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Reunião na Assembleia Legislativa debate novas regras para a pesca esportiva no Paraná

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O salão nobre da Assembleia Legislativa esteve lotado na manhã desta segunda-feira (14) para um debate sobre a Portaria 177/2025 do Instituto Água e Terra (IAT), que está em vigor desde a semana passada com novos critérios para a pesca nas bacias hidrográficas do interior do Paraná. Do evento organizado pelo presidente da Casa, deputado Alexandre Curi (PSD), e pelo Líder do Governo, deputado Hussein Bakri (PSD), foi formado um grupo de trabalho que vai trabalhar na construção de adequações ao texto.

“A partir do diálogo de hoje, que é uma marca do Governo Ratinho Junior, já começamos a avançar. Precisamos unir um meio ambiente sustentável e uma pesca esportiva que continue sendo fruto de empregos e renda aos municípios”, destacou Bakri.

“A pesca esportiva fomenta a economia em vários municípios, trazendo avanços ao turismo. Por isso, de forma amigável e com muito diálogo, o IAT esteve aqui para explicar a portaria e discutir adequações que valorizem a pesca esportiva no Paraná”, afirmou Curi.

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A partir das discussões feitas nesta segunda-feira, um grupo formado por representantes do setor de pesca artesanal, dos municípios atingidos, da Assembleia e do IAT se reunirá ao longo dos próximos dias para avaliar possíveis alterações ao texto da portaria.

“Mais uma vez, louvo o trabalho da Assembleia sempre no compromisso com o diálogo, vendo o que é melhor para a atividade da pesca esportiva. Foi uma reunião muito proveitosa, buscando uma solução consensual ancorada no espírito do Governo Ratinho Junior de se aproximar dos municípios e do setor produtivo”, explicou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

Novas regras

O objetivo da nova portaria do IAT é ajudar a preservar o equilíbrio ecológico, tanto para garantir os estoques naturais para a reprodução das espécies nativas quanto para evitar a proliferação de espécies exóticas.

Entre as mudanças previstas originalmente, está a proibição da pesca em 13 trechos específicos dos rios Ivaí, Piquiri e Iguaçu. Além disso, fica vetada a pesca em pontes e bueiros, a menos de mil metros a montante e a jusante de barragens de empreendimentos hidrelétricos; no raio inferior a 200 metros de locais de despejo de efluentes; e no entorno de Unidades de Conservação (UCs).

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Mesmo nos locais onde a pesca é permitida, a portaria estabelece algumas novas restrições. Fica vetada, por exemplo, a pesca de corrico (rebocar a isca com barco), o uso da garateia (anzol múltiplo) e de outros equipamentos de tração motorizada. Outro ponto é que fica estabelecida uma cota máxima de captura de cinco quilos de peixes tanto para pescadores amadores quanto para profissionais.

Também foram feitas alterações na lista de espécies de peixes que não podem ser pescados no Paraná de forma permanente: jaú, pintado, surubim ou monjolo, cachara e piracanjuba. Esse grupo se juntou ao dourado, cuja pesca já era vetada no Estado, por lei, desde 2018.

Fonte: ALPR PR

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ExpoFrísia mostra melhor da tecnologia e sustentabilidade no campo, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) disse nesta quinta-feira, 24, que ao chegar a 18ª edição, a ExpoFrísia em Carambeí mostra a tecnologia, pesquisa, inovação e a sustentabilidade como principais forças na produção agropecuária do Paraná. “Os mercados estão cada vez mais competitivos e os consumidores mais exigentes sobre a origem e qualidade dos produtos”, disse Romanelli ao destacar o potencial econômico do agronegócio paranaense que conquistou os mercados nacional e internacional.

“A tecnologia, pesquisa, inovação e a sustentabilidade são hoje as principais aliadas para potencializar a produção, baixando os custos, e garantir a sustentabilidade não só no meio ambiente como das famílias e das propriedades no campo”, destacou o deputado que acompanhou a prefeita Elisangela Pedroso (PL) na abertura da feira agropecuária.

As cooperativas, segundo Romanelli, modernizaram o campo e hoje não se exporta commodities, mas também produtos de valor agregado. “Em apenas 15 anos, de 2015 a 2030, o faturamento do setor vai crescer dez vezes, saltando de R$ 50 bilhões para R$ 500 bilhões. Neste ano, a previsão é de R$ 9,2 bilhões de investimentos e um faturamento de R$ 220 bilhões”, destacou Romanelli ao cumprimentar o presidente da Frísia, Geraldo Slob, pelos 100 anos da cooperativa dos Campos Gerais.

Cooperativas

Em cinco anos, as cooperativas paranaenses triplicaram o volume de investimentos, saindo de R$ 2,2 bilhões em 2019 para R$ 6,8 bilhões em 2024. O faturamento também cresceu, de R$ 88 bilhões para R$ 206 bilhões no mesmo período. ” O Paraná tem 277 cooperativas, entre as 10 maiores do país, seis são do Paraná. São mais de quatro milhões de cooperados e 146 mil empregados”, destacou.

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“Hoje, a maioria das cidades do Paraná tem alguma atividade ligada econômica ao cooperativismo, seja a produção agrícola de grãos, frutas ou de proteínas e leite que são processados pelas agroindústrias espalhadas pelo estado”, completou.

Visitantes

A prefeita Elisangela Pedroso destacou que Carambeí se prepara o ano todo para receber a feira de exposição que movimenta a economia da cidade, principalmente o comércio. “Quem participa da feira também visita os pontos turísticos da cidade e provam as tão faladas e tradicionais tortas de Carambeí”, disse a prefeita que estimou em 10 mil visitantes na feira.

“Esse é um ano muito especial. Além de ser o centenário da Frísia, a ONU declarou este ano como o ano das cooperativas. E nós estamos trabalhando juntamente com a cooperativa para as festividades dos 30 anos de Carambeí e o centenário da Frísia”, completou a prefeita ao apontar que a 18ª edição da feira tem “o mais tecnológico e inovador encontrado hoje no agro”.

A exposição no Parque Histórico de Carambeí termina neste sábado (26) e teve como foco especial a sustentabilidade. “É o centenário da cooperativa e 18 anos da ExpoFrísia. Está sendo uma oportunidade única para apresentar o que temos de mais moderno na genética e mais tecnólogico”, disse Geraldo Slob, presidente da cooperativa.

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Cem anos

Geraldo Slob destacou ainda que a cooperativa tem um papel fundamental no crescimento da região e na promoção da qualidade do leite produzido. “Hoje nós temos o grupo da União, do qual a Frísia faz parte, chega a produzir 3 milhões de litros de leite por dia. Somos um grande player no mercado, e nada mais justo do que mostrar o que temos de melhor”, completou.

A Frísia Cooperativa Agroindustrial é uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da pecuária leiteira na região dos Campos Gerais e em todo o Paraná. Segundo o presidente, a cooperativa tem se dedicado a proporcionar as melhores condições para o crescimento dos produtores, não apenas em número de animais, mas também na qualidade genética do gado leiteiro, o que reflete diretamente na produção de leite de alta qualidade.

Fonte: ALPR PR

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