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Governo libera R$ 203 milhões para a construção de dez Ambulatórios de Especialidades

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O anúncio foi realizado nesta quinta-feira (17) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior durante o evento Governo 5.0. Os ambulatórios prestam atendimento multiprofissional e regionalizado em parceria com os municípios.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), formalizou um investimento de mais de R$ 203 milhões para a construção de dez Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME). O anúncio foi realizado nesta quinta-feira (17) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior durante o evento Governo 5.0 – Desenvolve Paraná – Sustentabilidade a serviço da população, em Foz do Iguaçu.

Os ambulatórios prestam atendimento multiprofissional e regionalizado em parceria com os municípios para a realização de consultas e exames especializados de média complexidade. Os dez projetos iniciais contemplam as cidades de Campo Mourão, Cianorte, Cornélio Procópio, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Paranaguá, Paranavaí, São José dos Pinhais e União da Vitória.

“É parte de um programa amplo de investimentos em regionalização da saúde. Em breve teremos essas novas unidades auxiliando municípios importantes do Paraná”, afirmou o governador.

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“Este pacote está voltado para o avanço no atendimento da média complexidade de especialidades médicas aos pacientes do Sistema Único de Saúde – SUS. Os projetos iniciais do AME começaram há quatro anos e agora sairão do papel. É um salto de qualidade no atendimento regionalizado, voltado para a melhoria na prestação de serviço para a população”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

“Estes ambulatórios abrangerão aproximadamente 150 municípios e são fundamentais para descentralizar o atendimento e levar o serviço de saúde para mais próximo da casa das pessoas”, complementou o prefeito de Jesuítas e presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Júnior Weiller.

MODALIDADES – São dois tipos de AMEs: Tipo I e Tipo II. Na primeira modalidade são 37 consultórios e dez salas de exames em um espaço de aproximadamente quatro mil metros quadrados. Os municípios de Campo Mourão, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Paranavaí e São José dos Pinhais integram este pacote e, juntos, podem chegar a realizar 20 mil consultas por mês. O investimento nestas obras é de mais de R$ 125 milhões.

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Já as obras dos AMEs Tipo II contemplam cerca de 2,5 mil metros quadrados com 22 consultórios e sete salas de exames cada. Nesta modalidade estão inseridos os municípios de Cianorte, Irati, Ivaiporã e União da Vitória, num investimento de mais de R$ 71 milhões.

Além destes, em Paranaguá, anexo ao Hospital Regional do Litoral, na antiga Santa Casa do município, será construído o AME Litoral gerenciado pela Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná (Funeas), para dar suporte e reforçar o atendimento especializado nos sete municípios do litoral paranaense, num investimento de mais de R$ 7 milhões. Somados, os Ambulatórios Tipo II terão capacidade para realização de cerca de 12 mil consultas por mês.

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Projeto de lei que institui o mês “Abril Verde e Amarelo avança na CCJ

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Nesta quarta-feira (02/04), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aprovou o Projeto de Lei nº 66/2025, de autoria do deputado estadual Marcio Pacheco (PP). A proposta visa instituir o mês de abril como “Abril Verde e Amarelo” no estado, com o objetivo de promover ações de conscientização sobre a importância da defesa da propriedade privada e o enfrentamento das invasões de terras, além de incluir essa temática no Calendário Oficial de Eventos do Paraná.

O deputado Marcio Pacheco explica que o projeto tem como finalidade auxiliar os proprietários de terras a se organizarem e a estabelecerem uma comunicação mais eficaz com as forças de segurança pública. Isso, de acordo com o parlamentar, permitirá que, diante de qualquer suspeita de invasão — seja por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou de grupos indígenas, como tem sido observado em Terra Roxa, Guaíra e Palotina — as autoridades possam agir com maior rapidez. Pacheco enfatiza que o Poder Judiciário deve cumprir seu papel com a agilidade necessária para que as reintegrações de posse ocorram de forma célere.

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“Não se trata de espalhar medo, mas de afirmar que, no Paraná, não aceitamos isso. O legítimo dono da terra precisa ter voz. Discutir esse grave problema já é uma grande reação. Não podemos mais ser omissos ou coadjuvantes. Afinal, os proprietários têm total legitimidade para buscar a melhor maneira de se proteger. Isso é uma questão de gestão de crise”, destaca Pacheco.

Para o deputado, a proposta também serve como uma medida preventiva ao “Abril Vermelho”, período em que o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Em um único dia do “Abril Vermelho” de 2024, de acordo com o parlamentar, o MST registrou 24 invasões em 11 estados, incluindo o Paraná. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA- Congresso Nacional), alerta para a possibilidade de um número recorde de invasões ocorrerem neste ano.

Além das invasões promovidas pelo MST, os agricultores paranaenses também enfrentam a ocupação de terras por povos indígenas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) informa que, desde o final de 2023, nove propriedades rurais na região Oeste foram invadidas por indígenas. A reintegração de posse dessas áreas é de competência federal, o que limita a capacidade de reação do governo local.

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“A invasão de terras é crime, é ilegal e não é um método legítimo de reivindicação de direitos, pois contraria a legislação agrária vigente, que prevê instrumentos legais para a reforma agrária”, ressalta Pacheco. O deputado também destaca que essas ações geram violência, insegurança jurídica, riscos sanitários e impactos negativos na economia do Paraná.

A proposta de Pacheco segue o exemplo de um projeto similar aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, evidenciando a relevância da iniciativa em um contexto de crescente tensão fundiária.

Fonte: ALPR PR

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