NOVA AURORA

PARANÁ

Ensino superior do Paraná está entre os mais bem avaliados do Brasil

Publicado em

O Paraná está entre os estados mais bem posicionados no Conceito Preliminar de Curso (CPC) e no Índice Geral de Cursos (IGC), referentes a 2021. Os dois indicadores fazem parte do ciclo de resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), calculados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

O Enade 2021 avaliou 30 tipos de cursos em diferentes áreas do conhecimento.

O CPC e o IGC são dois dos quatro indicadores que avaliam a qualidade da educação superior no Brasil. Em ambos, o ensino superior paranaense figura entre os mais bem avaliados. O resultado do IGC, por exemplo, classifica as instituições com notas de 1 a 5, a partir de uma média ponderada trienal de cursos de graduação e de pós-graduação, levando em conta outras avaliações e índices, além do Enade.

O Paraná está em quarto lugar entre os estados com o maior número de cursos no top 20% nacional do CPC, somando 149 graduações nesse estrato da avaliação, atrás apenas do Rio Grande do Sul (210 cursos), de Minas Gerais (217 cursos) e São Paulo (294 cursos), nessa ordem.

No top 20% do IGC, o Paraná ocupa a quinta posição, com 29 instituições entre as melhores classificadas. Nesse grupo estão Rio de Janeiro (34), Rio Grande do Sul (36), Minas Gerais (61) e São Paulo (80), respectivamente.

AVALIAÇÃO – O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destaca a importância desses indicadores como instrumentos de avaliação da qualidade da educação superior.

“Esses índices demonstram o desempenho dos estudantes no Enade e avaliam o corpo docente, a infraestrutura, os recursos didático-pedagógicos e outros aspectos da educação superior”, afirma o gestor, destacando que as métricas subsidiam o reconhecimento e o recredenciamento de instituições de ensino.

Leia Também:  Paraná terá voo direto para Assunção, no Paraguai, a partir do Aeroporto Afonso Pena

Além de auxiliar na definição de políticas públicas e avaliações institucionais, os resultados do CPC e IGC são utilizados como critérios em processos de supervisão e regulação da educação superior brasileira e autorização para oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).

Os indicadores também servem como requisitos para a implementação de programas federais, alguns desenvolvidos pelas universidades estaduais do Paraná, como o Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (Pibid).

SISTEMA ESTADUAL – As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (UENP) estão na faixa 4 do IGC. Líderes no Estado, UEL, UEM e Unioeste figuram também entre as 30 instituições de ensino superior mais bem classificadas do Brasil, nessa faixa. A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) está na faixa 3, atendendo plenamente aos critérios de qualidade do MEC.

Ao todo, foram avaliadas 2.012 instituições brasileiras de ensino superior para o Índice Geral de Cursos. No CPC, foram avaliados 629 cursos paranaenses de graduação, sendo 281 de instituições públicas. Nesse contexto, as universidades estaduais do Paraná somam 167 cursos, o que representa 26,55% do total de graduações avaliadas em todo o Estado, entre bacharelados, licenciaturas e tecnológicos.

Juntas, as estaduais somam 50 cursos no top 20% nacional do CPC, com destaque para Unicentro, UEM e Unespar, com 14, 12 e 11 cursos entre os melhores avaliados, respectivamente. No top 20% nacional do IGC estão em destaque UEL, UEM, Unioeste, Unicentro e UEPG.

Leia Também:  Agentes de crédito participam de capacitação para expandir atendimento no Sul e Sudoeste

CURSOS – No CPC, 113 cursos das instituições ligadas ao Governo do Paraná alcançaram desempenho nas faixas 4 e 5, que colocam os cursos e as universidades estaduais paranaenses como referência de qualidade e excelência no ensino. Os cursos de licenciatura em Música e bacharelado em Química da UEL e os cursos de bacharelado em Ciências Biológicas e em Ciências Sociais da UEM obtiveram nota 5, no CPC.

O curso de licenciatura em História da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), ofertado no campus avançado de Coronel Vivida, na região Sudoeste do Paraná, figura como o terceiro mais bem avaliado do Brasil, na faixa 4 do CPC. Já o curso de licenciatura em Matemática da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), no campus de Apucarana, no Vale do Ivaí, ocupa o quarto lugar nacional na faixa 3 (CPC contínuo), nota considerada satisfatória.

ÍNDICES – O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um indicador de qualidade dos cursos de graduação. No cálculo, são considerados: o Conceito Enade (desempenho dos alunos na prova do exame); o valor agregado pelo curso, medido pelo Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD); o corpo docente (informações do Censo Superior sobre o percentual de mestres, doutores e regime de trabalho); e a percepção dos estudantes sobre o processo de formação.

O cálculo do Índice Geral de Cursos (IGC) leva em conta: a média do CPC, considerando o último ciclo do Enade; média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na avaliação mais recente; e a distribuição dos estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior (graduação ou pós-graduação stricto sensu).

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Com apoio do Proesporte, equipes de futsal feminino disputam a Taça Brasil em Londrina

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Governador destaca atuação conjunta entre Estado e municípios na posse da AMP

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA