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Projeto de lei prevê a exibição clara de preços e descontos durante o registro das compras

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O deputado estadual delegado Tito Barichello (União), membro da Comissão de Defesa do Consumidor, apresentou o Projeto de Lei nº 137/2025, em trâmite na Assembleia Legislativa do Paraná, que propõe medidas para garantir maior transparência e proteção ao consumidor no processo de registro de compras em estabelecimentos comerciais no Estado. A proposta determina que os estabelecimentos comerciais que utilizam sistemas eletrônicos de cobrança devem tornar visíveis, em tempo real, os produtos adquiridos, seus valores e eventuais descontos promocionais aplicados, permitindo ao consumidor acompanhar o processo de compra de forma clara e detalhada.

O deputado delegado Barichello justifica o PL na “necessidade de garantir ao consumidor o direito à informação clara e transparente sobre os produtos e seus preços, incluindo eventuais descontos aplicados durante o registro das compras. O projeto busca eliminar práticas comerciais que dificultam o controle dos gastos, como a ocultação de informações sobre preços e descontos até o final da compra, o que muitas vezes resulta em erros de cobrança”.

Principais Pontos do Projeto

Exibição em Tempo Real: A proposta exige que todos os produtos registrados no sistema sejam visualizados pelo consumidor, juntamente com os valores, antes de finalizar a compra.

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Descontos Promocionais Visíveis: Para aqueles produtos com descontos promocionais, o valor original e o valor com desconto devem ser exibidos de forma clara, permitindo que o consumidor identifique quais itens receberam abatimento.

Prazo de Adequação: Os estabelecimentos terão um prazo de 90 dias para adaptar seus sistemas às exigências do projeto de lei.

Penalidades: O não cumprimento da lei resultará em advertências e, em caso de reincidência, multas administrativas. A primeira infração gerará uma advertência, com um prazo de 30 dias para adequação. Já a reincidência resultará em multa de 250 Unidades Padrão Fiscal do Paraná (UPF/PR), com valor dobrado em caso de novas infrações.

Direito à informação

O deputado Barichello destaca que o direito à informação é garantido pela Constituição Federal, no artigo 5º, inciso XXXII, que assegura a proteção do consumidor em suas relações comerciais. O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) também estabelece, no artigo 6º, inciso III, o direito básico do consumidor a receber informações claras e adequadas sobre produtos, incluindo preço e características. No âmbito estadual, a Constituição do Paraná reforça a competência do Estado na defesa do consumidor, e o projeto de lei surge como uma medida para fiscalizar as relações de consumo, atendendo à crescente demanda por mais clareza e precisão nas transações comerciais.

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Impacto

O projeto de lei proposto não acarretará custos elevados aos comerciantes, pois muitos sistemas de cobrança eletrônica já oferecem a funcionalidade de exibição em tempo real dos produtos e preços. A medida visa aumentar a confiança nas relações comerciais, reduzir erros e questionamentos sobre preços, e promover um ambiente de consumo mais transparente. Além de beneficiar os consumidores, o projeto contribui para a criação de uma cultura de boa-fé nas práticas comerciais, melhorando a reputação dos estabelecimentos e fidelizando clientes. O deputado espera que, com a aprovação da lei, o mercado se torne mais justo, permitindo que os consumidores tomem decisões informadas e que os comerciantes ofereçam serviços de maior qualidade e confiabilidade.

Fonte: ALPR PR

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Projeto de lei que institui o mês “Abril Verde e Amarelo avança na CCJ

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Nesta quarta-feira (02/04), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aprovou o Projeto de Lei nº 66/2025, de autoria do deputado estadual Marcio Pacheco (PP). A proposta visa instituir o mês de abril como “Abril Verde e Amarelo” no estado, com o objetivo de promover ações de conscientização sobre a importância da defesa da propriedade privada e o enfrentamento das invasões de terras, além de incluir essa temática no Calendário Oficial de Eventos do Paraná.

O deputado Marcio Pacheco explica que o projeto tem como finalidade auxiliar os proprietários de terras a se organizarem e a estabelecerem uma comunicação mais eficaz com as forças de segurança pública. Isso, de acordo com o parlamentar, permitirá que, diante de qualquer suspeita de invasão — seja por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou de grupos indígenas, como tem sido observado em Terra Roxa, Guaíra e Palotina — as autoridades possam agir com maior rapidez. Pacheco enfatiza que o Poder Judiciário deve cumprir seu papel com a agilidade necessária para que as reintegrações de posse ocorram de forma célere.

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“Não se trata de espalhar medo, mas de afirmar que, no Paraná, não aceitamos isso. O legítimo dono da terra precisa ter voz. Discutir esse grave problema já é uma grande reação. Não podemos mais ser omissos ou coadjuvantes. Afinal, os proprietários têm total legitimidade para buscar a melhor maneira de se proteger. Isso é uma questão de gestão de crise”, destaca Pacheco.

Para o deputado, a proposta também serve como uma medida preventiva ao “Abril Vermelho”, período em que o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Em um único dia do “Abril Vermelho” de 2024, de acordo com o parlamentar, o MST registrou 24 invasões em 11 estados, incluindo o Paraná. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA- Congresso Nacional), alerta para a possibilidade de um número recorde de invasões ocorrerem neste ano.

Além das invasões promovidas pelo MST, os agricultores paranaenses também enfrentam a ocupação de terras por povos indígenas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) informa que, desde o final de 2023, nove propriedades rurais na região Oeste foram invadidas por indígenas. A reintegração de posse dessas áreas é de competência federal, o que limita a capacidade de reação do governo local.

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“A invasão de terras é crime, é ilegal e não é um método legítimo de reivindicação de direitos, pois contraria a legislação agrária vigente, que prevê instrumentos legais para a reforma agrária”, ressalta Pacheco. O deputado também destaca que essas ações geram violência, insegurança jurídica, riscos sanitários e impactos negativos na economia do Paraná.

A proposta de Pacheco segue o exemplo de um projeto similar aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, evidenciando a relevância da iniciativa em um contexto de crescente tensão fundiária.

Fonte: ALPR PR

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