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Inaugurações de três penitenciárias abriram 2,2 mil vagas no sistema em 2022

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Em seu primeiro ano após a transição para Polícia Penal, a instituição alcançou conquistas significativas nas áreas de segurança, tratamento penal, capacitação profissional dos servidores, construção de unidades e ampliação de projetos vigentes. Um dos principais marcos foi a criação de 2.256 vagas com as inaugurações das novas unidades.

Em janeiro, foi inaugurada a Penitenciária Estadual de Londrina III (PEL 3), no Norte do Estado, com 6,4 mil m² para custódia de pessoas privadas de liberdade (PPLs) provisórias e condenadas. Inaugurada em junho, a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa – Unidade de Segurança (PEG-US2), nos Campos Gerais, abriu 752 novas vagas e custodia condenados nos seus 6,8 mil m².

Na região Oeste, em novembro, foi inaugurada a Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu IV (PEF4), com 752 vagas, área de 6.452 m². Além das novas unidades, as cadeias públicas de Ivaiporã e Cornélio Procópio e a Penitenciária Feminina do Paraná passaram por reformas, reparos e melhorias.

TRATAMENTO PENAL – Atendendo à Lei de Execução Penal, a Polícia Penal possibilita a reinserção social depois do cumprimento de pena. Para isso, em 2022 alcançou índices elevados de participação dos custodiados nas atividades laborais e educacionais.

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Aproximadamente 5.100 pessoas privadas de liberdade realizam alguma atividade laboral remunerada em oficinas de trabalho no interior dos estabelecimentos penais ou em canteiros de trabalho de empresas parceiras. E 3.900 detentos desempenharam atividades de artesanato que geram possibilidade de renda aos familiares.

Em relação à educação, 5.061 PPLs frequentam as aulas do ensino fundamental, 1.958 ensino médio e 150 ensino superior. No projeto de remição pela leitura participam 2.846 presos. Ainda, 4.066 prestaram exame ENCCEJA e 2.799 Enem.

Os custodiados tiveram a oportunidade de frequentar cursos de qualificação profissional, ministrados por entidades parceiras, nas áreas de construção civil, automotiva e serviços. Foram beneficiados 14.200 PPLs na atividade.

SERVIDORES – Para aprimorar o desempenho das funções administrativas na sede da Polícia Penal, foram contratados, em julho, 71 funcionários terceirizados. Na saúde, 145 profissionais técnicos, nas áreas de psicologia e serviço social, foram contratados para atuar no Complexo Médico Penal (CMP). E agora 3.092 monitores de ressocialização fazem parte dos funcionários das unidades prisionais por todo Paraná.

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Sempre em busca de fornecer capacitação profissional aos policiais penais, a Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), formou, habilitou e certificou 1.571 servidores, em 20 cursos ministrados na modalidade presencial ou educação a distância (EaD).

AQUISIÇÕES – Para a renovação da frota do Deppen (Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná) foram adquiridos 71 veículos: dois caminhões, 40 suvs, 16 caminhonetes e 13 veículos com celas humanizadas.

Neste ano, ainda houve a aquisição de dez máquinas para confecção de pavers e blocos de cimento, no valor de R$ 1,6 milhão, para as oficinas de trabalho que utilizam a mão de obra dos PPLs.

A fim de reforçar e modernizar a segurança nas unidades prisionais, a Polícia Penal criou a Divisão de Operações Aéreas e adquiriu 21 aeronaves não tripuladas (drones).

Fonte: Governo do Paraná

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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