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Segue para sanção projeto de lei que reforça defesa sanitária no Paraná

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Seguiu na semana passada para sanção do governador Ratinho Junior (PSD) o projeto de lei do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) que reforça a defesa sanitária e a proibição de ingresso no Paraná de animais suspeitos ou confirmados de doenças exóticas, emergenciais ou erradicadas, provenientes de outros estados. A proposta foi aprovada em dois turnos e em redação final pelos deputados estaduais.

O projeto corrigiu o caput e inclui o parágrafo 4º no artigo 1º da lei nº 11.504 de 6 de agosto de 1996. “A Defesa Sanitária Animal, como instrumento fundamental à produção e produtividade da pecuária, é competência do Estado, cabendo-lhe a definição e a execução das normas do sanitarismo animal para o Estado do Paraná”, diz a redação proposta ao artigo 1º da referida lei.

“Fica proibido o ingresso no Estado do Paraná de animais que sejam casos suspeitos ou confirmados de doenças exóticas, emergenciais ou erradicadas, procedentes de outras unidades federativas ou países”, descreve o novo parágrafo 4º.

Estratégica e essencial

O projeto de lei, segundo Romanelli, tem por finalidade e se justifica como medida estratégica e essencial para a preservação da saúde pública, o controle sanitário, e a defesa da produção pecuária do Estado. “A defesa sanitária animal é reconhecida como um dos pilares fundamentais para garantir a segurança do setor agropecuário, que sustenta uma parcela significativa da economia paranaense”, apontou.

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A introdução de doenças exóticas ou erradicadas, diz ainda o deputado, representaria um risco direto à pecuária estadual. “Pode comprometer não apenas a produtividade e competitividade, mas também causar enormes prejuízos econômicos e sociais, além de colocar em risco a saúde de toda a cadeia produtiva”, argumentou na apresentação do projeto.

Proteção sanitária

Romanelli aponta ainda, em cinco pontos, a inclusão do parágrafo 4º no artigo 1º da lei.

1. Prevenção e Controle Sanitário: A medida visa prevenir a introdução de agentes patogênicos que possam se estabelecer e se espalhar rapidamente, desestabilizando o sistema de controle sanitário existente e exigindo respostas emergenciais e dispendiosas. A entrada de animais com suspeitas de doenças erradicadas ou emergenciais representa um alto risco sanitário para o rebanho paranaense.

2. Proteção do Patrimônio Sanitário Estadual: O Paraná alcançou um status sanitário de destaque, resultado de décadas de investimentos e esforços na defesa animal. A entrada de doenças erradicadas ou exóticas poderia reverter esses avanços e exigir anos de trabalho para recuperar a confiança dos mercados.

Garantia de mercado

3. Garantia de Mercados Nacionais e Internacionais: O Paraná é um dos principais exportadores de produtos pecuários do Brasil. O ingresso de doenças no território poderia comprometer o acesso aos mercados internacionais, impactando negativamente a balança comercial estadual e nacional e colocando em risco a continuidade das exportações.

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4. Segurança da Saúde Pública: Certas doenças animais são zoonóticas, ou seja, podem ser transmitidas aos seres humanos. Assim, a proibição de ingresso de animais com suspeitas de enfermidades exóticas ou emergenciais também contribui para a proteção da saúde pública.

Adequação

5. Apoio ao Produtor e Economia Local: Esta medida assegura ao produtor paranaense um ambiente sanitário controlado e seguro, no qual ele pode investir e trabalhar com maior previsibilidade. A ausência de surtos sanitários fortalece a economia local, garante empregos e promove o desenvolvimento econômico sustentável.

Dessa forma, segundo o deputado, a adequação e inclusão deste parágrafo na lei nº 11.504/1996, salvaguarda o patrimônio sanitário do Estado, assegurando um ambiente seguro para a pecuária e contribui para a estabilidade e crescimento do setor.

“Tal medida está alinhada às melhores práticas de biossegurança e representa um compromisso do Estado com a preservação da saúde pública, a segurança econômica e a proteção dos interesses dos produtores e da sociedade paranaense”, completou.

Fonte: ALPR PR

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ExpoFrísia mostra melhor da tecnologia e sustentabilidade no campo, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) disse nesta quinta-feira, 24, que ao chegar a 18ª edição, a ExpoFrísia em Carambeí mostra a tecnologia, pesquisa, inovação e a sustentabilidade como principais forças na produção agropecuária do Paraná. “Os mercados estão cada vez mais competitivos e os consumidores mais exigentes sobre a origem e qualidade dos produtos”, disse Romanelli ao destacar o potencial econômico do agronegócio paranaense que conquistou os mercados nacional e internacional.

“A tecnologia, pesquisa, inovação e a sustentabilidade são hoje as principais aliadas para potencializar a produção, baixando os custos, e garantir a sustentabilidade não só no meio ambiente como das famílias e das propriedades no campo”, destacou o deputado que acompanhou a prefeita Elisangela Pedroso (PL) na abertura da feira agropecuária.

As cooperativas, segundo Romanelli, modernizaram o campo e hoje não se exporta commodities, mas também produtos de valor agregado. “Em apenas 15 anos, de 2015 a 2030, o faturamento do setor vai crescer dez vezes, saltando de R$ 50 bilhões para R$ 500 bilhões. Neste ano, a previsão é de R$ 9,2 bilhões de investimentos e um faturamento de R$ 220 bilhões”, destacou Romanelli ao cumprimentar o presidente da Frísia, Geraldo Slob, pelos 100 anos da cooperativa dos Campos Gerais.

Cooperativas

Em cinco anos, as cooperativas paranaenses triplicaram o volume de investimentos, saindo de R$ 2,2 bilhões em 2019 para R$ 6,8 bilhões em 2024. O faturamento também cresceu, de R$ 88 bilhões para R$ 206 bilhões no mesmo período. ” O Paraná tem 277 cooperativas, entre as 10 maiores do país, seis são do Paraná. São mais de quatro milhões de cooperados e 146 mil empregados”, destacou.

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“Hoje, a maioria das cidades do Paraná tem alguma atividade ligada econômica ao cooperativismo, seja a produção agrícola de grãos, frutas ou de proteínas e leite que são processados pelas agroindústrias espalhadas pelo estado”, completou.

Visitantes

A prefeita Elisangela Pedroso destacou que Carambeí se prepara o ano todo para receber a feira de exposição que movimenta a economia da cidade, principalmente o comércio. “Quem participa da feira também visita os pontos turísticos da cidade e provam as tão faladas e tradicionais tortas de Carambeí”, disse a prefeita que estimou em 10 mil visitantes na feira.

“Esse é um ano muito especial. Além de ser o centenário da Frísia, a ONU declarou este ano como o ano das cooperativas. E nós estamos trabalhando juntamente com a cooperativa para as festividades dos 30 anos de Carambeí e o centenário da Frísia”, completou a prefeita ao apontar que a 18ª edição da feira tem “o mais tecnológico e inovador encontrado hoje no agro”.

A exposição no Parque Histórico de Carambeí termina neste sábado (26) e teve como foco especial a sustentabilidade. “É o centenário da cooperativa e 18 anos da ExpoFrísia. Está sendo uma oportunidade única para apresentar o que temos de mais moderno na genética e mais tecnólogico”, disse Geraldo Slob, presidente da cooperativa.

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Cem anos

Geraldo Slob destacou ainda que a cooperativa tem um papel fundamental no crescimento da região e na promoção da qualidade do leite produzido. “Hoje nós temos o grupo da União, do qual a Frísia faz parte, chega a produzir 3 milhões de litros de leite por dia. Somos um grande player no mercado, e nada mais justo do que mostrar o que temos de melhor”, completou.

A Frísia Cooperativa Agroindustrial é uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da pecuária leiteira na região dos Campos Gerais e em todo o Paraná. Segundo o presidente, a cooperativa tem se dedicado a proporcionar as melhores condições para o crescimento dos produtores, não apenas em número de animais, mas também na qualidade genética do gado leiteiro, o que reflete diretamente na produção de leite de alta qualidade.

Fonte: ALPR PR

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