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Em reunião com deputados, Governo do Estado afirma que vai buscar solução para duplicar PR-445 inteira

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O Governo do Estado se comprometeu a construir uma solução técnica para negociar com o Governo Federal a duplicação completa da PR-445, incluindo o trecho entre Lerroville e Irerê, onde as obras ainda não começaram.

O caminho foi apontado pelo secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, em reunião com membros da Comissão de Infraestrutura do Norte do Paraná e com os deputados estaduais Tiago Amaral, Tercílio Turini e Cobra Repórter, todos do PSD, nesta terça-feira (5), em Curitiba.

A reunião foi agendada pelo deputado Tiago Amaral, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa: “A gente entende que essa obra é fundamental para o desenvolvimento da cidade e que deve ser feita antes da contratação da nova concessionária do pedágio”, defende o parlamentar.

Londrina não pode mais esperar

O secretário Sandro Alex disse que, apesar do pedido do governador para que toda a obra seja feita pelo Governo Estadual, existe um obstáculo. A rodovia foi cedida ao Governo Federal e incluída no lote 3 da concessão para a iniciativa privada, com leilão previsto para o primeiro trimestre. Assim, o Governo do Estado já não poderia fazer qualquer obra, de acordo com a orientação do Tribunal de Contas da União. “Como o trecho entre Mauá da Serra e Lerroville já estava em andamento, houve entendimento com o Governo Federal para prosseguir”, esclarece o secretário.

Já a duplicação entre Lerroville e Irerê teria que ficar para a futura concessionária, que, segundo o modelo da concessão, teria até o terceiro ano do pedágio para começar as obras – ou seja, somente após 2026.

A sociedade londrinense não quer esperar mais do que já esperou até agora. “Nós não podemos abrir mão disso, porque inviabiliza a cidade e a região”, alerta o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Marcelo El Kadre, que participou da reunião. Brazil Versoza, presidente do CEAL, concorda: “Temos urgência e necessidade desta conexão com pista dupla”.

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Para o prefeito Marcelo Belinati, que participou de forma online, “é preciso dar sequência a esta obra com o Governo do Estado. Se outro caminho for tomado, a cidade de Londrina não vai entender”. Marcus Gimenes, presidente do Sindimetal, também esteve presente e foi claro sobre a necessidade de encontrar uma saída: “Estamos tentando viabilizar empresas para a nossa região, mas um dos empecilhos é a logística”.

União para encontrar o melhor caminho

O secretário Sandro Alex foi sensível ao pedido: “Eu não vou fazer nada que seja contrário aos interesses de Londrina”, assegurou. Porém, alterações neste momento poderão causar impacto no prazo do edital e atrasar a concessão do lote 3 do pedágio. Por isso, o secretário solicitou apoio da sociedade organizada: “Eu preciso ter Londrina unida em apoio ao Governo. Há uma questão técnica que precisa ser superada. Mas nós vamos nos empenhar. Vamos construir junto ao Governo e ter uma posição sobre isso nos próximos dias”.

“As entidades empresariais estão unidas com as lideranças políticas, com o objetivo de realizar as obras de infraestrutura de Londrina e Região. O SESCAP-LDR, que representa as empresas de serviços, está acompanhando de perto todos os movimentos, pois a sociedade londrinense ficará frustrada se esta obra não acontecer”, ressalta o presidente do SESCAP-LDR, Euclides Nandes Correia, que esteve na reunião.

Angelo Pamplona, presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina, disse na reunião que a cidade está unida ao lado do Governo nesta demanda: “Existe um alinhamento muito grande entre as entidades de Londrina. Nós estamos dentro da Comissão de Infraestrutura, junto com o deputado Tiago Amaral, e trabalhamos em uníssono”.

A posição foi reforçada por Tiago Amaral: “Todos aqui estão com o propósito do desenvolvimento de Londrina. O próprio governador Ratinho Junior já disse que a duplicação da PR-445 é prioritária e não se trata apenas de discurso. São ações do governador e estamos vendo. E estamos ao lado para ajudar a superar dificuldades, encontrar alternativas e construir um caminho”.

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Como está a duplicação da PR-445 atualmente

Entre Mauá da Serra e Lerroville, as obras de duplicação avançam. O trecho tem pouco mais de 27 quilômetros de extensão e terá um viaduto no acesso a Tamarana, duas pontes, retornos em nível, correção da geometria em curvas consideradas críticas e a restauração da pista existente. A previsão do DER/PR é liberar 10 km para o tráfego de veículos até o final do ano, caso as condições climáticas sejam favoráveis nos próximos meses.

Participaram da reunião:

· Angelo Pamplona, presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina

· Marcelo El Kadre, presidente da Sociedade Rural do Paraná

· Brazil Versoza, presidente do Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal)

· Marcus Gimenes, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos do Norte do Paraná (Sindimetal)

· Euclides Nandes Correia, presidente do Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e de Serviços Contábeis de Londrina e Região (Sescap)

· Marcelo Belinati, prefeito de Londrina

· João Mendonça, vice-prefeito de Londrina

· Regis Choucino, secretário municipal de Agricultura de Londrina

· Sandro Alex, secretário estadual de Infraestrutura e Logística

· Fernando Furiatti, diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem/PR

· Emerson Cooper Coelho, assessor de Coordenadoria das Concessionárias da SEIL

· Tiago Amaral, deputado estadual

· Cobra Repórter, deputado estadual

· Tercilio Turini, deputado estadual

Fonte: ALPR PR

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Deputado Gilberto Ribeiro (PL) apresenta projeto para multar empresas que deixarem fios de eletricidade soltos pelas ruas

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Na segunda-feira, 13 de maio, o deputado estadual Gilberto Ribeiro (PL) fez uso da tribuna na Assembleia Legislativa do Paraná para discutir um assunto de extrema importância: a segurança e organização dos postes de distribuição de energia em todo o estado. Na ocasião, o parlamentar apresentou a proposta de um projeto de lei de sua autoria, que tem como objetivo instituir normas e até multa, para empresas que deixarem fios de eletricidade inutilizados soltos pelas ruas.

O projeto de número 294/2024 define claramente as diretrizes para garantir a segurança e a eficiência das redes no Paraná. Entre os pontos principais, destacam-se:

● Identificação, organização e remoção de fios soltos e/ou sem uso em até 180 dias a partir da entrada em vigor da lei.

● Realização de inspeções regulares a cada 12 meses para identificação de fios soltos e/ou sem uso, com remoção dentro do prazo de 60 dias a partir da data da identificação.

● Garantia da organização dos cabos nos postes, mantendo um padrão de segurança conforme regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a legislação vigente.

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Além disso, a proposta prevê sanções para as empresas que não cumprirem as normas estabelecidas. As multas, para os responsáveis, serão de R$ 1.000,00 (mil reais) por poste identificado com fios soltos e/ou sem uso. Em caso de reincidência, o valor da multa será dobrado a cada ocorrência.

Números

Em 2023, o Brasil testemunhou um aumento alarmante nos casos de choques elétricos, com um crescimento de mais de 15% em relação ao ano anterior. Segundo a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), foram relatados 986 incidentes, comparados a 853 em 2022. A maioria desses episódios está relacionada a falhas na rede de distribuição de energia, como instalações precárias de postes, falta de manutenção preventiva, sobrecarga e furto de cabos e fios. Em 2023, esses incidentes resultaram em 16 mortes.

Entre 2009 e 2021, quase 11 mil pessoas se envolveram em acidentes relacionados a fios de energia, conforme dados do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Coincidentemente, no último sábado, dia 11 de maio, o Paraná se despediu do jornalista Cesar Setti, que morreu vítima de um choque elétrico, em sua chácara em Piraquara.

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Fonte: ALPR PR

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