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Após investimentos em modernização, Centro de Imunobiológicos amplia atividades

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O Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos do Paraná (CPPI), localizado em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), recebeu mais de R$ 28 milhões em investimentos nos últimos quatro anos. Os recursos incluem obras de reparo e revitalização realizadas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que permitiram mudanças nas instalações e maior segurança e qualidade nos resultados para o diagnóstico de doenças.

A unidade recebeu 40 computadores no final de 2021, no valor de R$ 140 mil para modernizar as máquinas existentes, que há mais de sete anos não eram atualizadas, e adquiriu sistemas de climatização dos laboratórios. Soma-se a esse incremento ainda os valores referentes ao contrato de gestão para o custeio de manutenção, recursos humanos e compra de materiais, com um repasse mensal de cerca de R$ 520 mil.

Além disso, no último ano foram investidos cerca de R$ 3 milhões na reforma das instalações internas dos laboratórios, de vinte pavilhões, com a troca de telhados e pintura, aquisição de equipamentos e mais de cinco quilômetros de cerca de proteção, beneficiando além do CPPI, o Hospital Dermatológico São Roque, que fica anexo ao local.  

“Estes investimentos em reformas e equipamentos são muito importantes para o CPPI. Uma instituição com 34 anos de existência que tem um papel fundamental e de protagonismo no desenvolvimento da ciência não só do Paraná, mas de todo o País e até do mundo”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

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CPPI – Fundado em 1987, o CPPI completa 35 anos dedicados à pesquisa este mês. Nesta terça-feira (20), os servidores da unidade participaram de uma celebração em alusão a data com a presença de profissionais da área.

A unidade é gerida pela Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná (Funeas) desde 2016 e possui quatro laboratórios farmacêuticos oficiais produtores de Soros Antiveneno, com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos Soros Antibotrópico e Antiloxoscélico. Esses soros são para tratamento das picadas por aranhas-marrom e serpentes, principalmente as jararacas.

Um outro produto importante é o Antígeno de Montenegro, utilizado para o diagnóstico da Leishmaniose no Brasil e em outros países. Para o diretor do CPPI, Rubens Gusso, a saúde pública se ampara nos serviços da unidade, já que fornece medicamentos e kits para diagnósticos. “É uma trajetória muito importante. A saúde dos paranaenses precisa dessas pesquisas e diagnósticos, já que investimos naqueles agravos que a iniciativa privada não tem tanto interesse em produzir”, disse.

PESQUISA – O CPPI mantém projetos com institutos, universidades e entidades para o desenvolvimento e diagnósticos. Entre eles estão o soro AntiCovid e a vacina oncológica terapêutica, ambas em parceria com o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.   

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O Centro de Pesquisa da Sesa produziu, durante a pandemia, mais de 100 mil tubos para Meio de Transporte Viral – MTV, material usado para exames de detecção da Covid-19. O MTV, líquido que vai no tubo, é utilizado para manter as condições adequadas no transporte e conservação da amostra até que possa ser analisada no laboratório. Para que isto ocorra, todas as recomendações de coleta e armazenamento devem ser seguidas.

“Continuaremos a avançar com novas pesquisas. As equipes que fazem parte da nossa unidade são fundamentais para a manutenção do local. Temos animais, laboratórios, cientistas, médicos, enfim, meu agradecimento a todos que fazem deste lugar uma referência para a saúde paranaense”, complementou o diretor.

PARTICIPAÇÕES – Participaram do evento de aniversário e das novas instalações o prefeito do município de Piraquara, Josimar Aparecido Knupp Froes; o ex-prefeito do município, Marcus Maurício de Souza Tesserolli; o diretor-presidente da Paraná Edificações (PRED), Girlei Eduardo de Lima; a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte; o diretor-presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do Paraná, César Amin Pasqualin; além de pesquisadores e demais profissionais da saúde. 

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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