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Café tem décima sessão de queda na Bolsa de Nova York

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O café arábica encerrou as operações de terça-feira (25) com preços mais baixos na Bolsa de Nova York. Essa já é a décima queda consecutiva do produto. 

Em parte do dia, o café arábica reagiu na bolsa e apresentou ganhos, com o contrato de dezembro batendo na máxima em 192,80 centavos de dólar por libra-peso, porém foi perdendo força e acentuando o movimento de queda. Na mínima, dezembro bateu em 183,30 centavos, menor valor da posição em 14 meses. 

O cenário de desvalorização, com o produto apresentando os níveis mais baixos em mais de um ano, é pressionado pelo sentimento otimista em relação à oferta, bem como o pessimismo em torno da demanda, em razão da desaceleração do crescimento econômico, que vem dados sinais de recessão. 

Os contratos do café com entrega em dezembro de 2022 fecharam o dia a 185,80 centavos de dólar por libra-peso, com baixa de 4,60 centavos, ou 2,4%. O de março de 2023 fechou a 182,50 centavos, queda de 2,45 centavos, ou 1,3%.

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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