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Cooperados iniciam Programa de Certificação de Conselheiros

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Cooperados iniciaram nesta semana as aulas do Programa de Certificação de Conselheiros, desenvolvido pela Copacol em parceria com o Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) e o ISAE Brasil (Instituto Superior de Administração e Economia). A ação capacita produtores e os prepara para exercer cargos nos Conselhos de Administração e Fiscal da Cooperativa.

As irmãs Veronica e Verena Voss, de Nova Aurora, já estão assumindo as atividades na propriedade do pai – onde possuem suinocultura e agricultura. O interesse em participar mais ativamente das decisões da Cooperativa surgiu quando ainda faziam o programa Herdeiros do Campo. “Eu sempre tive esse interesse em participar das ações da Copacol. E nos foram apresentadas as oportunidades que temos estando mais atuantes na Cooperativa. Além disso, ainda são poucas as mulheres em cargos de gestão no nosso setor, e isso me influenciou muito mais a participar. Sem contar que somos o futuro da Copacol, precisamos estar atentos com o que está acontecendo e prontos para assumir nosso lugar também neste espaço”, destaca Veronica.

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Entre os assuntos discutidos durante o Programa estão cooperativismo, liderança, gestão de conflito e projetos, governança e planejamento estratégico. O módulo apresentado essa semana foi sobre direito cooperativista. “Esse treinamento capacita os cooperados a entender melhor os aspectos legais que envolvem o cooperativismo: como funciona, os órgãos envolvidos, quais os direitos e obrigações. Cooperar é um ato de cidadania e quem está envolvido nesse meio deve entender e debater esse conjunto de normas e regras que existem. Esses cooperados estarão capacitados a aumentar sua proficiência na atuação como gestores e tomadores de decisão”, destaca o instrutor Paulo Renato Fernandes.

De acordo com a assessora de Cooperativismo da Copacol, Elizete Dal Molin, além de oferecer uma capacitação aos produtores, que podem aplicar os ensinamentos no dia a dia na propriedade, essa é também uma oportunidade para a Cooperativa estar mais próxima de seus cooperados. “Nessa turma em especial temos a participação de muitos jovens. Isso mostra que a base que viemos formando ao longo dos anos com os nossos programas – como o Conecta, Coopera, Herdeiros do Campo, CooperJovem e CooperJúnior – vem dando resultado. Esses cooperados estão se aprofundando ainda mais nos conhecimentos cooperativistas e fazendo esse programa de certificação. É uma formação continuada onde eles estão se atualizando. Para eles, assim como para a Cooperativa, é algo muito positivo”.

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Essa é a sexta turma do Programa, que conta com 35 participantes e terá nove módulos que vão até novembro.

Da Assessoria

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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