NOVA AURORA

POLÍTICA PR

Vacinas salvam vidas, reforça deputado Romanelli (PSD) no início da campanha de vacinação contra gripe no Paraná

Publicado em

Neste início da campanha de vacinação contra a gripe no Paraná, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) reforçou nesta quarta-feira (2) a importância das vacinas na imunização para uma série doenças, algumas sazonais ou cíclicas e outras que foram haviam sido erradicadas, mas que hoje voltam a circular. “As vacinas são necessárias, obrigatórias, fundamentais, comprovadamente importantes para a saúde pública”, disse na sessão da Assembleia Legislativa.

Romanelli observou ainda que a única controvérsia, apontada por alguns setores da sociedade, está somente em relação a vacina contra a covid. “A vacina da covid, no caso das crianças, tem muitos países que recuaram da obrigatória e alguns ainda fazem fortes campanhas, recomendações. E a ciência, na minha avaliação, que tem que decidir”, afirmou.

“Obrigatoriedade não significa compulsoriedade. Eu entendo, por exemplo, que deve ter, sim, uma forte recomendação para a utilização da vacina da covid para as crianças, por recomendação médica. Mas a decisão cabe aos responsáveis legais, aos pais”, completou.

Gratuitas no SUS

As demais vacinas, um grupo de 30 imunizantes aplicados gratuitamente pelo SUS, não há controvérsias. “No Brasil, entre as vacinas obrigatórias para as crianças no Programa Nacional de Imunizações estão a BCG, hepatite B, contra a hepatite, a DTPA, a da pólio, a pentavalente, a da rotavírus, e tríplice viral”, disse.

Leia Também:  CCJ aprova projeto que chama atenção para a crise climática

A vacinação contra a Influenza (gripe) deve ser feita em crianças a partir de seis meses até menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com mais de 60 anos, gestantes, trabalhadores da saúde, professores, trabalhadores de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, dentre outros.

O público-alvo para a vacinação da gripe no Paraná é de 4.931.410 pessoas. A meta é atingir, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários. A vacina contra a gripe imuniza ou diminui o impacto de doenças como a síndrome respiratória aguda provocada pela Influenza e Influenza A (H1N1) e Influenza B

Luta contra a pandemia

O deputado ainda lembrou que Paraná liderou no país o enfrentamento contra o coronavirus, covid e pandemia. “Nesta Casa, aprovamos a primeira lei estadual que obrigou o uso de máscaras na pandemia. E que nós temos a convicção que salvamos muitas vidas utilizando as máscaras. Como também votamos leis importantes porque nós vivamos uma emergência em saúde, uma pandemia provocada por um vírus que era absolutamente desconhecido, pela população e de efeitos devastadores, tanto que 700 mil brasileiros perderam a vida”, reiterou.

Leia Também:  DEPUTADO ANIBELLI NETO (MDB) PROPÕE A CRIAÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR PARA O FORTALECIMENTO DA COP-30

A pandemia foi vencida, segundo Romanelli, pela ação conjunta dos legislativos, governo do Estado, prefeituras e a sociedade civil organizada. “Eu tive covid entre as duas doses da vacina e foi cruzada árdua de restabelecimento. Fiquei 11 dias internado num hospital e sei o quanto que foi difícil ficar sem conseguir respirar oxigênio, a dificuldade para respirar com o pulmão que estava contaminado”, disse.

“Perdi amigos, parentes, vizinhos e pessoas que são referências na nossa. Eu tomei cinco vacinas de acordo com o que foi recomendado pela saúde pública e tenho certeza que quem me salvou a vida foi a vacina. E os médicos também, diga-se passagem”, completou.

O enfrentamento da pandemia provou, segundo Romanelli, a importância do SUS, o trabalho de todos os profissionais da saúde e a solidariedade dos paranaenses. “Foram muitas vidas salvas graças ao SUS e o empenho de médicos, enfermeiros, atendentes, motoristas e dos trabalhadores da área, estes sim, verdadeiros guerreiros nesta luta que no primeiro momento foi desigual, mas que vencemos e aprendemos a respeitar a vida na sua plenitude e a importância das vacinas. Não vamos baixar a guarda e manter as nossas vacinas em dia”, destacou o deputado.

Fonte: ALPR PR

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

POLÍTICA PR

Audiência pública destaca importância das igrejas como pontes de inclusão e acolhimento 

Published

on

By

Debater experiências e iniciativas já desenvolvidas, destacando as adaptações necessárias para que os espaços religiosos se tornem locais de acolhimento físico e espiritual efetivo. Esse foi o objetivo da audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Paraná para discutir o papel da igreja na inclusão. A ação foi promovida pelo Bloco Parlamentar da Neurodiversidade, coordenado pelo deputado Alisson Wandscheer (Solidariedade), em parceria com o Ministério Pão Diário.

O evento no Plenarinho integrou as ações do Abril Azul, mês de conscientização sobre o autismo, e reuniu representantes religiosos, do Poder Público, da sociedade civil organizada, especialistas e famílias atípicas para ampliar as iniciativas voltadas ao público neurodivergente.

O parlamentar destacou que o acolhimento integra a essência da igreja. “O mês de abril é um mês importante para nós levarmos conhecimento sobre o tema, para falar sobre a neurodivergência, sobre o autismo, sobre as famílias atípicas e para as pessoas criarem um pouco de empatia quanto a essa luta que nós temos. Ter um olhar diferente quanto a essas pessoas. Todo o debate, seja ele onde for, é importante para poder criar essa comoção das pessoas para entender que o acolhimento é necessário e obrigatório”, reforçou Wandscheer, também um pai atípico.

Diretor de Relações Governamentais do Instituto Qualicare, braço social do Ministérios Pão Diário, Isaac Poblete ressaltou que a igreja é muitas vezes o primeiro local e acolhimento das famílias, “por isso é importante que esteja preparada para ser cada vez mais um espaço de fé e amor”.

Ele citou a consolidação das leis do autismo pela Assembleia Legislativa, transformada no Código Estadual da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. “Um motivo de orgulho e que vai além de orientar gestores públicos para as necessidades das pessoas autistas e famílias, para também promover ambientes mais sensíveis e preocupados com a inclusão e isso inclui as igrejas e a sociedade e em geral”.

Leia Também:  CCJ aprova projeto que chama atenção para a crise climática

Fundado há cerca de 80 anos nos Estados Unidos, o Ministério Pão Diário atua hoje em mais de 150 países e 60 idiomas, promovendo inclusão e impacto social, com sede a Iberoamericana e Caribe em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba.

“Quanto mais humanos nós somos, mais o divino se derrama”, afirmou o Padre Aparecido, capelão do Centro Cívico, da Ação Social do Paraná e diretor do Asilo São Vicente de Paulo. “Quando falamos da Igreja, tratamos de toda pessoa humana e de sua dignidade. E, quando se olha para o autista, estamos falando de uma realidade que, até pouco tempo, a sociedade não compreendia. A acolhida do autista é fundamental. O acolhimento sempre fez parte da doutrina social da Igreja e do Evangelho: colocar o ser humano, com toda a sua integridade, em sua espiritualidade e também em sua vida social”, acrescentou.

E ao falar de acolhimento, o padre lembrou do Papa Francisco, morto esta semana. “Estamos vivendo esse momento de luto, já de saudade, mas que traz a todo instante o legado, a história de um homem que teve a sensibilidade, a compreensão e soube usar isso diante da sua liderança para acolher e incluir”.

O pastor Anderson Cruz, da Igreja Alcance Curitiba, parabenizou a audiência e relatou a dificuldade de famílias atípicas em frequentar espaços tradicionais. “Criamos um ministério que atende cerca de 380 famílias, com quase 40 voluntários capacitados, para que possamos enxergar o indivíduo além da deficiência”, afirmou.

Representando o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Sigurd Roberto Bengstsson, a servidora Cláudia Afanio apresentou as ações do TRE voltadas à neurodivergência, que incluem atendimento especializado e participação de pessoas com deficiência como mesários — prática que deve ganhar força nas eleições de 2026.

Leia Também:  Enfrentar a crise climática exige ações de todos, considera deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

Para a psicopedagoga e mãe atípica Adriana Kawalkievicz, “aceitar não é incluir”. Segundo ela, a inclusão só acontece quando particularidades e singularidades são respeitadas. Na Igreja Batista do Bacacheri, onde atua, 37 crianças são assistidas e as famílias recebem apoio. “As mães chegam exaustas; precisamos acolher sem julgamentos”, observou.

A neuropsicóloga Júlia Pupo, também mãe atípica, acompanha adultos autistas, muitos com diagnóstico tardio, e pontuou que a inclusão “precisa ser real”. “Aceitar pessoas com suas dificuldades e potencialidades, sem olhares condenatórios, é o que gera pertencimento”, defendeu, ressaltando o desafio das igrejas em comunidades carentes, onde costumam ser o único espaço de apoio.

Já o pastor Adoniran Melo, gestor das áreas ministeriais especiais da Primeira Igreja Batista de Curitiba (PIB), falou do enfretamento diário para assegurar o acolhimento aos neurotípicos que já estão na congregação. “A Igreja deveria ser o ambiente mais acolhedor da face da terra, mas não é assim. É um processo constante, que exige conhecimento para vivenciamos essa santa empatia”.

Ele contou que às quartas e domingos há cultos com redução de ruído, luminosidade e inclusive de tempo, proporcionando mais conforto e acolhimento não só para autistas, mas atendendo demais neurodivergências. Outra iniciativa é a oferta de cursos profissionalizantes para as mães atípicas, considerando o alto índice de divórcio dos casais após o diagnóstico de autismo.

Coronel Perovano, chefe do Centro de Políticas de Minorias e Grupos Vulneráveis da Secretaria da Segurança Pública, concluiu ressaltando o papel estratégico das igrejas na segurança pública, por seu potencial de apoio às famílias e fortalecimento social.

Fonte: ALPR PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA