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Plataforma que reúne doutores auxiliará Paraná a planejar o futuro da ciência

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Saber o que pesquisam e onde estão os doutores em atividade nas principais instituições de ensino superior de ciência e tecnologia no Paraná é o primeiro passo para criar redes que vão ajudar no planejamento e execução de ações estruturantes com foco no futuro do Estado. Para chegar a eles, a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná (FA) criou a plataforma de competências iAraucária, recurso apresentado à Secretaria de Planejamento em reunião nesta semana.

A ferramenta reúne diferentes perfis de formação e de atuação e será fundamental para ampliar o uso dessa inteligência – que cresceu muito nos últimos anos – e está distribuída pelo Paraná. “Em 2002, havia 5 mil doutores no Estado, número que foi a 21 mil em 2022, então a ideia do Governo do Estado é mobilizar essa inteligência, suas linhas de pesquisa e outros ativos das universidades para construir orçamento para essa área e dar sustentação aos projetos estruturantes”, disse o secretário Guto Silva.

Segundo o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, reunir esses doutores tem ajudado a compor os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs), que têm grupos formados em diversas áreas. Hoje, são 26 Napis em execução e mais 11 em criação ou contratação. “Isso coloca o Paraná com possibilidades excepcionais de desenvolvimento de projetos em ciência e tecnologia, em função das necessidades da sociedade paranaense”, completou Wahrhaftig.

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O objetivo principal da ação é tornar o Paraná um Estado ainda mais inovador, com ênfase na transformação digital, mobilizando e integrando ativos de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), para atender o desenvolvimento do Paraná, criando riqueza e bem-estar.

PLATAFORMA E INTEGRAÇÃO – A plataforma colaborativa iAraucária permite acesso a informações dos Grupos de Pesquisa cadastrados no CNPq e suas respectivas áreas de concentração, identificando a infraestrutura na qual eles atuam.

Além de promover o intercâmbio de conhecimentos, as forças-tarefas criadas a partir dessas informações constituem elemento essencial para direcionar o fomento à pesquisa aplicada pelo fortalecimento das Parcerias Público-Privada.

Os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs) em execução já reúnem especialistas de todo o Paraná nas áreas de Agro (Centro de IA no Agronegócio, Enfezamento do Milho e ProSolo), Águas, Alimentos e Território, Biogás, Bioinformática, BioD – Restore, Computação Alto Desempenho, Educação para a Ciência, Energias Renováveis – HCR, Energias Renováveis – Solar, Fenômenos Extremos do Universo, Genômica, Manna Academy, Norte – Polo Agrícola e Multilab, Oeste – POD, Proteínas Alternativas, Saúde – PPSUS, Saúde – Vacinas, Saúde – Telessaúde, Segurança Pública, Startup Life, Sudoeste – Inovação, TaxOnline e Trinacional.

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Eles são direcionados para atender demandas setoriais, regionais e estaduais, de forma integrada, para melhorar o aproveitamento de ativos já existentes. A ênfase do trabalho está na melhor mobilização e integração entre território, empresas líderes, terceiro setor e fatores-chave de desenvolvimento das regiões do Estado.

A plataforma iAraucária e os NAPIs se somam à iniciativa Paraná 2040 Rotas Estratégicas de CT&I, que buscam na transformação digital, sob o viés do desenvolvimento sustentável, o desenvolvimento de áreas diversas, que perpassam agricultura e agronegócio, biotecnologia e saúde, energias inteligentes (renováveis e sustentáveis), cidades inteligentes e educação, sociedade & economia (pós-pandemia).

Fonte: Governo do Paraná

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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