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Taxa de mortalidade por câncer de próstata sobe em 25 estados do Brasil nos últimos 14 anos

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Os que mais registraram aumentos foram Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Bahia
Dados são de levantamento do Observatório de Atenção Primária da Umane com base em dados do Ministério da Saúde que tem último levantamento feito em 2020.

 

Confira nesta tabela os Estados que mais tiveram aumento por 100 mil homens:

 

UNID. FED. 2006 2020 Checagem
PA 4,4 9,3 111,36%
AP 4,9 9,7 97,96%
MA 6,9 12,6 82,61%
MT 9,4 15,6 65,96%
BA 11,9 19,5 63,87%

 

 

 

 

 

Fonte: Observatório da Atenção Primária à Saúde da Umane – observatoriodaaps. com br

 

A lista completa com as taxas de mortalidade de todos os estados abaixo

 

  • Em 2020, 15.841 brasileiros morreram em decorrência da doença, uma taxa de 15,3 por 100 mil habitantes. Esse número aumentou 24% em relação a 2010.
  • 89% das mortes são de homens de 65 anos ou mais
  • 50% são brancos, 11% pretos e 36% pardos
  • Em 2021, o valor médio das internações no SUS para tratar este tipo de câncer foi de R$3.257,00
  • Em 2008, foram 33.858 internações. Enquanto que, em 2021, foram 29.694, uma redução de 12%
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UNID. FED. 2006 2020 Aumento Percentual Aumento em Pontos percentuais
PA 4,4 9,3 111,36% 4,9
AP 4,9 9,7 97,96% 4,8
MA 6,9 12,6 82,61% 5,7
MT 9,4 15,6 65,96% 6,2
BA 11,9 19,5 63,87% 7,6
GO 8,6 13,8 60,47% 5,2
AM 5,4 8,2 51,85% 2,8
AL 8,2 12,4 51,22% 4,2
RO 7,5 10,9 45,33% 3,4
TO 9,6 13,5 40,63% 3,9
ES 12,3 16,8 36,59% 4,5
PB 11,8 16 35,59% 4,2
MG 11,6 15,2 31,03% 3,6
RN 13 16,9 30,00% 3,9
SC 11,3 14,5 28,32% 3,2
PE 13,8 17,6 27,54% 3,8
PI 11,1 13,7 23,42% 2,6
PR 14,5 17,6 21,38% 3,1
SE 13,2 15,9 20,45% 2,7
CE 12,9 15,5 20,16% 2,6
RR 6,7 8 19,40% 1,3
RS 17,7 21,1 19,21% 3,4
D F 9,7 11,4 17,53% 1,7
SP 12,1 13,9 14,88% 1,8
RJ 16 18 12,50% 2
MS 15,5 14,8 -4,52% -0,7
AC 9,8 7,4 -24,49% -2,4

 

 

 

 

 

 

 

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Sobre a Umane

Umane é um dos dos principais fundos nacionais de apoio a filantropia em saúde; e uma associação civil sem fins lucrativos, isenta e independente voltada a articular e fomentar iniciativas de apoio ao desenvolvimento do SUS, melhoria das condições de saúde e promoção da saúde, como forma de colaborar para melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

A Umane dirige seu apoio para três linhas programáticas: o Atenção Integral às Condições e Fatores de Risco, que incentiva projetos voltados para redução da obesidade, Diabetes tipo 2 e hipertensão arterial; a Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) por meio do apoio a iniciativas que visem melhorias operacionais, de produtividade de equipes e serviços e da incorporação de novas tecnologias e a Saúde Materno-infantil financiando programas que acompanhem e monitorem crianças e adolescentes no contexto da Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) e estimulem o autocuidado com iniciativas voltadas para o estilo saudável centrado no âmbito da família.

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SAÚDE

Crianças também precisam de transplante de coração

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Segundo o Ministério da Saúde, 67 crianças e adolescentes com até 17 anos de idade aguardam por um coração no Brasil; Pequeno Príncipe tem cinco pacientes em espera
No último domingo, dia 20, o apresentador de televisão Fausto Silva entrou na fila de espera por um transplante cardíaco. Embora o procedimento seja mais comum em adultos, no Brasil 67 crianças e adolescentes com até 17 anos de idade aguardam por um coração para continuar vivendo. O número representa 17% do total de pacientes brasileiros esperando por esse órgão. Os dados, atualizados até o dia 16 de agosto, são do Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde.

 

O Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, tem hoje cinco crianças listadas na fila do transplante cardíaco e outras duas estão sendo avaliadas para entrar na lista. Segundo o cardiologista Bruno Hideo Saiki Silva, responsável clínico pelo Serviço de Transplante Cardíaco e Miocardiopatias da instituição, a criança mais nova atualmente no rol de espera tem 1 ano e 10 meses, enquanto o adolescente mais velho está com 16 anos.

 

No caso das crianças pequenas, é ainda mais difícil encontrar um coração de tamanho compatível. “Ofertas de coração com pacientes abaixo de 30 quilos são um grande desafio”, informa Bruno. É o caso do paciente do Pequeno Príncipe, que aguarda há mais tempo na fila – desde novembro de 2022. Quando foi listado, ele tinha 1 ano e 6 meses.

 

“Para haver compatibilidade entre doador e receptor, existe a necessidade de uma concordância entre peso e altura. Por exemplo, o peso do doador não pode ser menor que 20% ou maior que o dobro do peso do paciente em lista de espera”, detalha o cirurgião cardiovascular responsável por uma das equipes do Serviço de Cirurgia Cardíaca no Pequeno Príncipe, Fabio Binhara Navarro. Neste ano, a instituição já realizou quatro transplantes cardíacos.

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Indicação de transplante cardíaco em crianças

De acordo com o cirurgião cardiovascular Fabio Binhara Navarro, crianças e adolescentes podem nascer com malformações no coração ou desenvolver doenças que afetem o funcionamento da estrutura do órgão no decorrer dos anos. Em alguns casos, o tratamento com medicamentos ou cirúrgico (correções de anomalias) não normaliza a função, por isso o transplante cardíaco é indicado.

 

Pacientes que apresentem estágio final de insuficiência cardíaca, ou seja, quando o coração não bombeia sangue suficiente para atender às necessidades do corpo, precisam do transplante.

 

Como é feito o transplante cardíaco pediátrico?

Para o procedimento ser realizado, são necessários diferentes profissionais, como cirurgiões cardiovasculares, cardiologistas, intensivistas, anestesistas, enfermeiros, instrumentadores, perfusionistas, psicólogos e assistentes sociais. No Pequeno Príncipe, a equipe multidisciplinar analisa cada caso desde a consulta pré-operatória, assim como auxilia na seleção do órgão que a criança vai receber e no procedimento cirúrgico, além dos cuidados depois que o transplante cardíaco é finalizado.

 

A cirurgia, bastante complexa devido à pouca idade dos pacientes, exige duas equipes. “Enquanto parte dos profissionais vão para a retirada do coração do doador, outra parte prepara o receptor, de forma simultânea. Tudo com o intuito de diminuir o tempo de isquemia [tempo em que o fluxo sanguíneo do coração é interrompido] do coração transplantado, para que ele seja o menor possível, preferencialmente menor do que quatro horas”, ressalta o cirurgião cardiovascular.

 

Essa divisão da equipe, segundo o médico, é fundamental para um procedimento seguro, principalmente quando a captação do órgão é realizada em outros estados, exigindo transporte aéreo. Durante o procedimento, é utilizada uma máquina que faz a função do coração e do pulmão (máquina de circulação extracorpórea) e mantém a circulação sanguínea dos demais órgãos. Nesse momento, o coração doente é retirado, e o órgão saudável é implantado.

 

Pequeno Príncipe é referência no atendimento de bebês

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O Hospital é referência no atendimento de crianças menores de 2 anos. É o caso de Miguel Gabriel da Silva Valoroski, que realizou um transplante cardíaco pouco antes de completar 1 ano. Ele foi diagnosticado com fibroma, um tumor que cresceu dentro do músculo do coração, e só esse tipo de procedimento poderia normalizar o funcionamento do órgão.

 

O transplante do menino foi um sucesso. De acordo com a mãe, Beatriz Valoroski das Almas, um dia após a cirurgia, ele foi desentubado e recebeu alta antes do esperado. “Ele ficou mais tempo na Unidade de Terapia Intensiva [UTI] antes da cirurgia do que depois do procedimento, que é complexo. Ele se recuperou muito rápido, foi um milagre”, comemora.

 

Conforme Navarro, após o transplante, o paciente é monitorado continuamente e necessita de terapia para imunossupressão, com medicamento que atua no seu sistema imunológico, impedindo o processo inflamatório que pode levar à rejeição do órgão. Depois da alta hospitalar, que varia entre 15 e 30 dias, a criança ou adolescente é acompanhado pelo Serviço de Cirurgia Cardiovascular e Cardiologia do Pequeno Príncipe até completar 18 anos.

 

Sobre o Hospital Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que oferece assistência hospitalar há mais de 100 anos para crianças e adolescentes de todo o país. Disponibiliza desde consultas até tratamentos complexos, como transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea. Atende em 35 especialidades, com equipes multiprofissionais, e realiza 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Conta com 361 leitos, 68 de UTI, e em 2022, ainda com as restrições impostas pela pandemia de coronavírus, realizou cerca de 250 mil atendimentos e 18 mil cirurgias que beneficiaram pacientes do Brasil inteiro.

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