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Plantio de soja 2022/23 atinge 74% da área no Brasil

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O plantio de soja atingiu 69% da área projetada para a safra 2022/2023, na última quinta-feira (10). O percentual supera a média histórica, mas fica abaixo do registrado no ano passado, com o tempo seco e quente no Centro-Oeste limitando o avanço e a finalização dos trabalhos

Na média Brasil, produtores tinham semeado 69% da área estimada para o país, avançou 12 pontos percentuais ante a semana anterior, mas mantendo o atraso na comparação com o índice de 78% no mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento da AgRural.

Apesar de estar atrás de 2021, quando o plantio foi bem acelerado, o indicador ainda estava ligeiramente à frente da média histórica de cinco anos, de 67%, segundo a AgRural.

Na última sexta-feira (11), o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou que o plantio de soja em Mato Grosso atingiu 96,17% da área projetada para a safra 2022/23, avanço semanal de 2,60 pontos percentuais. O resultado apresenta um atraso em comparação com o mesmo período da safra passada, com uma diferença de 3,35 pontos percentuais. 

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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