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Secretaria da Agricultura alerta produtores para acompanhamento diário das condições do tempo

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As condições climáticas têm influência direta na produtividade agrícola e, de forma geral, o clima influencia cerca de 50% a produtividade das culturas. Por esse motivo a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro) alerta que é de extrema importância que haja um acompanhamento diário das condições do tempo, para que, o produtor rural possa adotar estratégias que minimizem o risco da atividade agropecuária.

“Verificando o histórico da produção de soja no Tocantins, observa-se que a área plantada da oleaginosa na safra 20/21 foi de 1,119 milhão de hectares com uma produção de 3,526 mil toneladas, na safra seguinte, 21/22 a área plantada foi de 1.144 mil hectares produzindo 3.877 milhão de toneladas”, informou o engenheiro agrônomo da Seagro Tadeu Teixeira. Ele destacou ainda que esse aumento de produção é reflexo das boas condições climáticas na safra 21/22, inclusive com a estabilização das chuvas ainda no mês de outubro, fazendo com que os produtores realizassem o plantio mais cedo e, consequentemente conseguindo maiores rendimentos. “Espera-se que, a área plantada para a safra 22/23 seja de 1.182 hectares havendo um crescimento de 3,3% a mais em relação à safra anterior”, destacou Teixeira.

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Cenário de plantio

O cenário dos plantios no Tocantins está distinto. Representantes do Fazendão Agronegócios estimam que na região Sul do estado a área plantada de soja representa cerca de 20%. De acordo com a cooperativa Frísia, os seus cooperados localizados na região do Vale do Araguaia já plantaram 40% de suas áreas. A Cooperativa de Crédito em Pedro Afonso (Coapa), localizada na região de Pedro Afonso, informou que os seus cooperados semearam cerca 60% de suas áreas. “Em média estimasse que 40% área de soja já esteja semeada no Tocantins”, acrescentou o engenheiro agrônomo Tadeu Teixeira.

Previsões novembro e dezembro

De acordo com as previsões climáticas para os meses de novembro e dezembro o Tocantins estará sob influência do La Nina. Este fenômeno é desencadeado pelo resfriamento das águas superficiais do pacífico equatorial, gerando maiores volumes de chuva na região norte do país.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para a maior parte do território tocantinense durante o mês de novembro as chuvas estarão entre 10 a 50 mm acima das Normais Climatológicas. Já para o mês de dezembro pode ocorrer maior variabilidade espacial na distribuição das chuvas, havendo maior concentração em algumas regiões do estado.

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“O setor agropecuário deve ficar atento para as condições do tempo durante as próximas semanas. Com o aplicativo Infotempo Tocantins o produtor rural pode acompanhar as condições atuais e consultar prognósticos climáticos para diversas regiões do estado”, finalizou Teixeira.

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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