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Com foco em sustentabilidade e pequenos negócios, BRDE busca ser o maior em fomento do País

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Com aumento expressivo na carteira de ativos e de clientes nos últimos anos, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) focará seus esforços em ampliar as políticas voltadas à sustentabilidade ambiental e à oferta de créditos aos pequenos e médios empreendedores. A estratégia foi discutida nesta terça-feira (06), durante um encontro entre a diretoria do banco e o governador Carlos Massa Ratinho Junior, em Curitiba.

Segundo o governador, o banco cumpre um papel fundamental para alavancar a economia dos estados do Sul do Brasil. “O BRDE ajuda no desenvolvimento dos três estados com uma estrutura enxuta, o que demonstra a eficiência da instituição. O grande desafio, que já está sendo superado, é popularizar cada vez mais o acesso ao banco, fazendo com que mais empreendedores tenham possibilidade de usufruir de linhas de crédito”, afirmou.

Para Ratinho Junior, as novas iniciativas do banco demonstram que a instituição está atenta às constantes mudanças no cenário nacional e regional. “É um grande orgulho para o Paraná ter esse patrimônio, que continua crescendo e acompanha as necessidades da sociedade e da iniciativa privada e que está abrindo os seus serviços ao setor público. Tivemos a sorte de ter no Sul três governadores que se entendem e que devem garantir a continuidade de uma boa gestão no BRDE”, concluiu.

ABRANGÊNCIA – Atualmente, o BRDE possui quase 40 mil clientes ativos e está presente em cerca de 96% dos municípios do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Até outubro de 2022, sua carteira de crédito totalizava R$ 14,9 bilhões. Entre 2019 e 2022, o banco também bateu recordes anuais seguidos de crescimento em patrimônio líquido.

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De acordo com o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski, a atual gestão conseguiu consolidar um novo papel institucional ao banco de fomento, que é atualmente o quarto maior do Brasil e o maior da região da Sul.

“Fizemos um plano estratégico muito bem adequado e conseguimos cumprir todas as metas. Agora, o BRDE é um banco que se orienta para a sustentabilidade e que vem construindo novas políticas a partir do diálogo com a sociedade. Com números cada vez melhores, queremos que ele seja o maior e melhor banco de desenvolvimento do Brasil e pulverizar ainda mais os nossos recursos”, explicou.

SUSTENTABILIDADE – Na última semana, o BRDE aprovou um Plano de Ações sustentáveis de curto, médio e longo prazos, cuja meta é aproximar o banco das necessidades da sociedade e de um ambiente mais sustentável. O planejamento prevê três eixos: atividades e processos internos, apoio a projetos sociais por meio de leis de incentivo fiscal e financiamentos do banco destinados a projetos verdes e sustentáveis.

Uma das ações é o Banco Verde, que estabelece critérios para conceder crédito a projetos sustentáveis. O objetivo é apoiar iniciativas que sejam pautadas no desenvolvimento socioambiental por meio de edital de credenciamento. Através dele, é feita uma análise diferenciada, com precificação específica para projetos que assumam o compromisso com o chamado carbono zero – neutralização da emissão de gases do efeito estufa por meio de ações compensatórias.

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CRÉDITO FACILITADO – Outro objetivo é o crédito personalizado para linhas como inovação e empreendedorismo feminino. Um dos programas que já apresenta resultados práticos consistentes é o Empreendedoras do Sul, que direcionou R$ 212 milhões para negócios voltados para mulheres, diversidade de gênero e inclusão desde que foi criado, em março de 2021.

Apenas em 2022, foram movimentados R$ 113 milhões, dos quais R$ 60 milhões foram direcionados ao Paraná, seguido por Rio Grande do Sul, com R$ 40 milhões, e Santa Catarina, com R$ 13 milhões. Os recursos ajudam pequenos e médios negócios nas áreas de agropecuária, comércio e serviços e infraestrutura e indústria. A linha de crédito é direcionada a empresas que tenham ao menos 40% do seu capital social de sócias mulheres.

PRESENÇAS – Participaram do encontro o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; e, pelo BRDE, o diretor Administrativo, Luiz Carlos Borges da Silveira, o diretor de Planejamento e Operações, Otomar Vivian, o superintendente do Paraná, Paulo Starke, o chefe de gabinete, Anderson Amâncio, e os conselheiros João Biral Junior e Wagner Carlos Aichner.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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