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Copel conclui obra que atende 470 mil pessoas em Curitiba e reforça sistema de transmissão

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A Copel concluiu esta semana as obras na linha de transmissão de energia que liga as subestações Santa Mônica e Pilarzinho, na Região Metropolitana de Curitiba. A reforma amplia a qualidade no fornecimento de eletricidade em toda a região norte da Capital e nos municípios vizinhos, beneficiando diretamente mais de 470 mil pessoas.

A empresa investiu R$ 19 milhões nesse projeto para aumentar a capacidade de transmissão de energia na rede que tem 34 km de extensão, opera em 230 mil Volts (kV) e atravessa as cidades de Curitiba, Colombo e Almirante Tamandaré. Foram substituídas 45 torres antigas por novas estruturas com fundação reforçada e todos os cabos de energia foram trocados. A rede também ganhou novos cabos ópticos e para-raios, cadeias de isoladores e ferragens.

“Essa linha de transmissão tem um papel fundamental no atendimento elétrico com segurança e confiabilidade para toda a Região Metropolitana e ela voltou a operar totalmente renovada, três meses antes do prazo estabelecido pela Aneel – a Agência Nacional de Energia Elétrica, que autoriza esses reforços na rede”, destacou o diretor geral da Copel Geração e Transmissão, Moacir Carlos Bertol.

Durante as obras, a Copel também realizou uma série de projetos de proteção ambiental, social e patrimonial na área da obra, inclusive com tratativas junto à Cohapar e à Prefeitura de Almirante Tamandaré para realocação de famílias em situação de vulnerabilidade social que estavam ocupando de forma irregular terrenos da faixa de segurança da linha de transmissão.

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Com a energização da linha Santa Mônica – Pilarzinho, a Copel finaliza o projeto de recapacitações na RMC, autorizadas pela Aneel em 2020, que incluiu também a reforma da linha Pilarzinho – Bateias, entregue ano passado. Juntas, as obras receberam R$ 32 milhões e garantem uma Receita Anual Permitida (RAP) para a Copel de R$ 4,2 milhões até o fim da concessão, em 2046.

PRÓXIMOS INVESTIMENTOS – Até 2026, devem ser concluídas mais obras de reforço na rede de transmissão já autorizadas pela Aneel que somam cerca de R$ 190 milhões em investimentos e são fundamentais para permitir o pleno atendimento ao aumento da demanda por eletricidade nos próximos anos.

“São recursos destinados a aumentar a capacidade de transmissão em linhas já existentes e, também, ampliar a potência de transformação em subestações estratégicas para o Paraná. Com isso, os grandes polos de consumo no Estado podem receber mais energia elétrica e todo o sistema de alta tensão fica mais robusto e confiável, com menor risco de desligamentos e mais alternativas de desvio de fluxo da energia em situações de contingência”, explicou o diretor Moacir Bertol.

Dois destes projetos, orçados em R$ 25 milhões, devem ser concluídos ainda este ano. O primeiro é a ampliação da subestação Sarandi, que receberá um novo transformador e terá a potência de transformação ampliada de 300 para 450 megavolt-amperes (MVA). E a outra obra, na Capital, é de recapacitação da linha de transmissão Campo Comprido – Santa Quitéria (230 kV), incluindo a reconstrução de um trecho de 5,8 km de rede na Cidade Industrial de Curitiba.

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Em 2024, serão finalizadas as ampliações das subestações Guaíra, com a potência de transformação subindo de 300 para 450 MVA, e Cidade Industrial de Curitiba, que passará de 400 para 450 MVA. As obras devem absorver R$ 45 milhões e R$ 21 milhões, respectivamente.

Para 2025, já está confirmada a aplicação de R$ 65 milhões na troca de transformadores da subestação Campo do Assobio, em São José dos Pinhais, com aumento da potência total de 250 para 400 MVA, e mais R$ 8 milhões serão destinados à recapacitação da linha Gralha Azul – Umbará (230 kV), localizada em Araucária e Curitiba.

O mais recente projeto autorizado pela Aneel para a Companhia é um importante reforço na rede de transmissão de energia no Sudoeste do Paraná, orçado em R$ 25 milhões. A linha que conecta atualmente as subestações Cascavel e Salto Osório (230 kV) será dividida em duas novas linhas de transmissão e, para isso, será feita uma nova conexão na subestação Foz do Chopim.

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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