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Governo promove em Paranaguá a 5ª edição do fórum sobre turismo religioso do Estado

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Contribuir para a qualificação do Turismo Religioso no Paraná, valorizar o patrimônio histórico-cultural do Estado e incrementar o fluxo de visitantes e a economia regional. Estes são os objetivos do Fórum Paranaense de Turismo Religioso, que chega à sua 5ª edição em 2023 – voltando ao formato presencial após dois anos.

O evento, promovido pela Secretaria de Estado do Turismo (Setu) em parceria o Grupo de Trabalho de Turismo Religioso do Paraná e entidades do setor, será realizado em Paranaguá, no Litoral, dias 15, 16 e 17 de março. O palco será o Complexo Turístico do Mega Rocio, com capacidade para mais de 200 pessoas.

Durante os três dias, o fórum promoverá a troca de experiências e conhecimentos entre especialistas em turismo religioso do Paraná, de diversos outros estados e até mesmo do Exterior, além de abrigar a tradicional Feira de Produtos Religiosos Regionais, na qual será possível adquirir artesanato religioso das 19 Regiões Turísticas do Estado.

Idealizado em 2018, o evento reúne profissionais de diversas áreas de atuação no segmento – entre destinos, iniciativa pública e privada, agentes de viagens e representantes de instituições religiosas diversas.

“Já realizamos quatro fóruns estaduais e estamos com uma grande expectativa para mais uma rodada de discussões sobre o turismo religioso no Paraná, a troca de experiências entre os municípios e as diferentes matrizes religiosas, ampliando aquilo que está dando certo e aliando tudo isso ao turismo de aventura, de negócios e, principalmente, ao turismo rural. Sempre visando a geração de emprego e renda”, diz o coordenador-geral do GT de Turismo Religioso, Eliseu Rocha.

Um dos mais ativos e consolidados de todo o Brasil, o Grupo de Trabalho de Turismo Religioso do Paraná é formado pela Secretaria de Estado do Turismo, Pastoral do Turismo da CNBB, Associação Inter-Religiosa de Educação (Assintec), Fecomércio-PR, Sebrae-PR e Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV-PR). Atualmente conta também com apoio das Instâncias de Governança do Estado, representantes de Rotas Turísticas Religiosas, TV Evangelizar, Associação dos Municípios do Paraná e da Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Paraná.

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Segundo um estudo da Setu concluído em 2020, em parceria com o Sebrae-PR, o turismo religioso é o terceiro segmento mais movimentado do Paraná, representando 25% dos atrativos do Estado. São cerca de 300 pontos de interesse mapeados, entre igrejas e santuários, festas religiosas e romarias. O paranaense também é considerado um povo de fé, o que confere ainda mais força às discussões e melhorias desta temática.

EXEMPLOS – O Paraná já conta com muitos ativos de turismo religioso, como a Rota do Rosário (Campos Gerais e Norte Pioneiro), e a Rota do Equilíbrio, em Irati. Destaca-se nesse segmento a região turística Terra dos Pinheirais, na qual 36 dos 157 atrativos são de cunho religioso.

Além disso, está sendo estruturado o Caminho das Santas Chagas, em Borrazópolis, e a retomada das Missões Jesuítas da Vila Rica do Espírito Santo, em Fênix. O Estado ainda conta com alguns atrativos religiosos tombados espalhados por várias regiões turísticas como o Santuário Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá; Capela Santa Cruz, em Maringá; Ruínas Redução Jesuítica em Santo Inácio, Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar, em Antonina, dentre outros.

No final do ano passado, foi assinado um convênio para a implantação do “Caminho Iniciático de Santiago no Paraná”, uma espécie de trajeto de iniciação para o tradicional Caminho de Santiago de Compostela, que há pelo menos um milênio recebe peregrinos na Espanha. Será o primeiro nesse formato fora da Europa. A rota tem cerca de 100 quilômetros entre Campo Mourão e Fênix, no Centro-Oeste do Paraná.

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A escolha do trajeto, que passará também por Corumbataí do Sul e Barbosa Ferraz, não foi por acaso: a região abrigou um povoado jesuíta e indígena no século XV, e no local onde a rota termina, em Fênix, ainda se encontram ruínas de construções jesuíticas. Além disso, a Diocese de Campo Mourão foi pioneira na implantação de caminhos religiosos, com a criação da Rota da Fé, que já conta com 60 itinerários na região.

O novo trajeto se encontra com outra rota que tem grande potencial turístico no Paraná, o Caminho do Peabiru – trilha histórica que era utilizada por indígenas entre o Oceano Atlântico e a Cordilheira dos Andes. Também em 2022, o governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou a lei 21.056, que reconhece o Caminho de Peabiru como patrimônio imaterial do Paraná. O projeto foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa.

REALIZAÇÃO E INSCRIÇÕES – O 5º Fórum de Turismo Religioso do Paraná é uma realização do Grupo de Trabalho do Turismo Religioso, por meio da Secretaria de Estado do Turismo, Sistema Fecomércio Sesc-Senac-PR, Abav-PR, Sebrae-PR, Rota do Rosário, Lunardelli e TV Evangelizar, contando com o apoio da Prefeitura de Paranaguá, Convention Bureau de Paranaguá, Adetur Litoral e Santuário Nossa Senhora do Rocio.

As inscrições, gratuitas, e a programação para o evento estão disponíveis na plataforma Sympla.

Fonte: Governo do Paraná

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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