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Tratores e máquinas agrícolas produzidas a partir de 2016 terão prioridade no Renagro

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Buscando evitar dificuldades com acúmulo de solicitações do Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Portaria 469, que estabelece à máquinas agrícolas e tratores produzidos a partir de 2016 prioridade na obtenção do registro. 

O Renagro, documento oficial para tratores e máquinas agrícolas, permite o trânsito desses veículos em vias públicas, além de garantir mais segurança na venda e compra de tratores usados, podendo ser utilizado como uma garantia de funcionamento. O registro é válido em todo o território nacional.

A ordem de prioridade para a inscrição junto ao Renagro será permitida a partir do ano de fabricação dos tratores ou máquinas agrícolas, conferindo maior prioridade aos veículos mais novos e, dentre esses, os que primeiro solicitarem o registro. 

Proprietários de tratores ou máquinas agrícolas com prioridade de registro que ainda não possuem o documento, deverão portar o protocolo de solicitação de registro na Plataforma Nacional de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas – IdAgro para transitarem nas vias públicas brasileiras.

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Para realizar o registro, é preciso baixar o aplicativo IdAgro no celular, se cadastrar e cadastrar as máquinas de interesse. Após essa etapa, o proprietário deve guardar o protocolo da solicitação até que se obtenha o registro definitivo junto à concessionária da marca da máquina. 

Em seguida, cadastrar no IdAgro (nome, CPF, endereço, e-mail e telefone) e preencher os campos de dados da máquina.

Depois, com a nota fiscal, deve-se procurar uma agência autorizada da marca. Somente as agências autorizadas podem realizar o registro final e disponibilizar o documento para impressão.

O registro no Renagro é opcional para máquinas que não forem transitar em via pública. Dessa forma, o mesmo só é obrigatório se o trator fabricado depois de 2016 for transitar em via pública.

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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