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Deputado Paulo Gomes (PP) destaca derrota de emenda que reduzia prazo para negativação do consumidor paranaense

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O deputado Paulo Gomes (PP) destacou a derrota da emenda que pretendia reduzir de 30 para apenas 5 dias o prazo para negativação do nome do consumidor inadimplente, ocorrida na sessão plenária de terça-feira (25), na Assembleia Legislativa do Paraná. A alteração foi rejeitada por 44 votos contra e apenas 1 favorável — justamente do autor da proposta, deputado Fabio Oliveira (PODE).

O parlamentar, que é presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Casa e que esteve à frente da reação e da articulação pela rejeição, denunciou, de a apresentação da emenda, o conteúdo da proposta, sua forma de tramitação e seus impactos devastadores para os paranaenses, especialmente os mais vulneráveis.

“Essa emenda foi uma tentativa inaceitável de desmontar o trabalho coletivo que construímos com responsabilidade e escuta da sociedade. Tentaram, de forma silenciosa, atender aos interesses dos grandes birôs de crédito, como Serasa e SPC. Mas nós reagimos. Reunimos apoio, mobilizamos deputados de todas as bancadas e derrotamos esse retrocesso com a força da razão e do compromisso com o povo do Paraná”, afirmou Paulo Gomes.

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Trabalho técnico

O parlamentar ressaltou que o Código foi fruto de mais de um ano de trabalho técnico e democrático, reunindo contribuições de mais de 50 instituições, incluindo o Procon, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB e entidades civis. A legislação, que entrou em vigor neste mês, consolida mais de 100 normas estaduais e cria um marco moderno e protetivo para o consumidor.

Além do risco jurídico, a emenda também representaria um impacto direto na vida de milhões de paranaenses. Segundo dados divulgados pela Copel, cerca de 31% dos clientes pagam suas contas com atraso de até 30 dias. Caso a proposta tivesse sido aprovada, aproximadamente 1,6 milhão de consumidores da companhia poderiam ter seus nomes negativados apenas por pequenos atrasos — algo absolutamente desproporcional, considerando a realidade financeira da população.

“É um código que o Brasil está olhando. É justo, equilibrado e moderno. Reduzir o prazo para 5 dias seria uma agressão ao consumidor paranaense. Seria jogar milhões de famílias na negativação precoce por conta de um simples atraso de salário ou imprevisto familiar. Não deixamos isso acontecer”, reforçou Paulo Gomes.

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Manifestações

Durante a sessão, deputados de diferentes espectros políticos se uniram em torno da defesa do código e contra a emenda. Parlamentares como Arilson Chiorato (PT), Denian Couto (PODE), Ademar Traiano (PSD), Anibelli Neto (MDB) e Luiz Claudio Romanelli (PSD) se somaram ao movimento liderado por Gomes.

“Hoje, o consumidor venceu. Mas acima de tudo, venceu a política séria, feita com compromisso com quem mais precisa. O Código está de pé e mais forte do que nunca”, finalizou o deputado.

Fonte: ALPR PR

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Projeto de lei que institui o mês “Abril Verde e Amarelo avança na CCJ

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Nesta quarta-feira (02/04), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aprovou o Projeto de Lei nº 66/2025, de autoria do deputado estadual Marcio Pacheco (PP). A proposta visa instituir o mês de abril como “Abril Verde e Amarelo” no estado, com o objetivo de promover ações de conscientização sobre a importância da defesa da propriedade privada e o enfrentamento das invasões de terras, além de incluir essa temática no Calendário Oficial de Eventos do Paraná.

O deputado Marcio Pacheco explica que o projeto tem como finalidade auxiliar os proprietários de terras a se organizarem e a estabelecerem uma comunicação mais eficaz com as forças de segurança pública. Isso, de acordo com o parlamentar, permitirá que, diante de qualquer suspeita de invasão — seja por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou de grupos indígenas, como tem sido observado em Terra Roxa, Guaíra e Palotina — as autoridades possam agir com maior rapidez. Pacheco enfatiza que o Poder Judiciário deve cumprir seu papel com a agilidade necessária para que as reintegrações de posse ocorram de forma célere.

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“Não se trata de espalhar medo, mas de afirmar que, no Paraná, não aceitamos isso. O legítimo dono da terra precisa ter voz. Discutir esse grave problema já é uma grande reação. Não podemos mais ser omissos ou coadjuvantes. Afinal, os proprietários têm total legitimidade para buscar a melhor maneira de se proteger. Isso é uma questão de gestão de crise”, destaca Pacheco.

Para o deputado, a proposta também serve como uma medida preventiva ao “Abril Vermelho”, período em que o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Em um único dia do “Abril Vermelho” de 2024, de acordo com o parlamentar, o MST registrou 24 invasões em 11 estados, incluindo o Paraná. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA- Congresso Nacional), alerta para a possibilidade de um número recorde de invasões ocorrerem neste ano.

Além das invasões promovidas pelo MST, os agricultores paranaenses também enfrentam a ocupação de terras por povos indígenas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) informa que, desde o final de 2023, nove propriedades rurais na região Oeste foram invadidas por indígenas. A reintegração de posse dessas áreas é de competência federal, o que limita a capacidade de reação do governo local.

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“A invasão de terras é crime, é ilegal e não é um método legítimo de reivindicação de direitos, pois contraria a legislação agrária vigente, que prevê instrumentos legais para a reforma agrária”, ressalta Pacheco. O deputado também destaca que essas ações geram violência, insegurança jurídica, riscos sanitários e impactos negativos na economia do Paraná.

A proposta de Pacheco segue o exemplo de um projeto similar aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, evidenciando a relevância da iniciativa em um contexto de crescente tensão fundiária.

Fonte: ALPR PR

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