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Na ExpoParanavaí, Piana diz que Paraná trabalha para abrir novos mercados para seus alimentos

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O governador em exercício Darci Piana destacou o trabalho que vem sendo feito pelo Governo do Estado para expandir a comercialização de produtos paranaenses de diversos segmentos para outros países. A fala foi feita durante sua participação na 51ª edição da ExpoParanavaí, nesta quinta-feira (9), no Parque de Exposições Presidente Arthur da Costa e Silva, localizado no município da região Noroeste.

“O governo estadual está abrindo o mercado do Paraná não só para a produção de proteínas, mas em tudo que é possível. Vamos atrás desses mercados para garantir que o nosso produtor consiga vender com o melhor preço e uma infraestrutura que permita o menor custo de produção. Com isso, sobra mais para investimentos em tecnologia”, disse Piana.

Ele se refere à comitiva do Paraná que está em viagem ao Japão, liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, para atrair investimentos de países asiáticos ao Paraná e ampliar as exportações. O país é um dos maiores mercados importadores da produção estadual de frango, mas o objetivo é ampliar as transações comerciais para outras cadeias, como suínos e bovinos.

Ratinho Junior tem participado de uma série de agendas com empresários em Tóquio ao lado de cooperativas e entidades da indústria. As reuniões têm acontecido com grupos conhecidos por grandes investimentos em infraestrutura, alimentos e bebidas, produtos industriais, serviços financeiros, imobiliário, varejo, expedição e logística.

Nesta semana, o governador também visitou o embaixador do Brasil em Tóquio, Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes, que se colocou à disposição para dar andamento às relações comerciais entre o país asiático e o Estado.

NEGOCIAÇÕES – O governador em exercício ressaltou ainda que iniciativas como a ExpoParanavaí tornam os setores mais produtivos, devido às possibilidades de negociações entre produtores e compradores na feira.

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“A ExpoParanavaí é uma das melhores feiras que nós temos no Estado e uma das grandes do País. Esse encontro vai aproximar quem produz de quem quer comprar. Todo mundo sai ganhando. Depois dessa feira, muita gente vai produzir mais e melhor, vai baixar o custo, comprar equipamento novo e vender melhor”, comentou.

A região é composta por 29 municípios e responde por 3,3%% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) paranaense, totalizando um rendimento de aproximadamente R$ 5,9 bilhões, dados relativos à 2021 e publicados em 2022. Além da produção de carne bovina e frango, destacam-se ainda a produção de laranja e mandioca.

O presidente da ExpoParanavaí, Mario Filho, ressaltou que a participação do Governo do Estado no evento contribui para potencializar a iniciativa. “Toda vez que o Governo do Estado está presente na nossa feira há boas notícias. Hoje o Paraná é um dos estados mais ricos e com o DNA do agronegócio, e na nossa região também não é diferente. As nossas maiores indústrias são agroindústrias”, disse.

A ExpoParanavaí conta com 5 mil produtores rurais, 400 expositores e 6 mil animais. Em dez dias de feira, são esperados mais de 200 mil visitantes, R$ 40 milhões em movimentação financeira e R$ 25 milhões em volume de negócios financiados e prospectados.

INVESTIMENTOS – Na visita, o governador em exercício também se reuniu com a Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (Amunpar). O presidente da entidade e prefeito de Nova Londrina, Otávio Henrique Grendene Bono, destacou o apoio do Governo do Estado à região Noroeste. “São inúmeros projetos protocolados com Governo do Estado em áreas como saúde, como a unidade Morumbi da Santa Casa de Paranavaí, infraestrutura, na PR-323. e principalmente no turismo, em que temos um potencial grande na região com as praias de água doce”, disse.

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Segundo o secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, o Noroeste receberá novos investimentos ainda neste ano. “No primeiro mandato foram quase R$ 4 bilhões investidos nos municípios em infraestrutura urbana. Também vamos lançar um programa de asfalto para todos os municípios do Paraná com até 5 mil habitantes na primeira etapa nos próximos meses, o que transformará ainda mais o turismo da região”, afirmou.

Trata-se de um projeto anunciado pelo Governo do Estado no fim do ano passado que tem como objetivo pavimentar 100% da área urbana dos municípios com menos de 20 mil habitantes até 2025. O investimento estimado é de R$ 3 bilhões. Além da pavimentação asfáltica, as obras incluirão a construção de calçadas com acessibilidade para pessoas com deficiência, iluminação em led e sistema de drenagem.

Nesta primeira etapa, serão contemplados os municípios com população de até 5 mil habitantes, totalizando 98. “Na região de Paranavaí são 17 municípios que vão receber recursos de até R$ 5 milhões a fundo perdido. O Estado quer investir em infraestrutura urbana para melhorar a qualidade de vida do cidadão”, acrescentou Pimentel.

A meta é, em 2024, finalizar as obras nas cidades com até 10 mil habitantes e dar início nos municípios com até 20 mil, para concluí-las em 2025. Ao todo, 308 municípios serão beneficiados diretamente.

PRESENÇAS – Também estiveram presentes na visita à feira o secretário de Estado do Turismo, Márcio Nunes; o chefe de Gabinete da Governadoria, Darlan Scalco; o diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra Júnior; o diretor-presidente da Ceasa do Paraná, Eder Bublitz; os deputados estaduais Luís Corti, Soldado Adriano José e Do Carmo; o superintendente de Apoio aos Municípios, Ricardo Maia; o superintendente de Articulação Regional, Márcio Wosniak; e prefeitos dos municípios que compõem a Amunpar.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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