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Grupo de estudos da UEL analisa novos tipos familiares do ponto de vista jurídico

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A rapidez com que surgem novas relações e modelos familiares no Brasil tem exigido o posicionamento do Estado, particularmente da Justiça. Para entender tais fenômenos e avançar no necessário debate sobre o Direito Familiar e Sucessório no Brasil, o projeto de pesquisa “Do Acesso à Justiça no Direito das Famílias”, coordenado pela professora Rozane da Rosa Cachapuz, do Departamento de Direito Privado (Cesa), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), busca respostas na lei, na doutrina (autores) e na Jurisprudência (decisões dos tribunais).

Ligado a cursos de pós-graduação em Direito, em ambos os níveis (lato e stricto sensu), os pesquisadores se debruçam sobre situações novas na área de Família e Sucessões que aparecem e exigem um posicionamento da Justiça, pois muitas vezes são casos polêmicos.

O projeto está no quarto ano e já prepara o lançamento de sua quarta obra, escrita por estudantes e professores participantes, dos cursos de pós-graduação. Além deles, o projeto é aberto a colaboradores externos. Também gerou várias teses, dissertações e monografias, assim como apresentações em eventos científicos da área, incluindo os de Iniciação Científica.

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Para a coordenadora, o projeto oferece uma experiência de pesquisa aos alunos com casos que eles não encontram cotidianamente. A ideia, de acordo com a professora Rozane, é pensar propostas para estes novos tipo de família e sucessões, pois as demandas são das mais diferentes. Um exemplo é o chamado “trisal”, ainda mais quando envolve filhos, seja de uma ou de mais partes. O poliamor é outro exemplo.

E ainda há a família multiespécie, formada por humanos e animais, agora considerados seres sencientes. O caso conhecido mais recente é o da escritora carioca Nélida Piñon (que morreu em dezembro passado) e deixou toda sua herança para Suzy e Pilara, uma pinscher (13 anos) e uma chihuahua (3 anos). Os imóveis legados só poderão ser vendidos após a morte delas.

O projeto foca no Direito Brasileiro, mas também recorre a material estrangeiro, como de Portugal e Estados Unidos, países onde a Justiça também tem sido demandada a agir. “Os tribunais e os legisladores devem correr atrás, porque é tudo muito rápido. Por isso o projeto promove o debate, a partir de situações concretas”, diz Rozane.

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Os cursos de pós-graduação realizam esse debate com participação de docentes de outras instituições renomados na área, e membros do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), que trazem temas como o contrato de geração de filhos e a parentalidade socioafetiva.

A Especialização da UEL nessa área, aliás, está com inscrições abertas. Mais detalhes podem ser obtidos AQUI.

Fonte: Governo do Paraná

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Nova edição do jornal Cândido celebra a Série Vaga-Lume, lançada em 1973

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Neste mês chega a edição nº 160 do Jornal Cândido, com a Série Vaga-Lume, coleção de livros infantojuvenis lançada pela Editora Ática em 1973, como tema da reportagem principal de Flavio Jacobsen. A matéria conta curiosidades sobre como a série surgiu e ainda discute o impacto na formação de jovens leitores, tendo marcado diferentes gerações.

Como uma extensão do assunto, na retranca entra uma crônica, assinada também por Jacobsen, que celebra os 100 anos de um dos principais escritores da coleção: Marcos Rey.

Uma novidade é a série especial Outras Palavras, que contará com entrevistas curtas feitas pelo Cândido, com as participantes das mesas de conversa do evento “Ocupação Mulheres Arquivadas”, realizado durante o mês de março na Biblioteca Pública do Paraná.

Nesta primeira edição, as artistas visuais Ana Camargo, Iara Maica, Laura Ridolfi, Luísa Covolan e Tatiane Amaral, convidadas do debate “Mulheres nas Artes Visuais: Novos trajetos”, expõem seus pontos de vista sobre a cena artística.

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Na seção de literatura, a crônica “Visions of Johanna”, de Juliano Holanda; dois poemas do escritor Jr. Bellé extraídos do livro “Retorno ao Ventre”, com tradução para o kaingang feita por André Luis Caetano, e ainda o conto “Deus Corneado”, de Victor Finkler. Na editoria de artes visuais, o jornal traz pinturas de Teca Sandrini, que completa 80 anos.

O ensaio fotográfico “Ao eterno, ao efêmero” é de Letícia Negrello e retrata diferentes nuances do Cemitério Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba. A arte da capa é de Pedro Furlan.

Acesse a edição completa em bpp.pr.gov.br/Candido

Serviço:

Jornal Cândido nº 160

Abril de 2025

Publicação de literatura editada desde 2011

Leia ou baixe no site candido.bpp.pr.gov.br

@candidobpp

Fonte: Governo PR

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