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Deputada Cristina Silvestri (PP) cobra providenciada Copel sobre apagões em Candói

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As constantes quedas e oscilações de energia elétrica têm impactado diretamente a vida dos moradores de Candói, tanto na área urbana quanto na zona rural. Além dos transtornos para os cidadãos, os problemas no fornecimento comprometem a produção agrícola e industrial, gerando prejuízos expressivos para empresários e produtores locais. Para cobrar soluções e melhorias no serviço prestado pela Copel, a deputada estadual Cristina Silvestri (PP) esteve nesta quarta-feira (2) na sede da companhia, em Curitiba, onde se reuniu com o gerente da Divisão de Relacionamento com o Poder Público, Diogo Montovani, e o gerente executivo de Grandes Clientes e Poderes Públicos, Rodrigo Priss.

Durante a reunião, a deputada relatou as dificuldades enfrentadas pelos moradores de Candói, ressaltando que as quedas de energia são frequentes, o atendimento da Copel é demorado e a normalização do serviço muitas vezes leva horas ou até dias. Para reforçar a urgência da demanda, Cristina organizou uma videoconferência com vereadores do município e diversas lideranças empresariais e agrícolas, que tiveram espaço para expor suas dificuldades e reivindicações diretamente aos gerentes da Copel.

O presidente da Câmara de Vereadores de Candói, José Edenilson, destacou que o problema atinge todas as áreas do município e precisa de uma solução definitiva. “Os moradores, comerciantes e produtores rurais não podem mais sofrer com esse descaso. A falta de energia causa prejuízos financeiros e transtornos diários. Precisamos que a Copel tome providências urgentes para garantir um serviço de qualidade à população”.

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A deputada citou ainda um protocolo de 2021, no qual solicitava a instalação de uma subestação da Copel em Candói. Durante a videoconferência, esse pedido foi reforçado por todos os participantes, que destacaram a necessidade de uma infraestrutura mais robusta para garantir um fornecimento estável de energia. No entanto, o gerente executivo da Copel, Rodrigo Priss, informou que, no momento, não há planejamento para a construção de uma subestação no município.

O presidente da Associação Comercial de Candói (Aciercan), Demétrius Oniczuk, destacou a incoerência da situação: “É inadmissível que uma cidade com hidrelétricas na sua região sofra com problemas constantes de energia. Precisamos de uma solução urgente.

Sebastião, produtor de canola, relatou que, sempre que a energia cai, leva mais de duas horas para retomar o funcionamento dos maquinários, o que resulta em perda de tempo e de produção.

Já o empresário Júnior Szura, proprietário dos Laticínios Szura, também alertou sobre os prejuízos no setor alimentício: “Trabalho com alimentos perecíveis. Se a energia cai por mais de três horas, perco toda a produção! Temos geradores, mas eles são feitos para emergências e não para serem utilizados quase todo dia, acabam que não são suficientes para manter o funcionamento imediato das máquinas, e muitos produtos acabam estragando.”

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Os vereadores de Candói reforçaram que, enquanto a reunião acontecia, uma parte do município estava sem energia, evidenciando a gravidade do problema.

Estudo

Em resposta às reclamações, o gerente Rodrigo Priss explicou que um estudo da companhia identificou que 60% das quedas e oscilações de energia são causadas pela vegetação – árvores que crescem e acabam interferindo na rede elétrica por falta de poda adequada.

No entanto, diante dos relatos apresentados na reunião, Priss reconheceu que é necessário um diagnóstico mais aprofundado da situação em Candói. Como medida imediata, a Copel se comprometeu a encaminhar a demanda para a equipe técnica e realizar uma inspeção detalhada no município para identificar a origem exata do problema e definir soluções concretas.

A deputada Cristina Silvestri destacou que a situação de Candói não é isolada e que problemas semelhantes foram relatados em municípios como Mangueirinha e Guarapuava.

Cristina reforçou que seguirá cobrando ações efetivas da Copel e acompanhando de perto os desdobramentos da inspeção técnica no município. “ Vamos garantir que essa questão tenha a devida atenção e soluções concretas.”

Candói está localizado no entroncamento das rodovias BR-277 e BR-373, sendo um município estratégico para o agronegócio e a indústria da região. O fornecimento de energia confiável é fundamental para o crescimento e o funcionamento adequado das atividades econômicas locais.

Fonte: ALPR PR

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ExpoFrísia mostra melhor da tecnologia e sustentabilidade no campo, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) disse nesta quinta-feira, 24, que ao chegar a 18ª edição, a ExpoFrísia em Carambeí mostra a tecnologia, pesquisa, inovação e a sustentabilidade como principais forças na produção agropecuária do Paraná. “Os mercados estão cada vez mais competitivos e os consumidores mais exigentes sobre a origem e qualidade dos produtos”, disse Romanelli ao destacar o potencial econômico do agronegócio paranaense que conquistou os mercados nacional e internacional.

“A tecnologia, pesquisa, inovação e a sustentabilidade são hoje as principais aliadas para potencializar a produção, baixando os custos, e garantir a sustentabilidade não só no meio ambiente como das famílias e das propriedades no campo”, destacou o deputado que acompanhou a prefeita Elisangela Pedroso (PL) na abertura da feira agropecuária.

As cooperativas, segundo Romanelli, modernizaram o campo e hoje não se exporta commodities, mas também produtos de valor agregado. “Em apenas 15 anos, de 2015 a 2030, o faturamento do setor vai crescer dez vezes, saltando de R$ 50 bilhões para R$ 500 bilhões. Neste ano, a previsão é de R$ 9,2 bilhões de investimentos e um faturamento de R$ 220 bilhões”, destacou Romanelli ao cumprimentar o presidente da Frísia, Geraldo Slob, pelos 100 anos da cooperativa dos Campos Gerais.

Cooperativas

Em cinco anos, as cooperativas paranaenses triplicaram o volume de investimentos, saindo de R$ 2,2 bilhões em 2019 para R$ 6,8 bilhões em 2024. O faturamento também cresceu, de R$ 88 bilhões para R$ 206 bilhões no mesmo período. ” O Paraná tem 277 cooperativas, entre as 10 maiores do país, seis são do Paraná. São mais de quatro milhões de cooperados e 146 mil empregados”, destacou.

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“Hoje, a maioria das cidades do Paraná tem alguma atividade ligada econômica ao cooperativismo, seja a produção agrícola de grãos, frutas ou de proteínas e leite que são processados pelas agroindústrias espalhadas pelo estado”, completou.

Visitantes

A prefeita Elisangela Pedroso destacou que Carambeí se prepara o ano todo para receber a feira de exposição que movimenta a economia da cidade, principalmente o comércio. “Quem participa da feira também visita os pontos turísticos da cidade e provam as tão faladas e tradicionais tortas de Carambeí”, disse a prefeita que estimou em 10 mil visitantes na feira.

“Esse é um ano muito especial. Além de ser o centenário da Frísia, a ONU declarou este ano como o ano das cooperativas. E nós estamos trabalhando juntamente com a cooperativa para as festividades dos 30 anos de Carambeí e o centenário da Frísia”, completou a prefeita ao apontar que a 18ª edição da feira tem “o mais tecnológico e inovador encontrado hoje no agro”.

A exposição no Parque Histórico de Carambeí termina neste sábado (26) e teve como foco especial a sustentabilidade. “É o centenário da cooperativa e 18 anos da ExpoFrísia. Está sendo uma oportunidade única para apresentar o que temos de mais moderno na genética e mais tecnólogico”, disse Geraldo Slob, presidente da cooperativa.

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Cem anos

Geraldo Slob destacou ainda que a cooperativa tem um papel fundamental no crescimento da região e na promoção da qualidade do leite produzido. “Hoje nós temos o grupo da União, do qual a Frísia faz parte, chega a produzir 3 milhões de litros de leite por dia. Somos um grande player no mercado, e nada mais justo do que mostrar o que temos de melhor”, completou.

A Frísia Cooperativa Agroindustrial é uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da pecuária leiteira na região dos Campos Gerais e em todo o Paraná. Segundo o presidente, a cooperativa tem se dedicado a proporcionar as melhores condições para o crescimento dos produtores, não apenas em número de animais, mas também na qualidade genética do gado leiteiro, o que reflete diretamente na produção de leite de alta qualidade.

Fonte: ALPR PR

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