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Índice global de preços dos alimentos cai pelo 6º mês em setembro

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O índice global de preços de alimentos, apurado pela agência das Nações Unidas (FAO), caiu pelo sexto mês consecutivo em setembro. O índice recuou das máximas de todos os tempos registradas no início deste ano, quando foi impulsionada pela guerra na Ucrânia. 

Conforme a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), o índice de preços, que acompanha as commodities alimentares mais negociadas globalmente, teve média de 136,3 pontos no mês passado frente aos 137,9 revisados em agosto. Anteriormente o número de agosto era colocado em 138,0.

No mês de março, o índice registrou um recorde de 159,7 em março. O índice em setembro ficou 5,5% superior ao do mesmo período do ano passado. 

Ainda segundo a FAO, a queda mais recente refletiu a redução mensal de 6,6% nos preços do óleo vegetal, que caíram devido ao aumento da oferta e a baixa nos preços do petróleo. 

Os preços do açúcar, laticínios e carnes caíram menos de um ponto percentual. Já os cereais registraram alta subindo 1,5% no mês de setembro, com os preços do trigo subindo 2,2%. Os valores do arroz também subiram, com alta de 2,2%. 

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Fonte: AgroPlus

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Mercado do boi gordo mantém tendência de alta com demanda aquecida

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O mercado físico do boi gordo apresentou firmeza nos preços ao longo da última semana, refletindo o bom desempenho do escoamento da carne no atacado. Estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram encurtamento das escalas de abate, o que favoreceu a valorização da arroba. A demanda consistente, tanto no mercado interno quanto no externo, tem sido o principal fator de sustentação dos preços.

As exportações seguem aquecidas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne bovina. O fluxo positivo dos embarques mantém o setor em uma posição estratégica, especialmente diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que podem gerar novas oportunidades para a carne brasileira. O cenário internacional reforça a competitividade do produto nacional, impulsionando a valorização da arroba no mercado interno.

No dia 13 de março, as cotações da arroba do boi gordo refletiram essa tendência de valorização. Em São Paulo, o valor manteve-se estável em R$ 310,00. Já em Goiás e Mato Grosso do Sul, houve alta de 1,72%, com a arroba negociada a R$ 295,00. Em Minas Gerais, o mercado registrou queda de 3,91%, fixando o preço em R$ 295,00. Mato Grosso permaneceu com preços inalterados em R$ 300,00, enquanto em Rondônia a arroba seguiu estável em R$ 265,00.

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No mercado atacadista, a elevação nos preços reflete o desempenho positivo do consumo na primeira quinzena de março. O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, apresentando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro registrou valorização de 2,72%, sendo negociado a R$ 18,50 o quilo. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de uma possível desaceleração no consumo, em razão da menor circulação de renda entre os consumidores.

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mantêm um ritmo expressivo de crescimento. Em março, nos primeiros três dias úteis do mês, os embarques totalizaram US$ 295,515 milhões, com uma média diária de US$ 98,405 milhões. O volume exportado atingiu 60,545 mil toneladas, com um preço médio de US$ 4.876,00 por tonelada. Na comparação com março do ano anterior, o valor médio diário das exportações cresceu 161,3%, enquanto a quantidade exportada avançou 142,7%.

A manutenção desse cenário dependerá de fatores como a continuidade da demanda externa aquecida e o comportamento do consumo doméstico. Além disso, desafios logísticos e tributários seguem impactando a cadeia produtiva, tornando essencial o planejamento estratégico do setor para garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado global.

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Fonte: Pensar Agro

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