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Copacol reforça estratégias de prevenção à influenza aviária

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A Copacol iniciou um ciclo de reuniões com avicultores sobre a influenza aviária. Por conta dos registros da doença em países que fazem fronteira com o Brasil, as estratégias de prevenção foram intensificadas nas propriedades.

Entre as recomendações repassadas estão a necessidade de troca de roupas e calçados ao entrar nas granjas, desinfecção de todos os veículos que acessem a propriedade, proibir visita de pessoas estranhas, não ter contato com outras aves, cuidados com a água utilizada para bebida e desinfecção das instalações, entre outras regras já seguidas pelas cooperativas, conforme orientação da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). “Hoje o Brasil é uma vitrine para o restante do mundo, pois nunca tivemos registro da influenza no nosso País. A intenção com essas palestras é para reforçar a importância de continuarmos mantendo o nosso status sanitário e para conscientizar o produtor da importância de continuar seguindo os manejos e cuidados diários que são essenciais para a nossa produção”, destaca o gerente da Integração de Aves da Copacol, Douglas da Silva.

Ao todo, serão 19 encontros durante o mês de março. Já foram realizados encontros em Palmitópolis, Anta Gorda e Central Santa Cruz. Nesta sexta-feira a reunião será em Formosa do Oeste, às 14h, na Unidade da Cooperativa.

Para o avicultor Aldair Olivo, da comunidade Ney Braga, em Nova Aurora, a precaução é fundamental, pois a incidência da doença causará prejuízos para todos. “Se a doença chegar aqui, o que faremos? Então é preciso que todos tenham cuidado redobrado. Com as informações que temos da equipe técnica e com um trabalho conjunto podemos blindar a nossa atividade dessa doença”, afirma.

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A sanidade dos plantéis reflete na comercialização dos produtos. Com todo o cuidado existente nos aviários, o Brasil tem portas abertas para comercializar a proteína animal em todo o mundo. “O objetivo desses encontros é alertar o produtor sobre essa doença grave que está cada vez mais próxima de nós. Alinharmos os manejos e questões de biosseguridade são de extrema importância neste momento, pois precisamos proteger todos os nossos plantéis, em cada um dos processos. As doenças disseminam muito rápido por meio de equipamentos e utensílios. Fazer a manutenção, a higiene e a desinfecção de tudo o que é utilizado na atividade é fundamental para eliminar a manifestação de qualquer doença”, destaca o médico veterinário da Copacol, André Watanabe.

CONFIANÇA

A conversa direta entre produtores e técnicos acaba com dúvidas e mitos sobre a doença, afirma o cooperado de Palmitópolis, Nova Aurora, Moacir José Dalmagro, que produz 65 mil frangos a cada lote. “É sempre importante fazermos uma reciclagem de tudo o que sabemos dos processos de biosseguridade que devem ser adotados na propriedade. Sempre fazemos tudo com bastante zelo, mas cuidado nunca é demais”.

Para o cooperado Renan Ricardo da Silva, que trabalha com 100 mil aves por lote, todas as orientações repassadas no encontro são um reforço do que deve ser feito diariamente na propriedade. “Essas palestras servem para enfatizar a nossa preocupação com biosseguridade. Essa doença é muito perigosa para a atividade e, por isso, precisamos redobrar todos os cuidados que já tomamos diariamente na propriedade”.

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Confira os próximos encontros:

Dia 20, às 08h30 – Comunidade Vasquinho (Corbélia)
Dia 21, às 08h30 – Centro Comunitário de Ouro Verde
Dia 21, às 14h – Copacol de Formosa do Oeste
Dia 21, às 18h30 – Copacol de Goioerê
Dia 22, às 14h – Salão Comunitário da Penha (Corbélia)
Dia 23, às 8h30 – Centro Comunitário de Alto Alegre (Nova Aurora)
Dia 23, às 14h – Auditório da Copacol (Cafelândia)
Dia 27, às 8h30 – Auditório da Copacol (Cafelândia)
Dia 27, às 8h30 – Aercol de Jesuítas
Dia 28, às 8h30h – Aercol de Jesuítas
Dia 28, às 14h30 – Aercol de Nova Aurora
Dia 29, às 9h – Aercol de Jotaesse (Tupãssi)
Dia 29, às 14h – Comunidade Central Santa Cruz (Cafelândia)
Dia 30, às 8h30 – Comunidade São José (Cafelândia)
Dia 30, às 14h30 – Aercol de Universo (Nova Aurora)

LEGENDA: Acesso nos aviários é restrito; veículos que entram no pátio passam pelo arco de desinfecção

Da Assessoria

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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