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Deputados concluem debate sobre projeto de abono faltas de estudantes que competirem pelo Paraná

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Iniciativa do governo também trata da reposição ou compensação de conteúdo escolar quando alunos forem convocados para torneios esportivos oficiais estaduais, nacionais e internacionais

Uma iniciativa que valoriza os estudantes atletas que representam o Paraná passará por redação final na sessão plenária de segunda-feira (17). A proposta contempla a reivindicações dos alunos e profissionais da educação que integram delegações esportivas ou paradesportivas do Estado em competições oficiais estaduais, nacionais e internacionais.

O projeto de lei 521/2022, enviado à Assembleia Legislativa pelo Poder Executivo, dispõe sobre o abono de faltas, a reposição ou a compensação de conteúdo escolar aos estudantes da rede pública estadual de ensino convocados para participar desses eventos.

De acordo com a proposta, para garantir o abono de faltas, os alunos deverão realizar atividades à distância, reposição de conteúdos e aplicação de provas em segunda chamada. A proposição determina ainda que as atividades de reposição de conteúdo serão concedidas como compensação da ausência dos estudantes nas aulas presenciais e exclusivamente durante o período de participação dos estudantes na competição.

O projeto recebeu emendas assegurando, por exemplo, que as garantias dispostas no projeto se apliquem ao servidor público que integre organização esportiva.

Também em redação final está o projeto lei 34/2021, do deputado Tercílio Turini (PSD). A iniciativa faz uma homenagem ao ex-deputado Cezar Silvestri. O texto aprovado na forma de um substitutivo denomina o trecho da PR-466, compreendido entre o entroncamento da PR-082 (Placa Luar) e o entroncamento com a PR-846 (Ac. Secundário a Ivaiporã) com o nome de Silvestri, que além de uma cadeira no legislativo estadual, também foi deputado federal e secretário de Estado.

Calendário

Dois projetos começam a ser debatido no Plenário da Casa e incluem datas comemorativas no Calendário Oficial de Eventos do Paraná. Em geral, as datas comemorativas reconhecem a importância de um fato histórico, homenageiam uma profissão, registram uma conquista social ou política e buscam mobilizar a sociedade em torno de uma causa.

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Esta é a motivação da proposta 34/2023, assinada pelo deputado Matheus Vermelho (PP), e que institui o Dia do Guia de Turismo. O deputado justifica que os serviços prestados pelos guias de turismo são de extrema relevância, pois não há turismo forte sem estes respeitáveis profissionais que realizam um extraordinário trabalho e o objetivo é “valorizar e aumentar ainda mais a conscientização sobre a importância destes profissionais no fomento e impulsionamento do turismo”.

O dia 10 de maio foi escolhido por ser a data em que simbolicamente os profissionais e toda a sociedade já celebram como sendo o Dia do Guia de Turismo. De acordo com a proposta, a data passará a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Estado do Paraná.

Já o deputado Batatinha (MDB) é autor do projeto 54/2023 que institui o Dia da Pessoa com Deficiência, a ser comemorado, anualmente, em 3 de dezembro. A proposta acrescenta o parágrafo único ao Art. 1º da Lei nº 18.419/2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná.

O texto justifica que a “necessidade da inclusão da data no Estatuto visa alcançar no âmbito do Estado do Paraná uma oportunidade para refletir, e pôr em prática, sobre o lugar das pessoas com deficiência em nossa sociedade e o que podemos fazer em prol da acessibilidade, garantir uma boa qualidade de vida e dignidade para todas as pessoas que sofrem algum tipo de deficiência e assegurar o direito de todos”.

A data escolhida segue a mesma da Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1992, instituiu o dia internacional das pessoas com deficiência. “Uma data importante para conscientizar a população a respeito da importância de assegurar uma melhor qualidade de vida”, reforça o deputado.

Nesta esteira, o Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná, destinado a estabelecer orientações normativas que objetivam assegurar, promover e proteger o exercício pleno e em condições de equidade de todos os direitos humanos e fundamentais das pessoas com deficiência, não consta esta data comemorativa.

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Homenagem

Já o projeto 89/2023, proposto pelo deputado Soldado Adriano José (PP), concede o Título de Cidadã Honorária do Paraná à Cida Borghetti. Empresária e política, foi primeira mulher a comandar efetivamente o governo do Paraná. Na Assembleia Legislativa do Paraná foi autora de 101 leis estaduais. Na Câmara Federal, presidiu a Comissão Especial da Primeira Infância – que redigiu e aprovou o Marco Legal da Primeira Infância. Com emendas individuais viabilizou para o Paraná a implantação de quatro Centros de Diagnóstico de Câncer de Mama. Cida É mãe da deputada estadual Maria Victória

Segunda discussão

Já o projeto de lei 229/2022, que institui a Semana de Conscientização sobre a Osteopatia, será apreciado em segunda discussão. A iniciativa do deputado Evandro Araújo (PSD) define que o período alusivo será realizado anualmente na quarta semana do mês de junho.

Entre os objetivos está o de divulgar à comunidade os benefícios da utilização da Osteopatia, técnica que se destaca como uma forma simples e rápida de tratamento para as dores corporais e para muitas doenças, utilizando como base somente a medicina manual, sem uso de medicamentos. E também esclarecer a forma de tratamento osteopático promovendo campanhas de esclarecimento e educativas para apresentar os princípios e resultados desta terapia natural, já que a mesma aumenta a qualidade de vida da população,

Grande Expediente

Haverá homenagem a Alvacir Cubas Ribas, empresário da área têxtil da ACR Malhas, proposta do deputado Gilson de Souza (PL). E ainda presença do General de Divisão e Comandante da 5ª Divisão de Exército, José Ricardo Vendramin Nunes, a convite do deputado Denian Couto (PODE).

Transmissão

A sessão plenária desta segunda-feira (17) tem transmissão ao vivo, a partir das 14h30, e pode ser acompanhada pela TV Assembleia por meio do canal 10.2, em TV aberta, e do canal 16, da Claro/NET. O conteúdo também pode ser acessado pelo canal do Youtube do Legislativo.

 

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Projeto de lei que institui o mês “Abril Verde e Amarelo avança na CCJ

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Nesta quarta-feira (02/04), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aprovou o Projeto de Lei nº 66/2025, de autoria do deputado estadual Marcio Pacheco (PP). A proposta visa instituir o mês de abril como “Abril Verde e Amarelo” no estado, com o objetivo de promover ações de conscientização sobre a importância da defesa da propriedade privada e o enfrentamento das invasões de terras, além de incluir essa temática no Calendário Oficial de Eventos do Paraná.

O deputado Marcio Pacheco explica que o projeto tem como finalidade auxiliar os proprietários de terras a se organizarem e a estabelecerem uma comunicação mais eficaz com as forças de segurança pública. Isso, de acordo com o parlamentar, permitirá que, diante de qualquer suspeita de invasão — seja por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou de grupos indígenas, como tem sido observado em Terra Roxa, Guaíra e Palotina — as autoridades possam agir com maior rapidez. Pacheco enfatiza que o Poder Judiciário deve cumprir seu papel com a agilidade necessária para que as reintegrações de posse ocorram de forma célere.

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“Não se trata de espalhar medo, mas de afirmar que, no Paraná, não aceitamos isso. O legítimo dono da terra precisa ter voz. Discutir esse grave problema já é uma grande reação. Não podemos mais ser omissos ou coadjuvantes. Afinal, os proprietários têm total legitimidade para buscar a melhor maneira de se proteger. Isso é uma questão de gestão de crise”, destaca Pacheco.

Para o deputado, a proposta também serve como uma medida preventiva ao “Abril Vermelho”, período em que o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Em um único dia do “Abril Vermelho” de 2024, de acordo com o parlamentar, o MST registrou 24 invasões em 11 estados, incluindo o Paraná. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA- Congresso Nacional), alerta para a possibilidade de um número recorde de invasões ocorrerem neste ano.

Além das invasões promovidas pelo MST, os agricultores paranaenses também enfrentam a ocupação de terras por povos indígenas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) informa que, desde o final de 2023, nove propriedades rurais na região Oeste foram invadidas por indígenas. A reintegração de posse dessas áreas é de competência federal, o que limita a capacidade de reação do governo local.

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“A invasão de terras é crime, é ilegal e não é um método legítimo de reivindicação de direitos, pois contraria a legislação agrária vigente, que prevê instrumentos legais para a reforma agrária”, ressalta Pacheco. O deputado também destaca que essas ações geram violência, insegurança jurídica, riscos sanitários e impactos negativos na economia do Paraná.

A proposta de Pacheco segue o exemplo de um projeto similar aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, evidenciando a relevância da iniciativa em um contexto de crescente tensão fundiária.

Fonte: ALPR PR

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