15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Com foco em inovação, defesa agropecuária do Paraná ganhou grande impulso nos últimos anos

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    Desafios recentes como a manutenção do status sanitário do Estado e a pandemia de Covid-19 exigiram uma atuação ainda mais forte da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná. De 2019 para cá, a contratação e capacitação de pessoal, as inovações nos processos e o diálogo com o setor produtivo estiveram no foco da Adapar, que completou 10 anos em 2022. 

    Um dos principais marcos foi a conquista, em maio de 2021, do status internacional do estado como área livre de febre aftosa sem vacinação e zona livre de peste suína clássica independente, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). As certificações garantem vantagens sanitárias aos produtores no mercado internacional. Prova disso é que já houve grande impulso na economia estadual, com investimentos bilionários de indústrias de proteínas animais sendo anunciados nos últimos meses.  

    Para o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins, o período foi desafiador, mas a Agência continuou atuando, mesmo durante a pandemia, para garantir a segurança alimentar no Paraná. “Novos desafios se apresentam no futuro, como a manutenção dos status sanitários obtidos na área animal, assim como as conquistas das áreas vegetal, de produtos de origem animal e suas repercussões na ampliação dos mercados nacional e internacional”, diz. 

    Nos últimos quatro anos, a Adapar adquiriu 102 novos veículos para reforçar o trabalho de vigilância, especialmente no interior do estado. No quadro pessoal, entre 2019 e 2022 foram admitidos 35 médicos veterinários, 10 engenheiros agrônomos, 50 técnicos administrativos e 10 servidores de Nível Profissional, totalizando 110 novos servidores.

    Melhorias nos processos internos, trabalho em parceria com órgãos da Segurança Pública, criação de ferramentas digitais para acompanhamento das condições da produção estadual e parcerias no desenvolvimento de um Laboratório de Inovação são exemplos do investimento na melhoria do serviço público, fortalecendo o reconhecimento do Paraná como um importante polo agrícola. 

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    SAÚDE ANIMAL – Aliado ao trabalho pela manutenção do status sanitário internacional obtido junto à OIE, a Adapar promoveu campanhas de atualização do rebanho e possibilitou, em 2022, que o cadastro fosse feito por meio do aplicativo Paraná Agro, criando um novo canal de autosserviço remoto para a facilitar o processo.

    Também foram celebrados termos de cooperação técnica para troca de informações com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, para a verificação de dados de produtores. Se destacam, entre as parcerias, as operações conjuntas em várias regiões do estado para coibir ilícitos relacionados ao agronegócio como a falsificação, o contrabando e roubo de insumos. 

    Mais recentemente, a equipe da Adapar se dedica a alertar produtores sobre a Influenza Aviária, doença da qual o Brasil e o Paraná seguem livres, mas que já atingiu países vizinhos. As ações incluíram treinamento de fiscais de defesa agropecuária. 

    SANIDADE VEGETAL – No setor da sanidade vegetal, a Adapar atuou na fiscalização de propriedades e orientações aos produtores sobre a deriva de agrotóxicos, que prejudicou lavouras em vários municípios. Em 2020, após relatos sobre o recebimento de pacotes de sementes como “brindes” de produtos comprados pela internet, ou até mesmo sem a realização de qualquer compra, os fiscais orientaram a população paranaense sobre os riscos de introdução de novas pragas, e foi criado um canal de contato para recebimento das sementes para análise. 

    Houve, ainda, coleta de amostras para análise de resíduos de agrotóxicos, fiscalização do comércio de fertilizantes, ações para a conservação dos solos e da água  e modernização do trabalho com uso de drones.

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    Outra novidade é a implementação do projeto-piloto “Selo Adapar” de Certificação de Produtos Vegetais para a produção de morangos na região metropolitana de Curitiba, com o objetivo de reconhecer as boas práticas agrícolas, em parceria com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). A agência se destacou como o primeiro órgão de defesa agropecuária do País a identificar e monitorar incidência do enfezamento do milho, servindo como referência nacional.

    AGROINDÚSTRIA – Com atenção aos pequenos produtores, em 2020 a Adapar finalizou a implementação do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte – SUSAF. Na prática, essa certificação garante a pequenas agroindústrias a possibilidade de vender seus produtos em todo o território estadual, desde que a prefeitura tenha um sistema de inspeção bem estruturado, de acordo com as regras do programa. Até o momento, 19 municípios já aderiram ao sistema, propiciando a mais de 30 estabelecimentos a oportunidade de comercializar seus produtos.

    LABORATÓRIO – Além de buscar métodos inovadores e mais informatização nos processos, nos últimos quatro anos o Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti (CDME) realizou mais de 300 mil exames. Também obteve credenciamento junto ao Ministério da Agricultura para a realização de diagnóstico de importantes enfermidades, como a Influenza A e Doença de Newcastle (método PCR em tempo Real), Febre Aftosa (método ELISA) e Brucelose (método FPA). 

    Nesse período, o CDME se tornou ainda o primeiro laboratório veterinário do Brasil a desenvolver e realizar o método de PCR em Tempo Real para diagnóstico da raiva, substituindo o uso de animais para a realização do diagnóstico e atendendo às tendências de bem estar animal.

    Fonte: Governo do Paraná

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    PARANÁ

    Espaço Cultural BRDE recebe três novas exposições nesta quinta-feira

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    O Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões, em Curitiba, abre no mês de abril três novas exposições que ficarão em cartaz até o final de maio. Eles podem ser visitadas a partir desta quinta-feira (17).

    Uma delas é a mostra Transfiguração da Forma, da artista, poeta e contista Mozileide Neri. A abertura, às 19h, contará com visita mediada com a artista, levando o público a conhecer seu trabalho que explora os jogos sensíveis de imaginação e os desdobramentos da abstração geométrica.

    Composta por 30 obras, incluindo pinturas e obras táteis acessíveis a todos os públicos, a mostra toma como inspiração a pesquisa da artista sobre cinco artistas brasileiras: Judith Lauand, Maria Leontina, Lygia Clark, Beatriz Milhazes e Criola.

    Também da quinta, a partir das 13h, o público poderá conhecer as exposições Coisas de Alice, do duo BordaDuras, e Ilex: o tempo das coisas, do coletivo Bordas.

    Coisas de Alice é fruto da colaboração criativa do duo BordaDuras, formado pelas artistas Giovana Casagrande e Leila Alberti. Desenvolvida a partir de uma pesquisa de três anos, a mostra consiste em trabalhos híbridos que mesclam porcelana com crochê e bordado, resgatando objetos culturais esquecidos — como bules e xícaras de porcelana branca — e convidando o público a revisitar memórias afetivas.

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    “Atualizando as Coisas de Alice e seu mundo invertido no espelho, a poética das artistas alude às práticas ancestrais referentes aos regimes do feminino e aos códigos naturalizados das sociabilidades”, destaca a artista e pesquisadora Tânia Bloomfield.

    Ilex: o tempo das coisas é uma exposição do Coletivo Bordas, integrado por Cadu Cinelli, Gi Mazetto, Lisiani Serea, Lucilene Wapichana, Lu Dobrychlop, Marcelo Forte, Max Carlesso, Rafael Codognoto, Sonia Vasconcellos, Suzi Pereira, Talita Thutty e Vavá Diehl. A mostra evidencia as memórias e saberes que se cruzam em diferentes tecidos, costuras, entrelaces e desfechos, olhando para histórias reveladas e camufladas neste espaço eclético e cultural.

    “As imagens que construímos em bordados, que acreditamos serem para além de particulares, estão envolvidas em um processo mais amplo de vivência e de trocas. Muitas dessas imagens estão impregnadas de imaginários, permeiam nossas memórias, fazem parte da construção de significados e de arquétipos culturais”, afirma o Colectivo Bordas.

    “Com a reunião dessas três mostras no Palacete, buscamos convidar o público a mergulhar em referências ao mesmo tempo distintas e familiares, reforçando o compromisso do Espaço Cultural BRDE em abrigar diversas linguagens. Com diferentes materialidades e técnicas, as obras evocam memórias, seja de artistas, objetos, ou vivências”, comenta a coordenadora do Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões, Mariana Bernal.

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    OFICINAS – Como parte das exposições, o Coletivo Bordas ministrará três oficinas no mês de maio, nos dias 8, 15 e 22, sempre às quintas-feiras das 14h às 17h.

    No dia 8, a artista Leila Alberti realizará a Oficina Linha de Borda que propõe um convite ao bordado livre. No dia 15, será a vez da Oficina Escultura Mole com Rafael Codognoto estimulando a criatividade através da transformação de tecidos, linhas e agulhas em objetos. No dia 22 será realizado o Bordado Solidário, um convite ao bordado coletivo.

    As oficinas têm 15 vagas cada e são gratuitas, com materiais inclusos. Inscrições pelo e-mail leilaalberti@hotmail.com. Envie o nome da oficina que deseja participar, nome completo e idade.

    Serviço:

    Data: 17/04, quinta-feira

    “Transfiguração da Forma de Mozileide Neri”

    Abertura e visita mediada com a artista, às 19h

    “Coisas de Alice”, do duo BordaDuras, e “Ilex: o tempo das coisas”, do coletivo Bordas

    A partir das 13h

    Local: Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões

    Avenida João Gualberto, 570, Alto da Glória – Curitiba

    Acompanhem a programação do Palacete AQUI.

    Fonte: Governo PR

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