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Governo do Estado debate regionalização do tratamento de água e esgoto com prefeitos

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O Governo do Paraná ampliou, nesta segunda-feira (13), o debate com os municípios para a implantação do novo Marco do Saneamento, com a realização do fórum “Planos Regionais de Saneamento Básico e Modelagem de Prestação Regionalizada dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário”, no Auditório Mario Lobo, no Palácio das Araucárias, em Curitiba.

Na abertura, o secretário das Cidades, Eduardo Pimentel, defendeu a sinergia entre União, estados e municípios. “As metas estabelecidas pelo Marco do Saneamento são de 99% no fornecimento de água e de 90% na coleta, tratamento e destinação de esgotos até 2033. Elas só serão alcançadas se Estado e municípios trabalharem em conjunto”, disse. O evento contou com a presença de prefeitos e técnicos de diversos prefeitos e foi transmitido ao vivo pelo canal do Serviço Social Autônomo Paranacidade na plataforma YouTube.

O secretário adiantou que nesse processo os municípios terão garantida a sua autonomia, mas que é obrigação do Estado dar o respaldo técnico e o apoio político no planejamento, fiscalização e execução. A Lei Federal 14.026/2020 define, entre outras, a escolha das concessionárias por processo licitatório e a autonomia dos municípios sobre a participação em consórcios. No Paraná, a Lei Estadual 237/2021 estabeleceu a divisão dos municípios em três microrregiões, Centro-Oeste, Centro-Leste e Centro-Litoral.

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A secretária-geral da Superintendência Estadual das Microrregiões de Água e Esgotamento Sanitário do Paraná, Márcia Oliveira Amorim, falou diretamente aos prefeitos e explicou que todo o trabalho vem sendo desenvolvido para dar tranquilidade e segurança aos gestores municipais ao longo do processo. “Nossa missão é levar o melhor para a população, com decisões tomadas em conjunto e de forma que que aqueles que administram as nossas cidades se sintam seguros com o Novo Marco do Saneamento”, afirmou.

De acordo com o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, a universalização na distribuição de água e na coleta e tratamento de esgotos são fundamentais para a economia. “Não se promove o turismo e o setor de serviços sem água potável, não se atrai empresas sem as condições de saneamento”, explicou. Para o secretário Guto Silva, do Planejamento, é preciso olhar para as questões da água e do saneamento de forma diferente. “Não como modismo, mas como necessidade para promover melhorias de vida e mais desenvolvimento”, completou.

PALESTRAS – O conteúdo das palestras foi preparado para elucidar dúvidas e apresentar alternativas já implantadas em outros municípios, como Itu (SP) ou Ouro Preto (MG) e estados como o Rio de Janeiro, Alagoas e Amapá. Nas apresentações foram destaques alguns problemas decorrentes de modelagens equivocadas que trouxeram prejuízos aos usuários.

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Em outra abordagem, foram mostrados itens necessários ao equilíbrio tarifário, à preservação do valor da tarifa de acordo com a capacidade histórica de pagamento por parte da população, além de todos os cuidados para garantir a qualidade dos serviços.

Camila Scucato, superintendente executiva do Paranacidade, reforçou que o corpo técnico da entidade, responsável pelo suporte técnico e fiscalização dos processos de implantação do Novo Marco do Saneamento, disse que ela está preparada para vencer os desafios junto com os municípios. “O nosso alvo, sempre em parcerias fortes, é o de oferecer um suporte de qualidade aos municípios para implementar as ações previstas no plano do governador Ratinho Junior”, acrescentou.

PRESENÇAS – O Fórum contou com a presença do presidente da Associação dos Municípios do Paraná, Júnior Weiller, do deputado federal Beto Preto, dos deputados estaduais Moacyr Fadel e Luís Corti; e de vereadores e representantes das cidades envolvidas.

Fonte: Governo do Paraná

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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