândido Rondon, Paulo Roberto Lorenz.

ATIVIDADE EDUCACIONAL – Atualmente, cerca de 57% dos custodiados pela Polícia Penal do Paraná desenvolvem alguma atividade educacional ou curso de qualificação profissional. Somente nos cursos de iniciação e qualificação profissional são 12.409 matriculados.

Além destes, são ofertados cursos técnicos, de alfabetização, ensino fundamental I e II, ensino médio, ensino superior e preparatórios para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA) e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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