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Comissão de Cultura aprova projeto de lei que institui o acervo

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A Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Paraná, presidida pelo deputado Nelson Justus (União), aprovou nesta segunda-feira (28) o projeto de lei que institui o acervo “Bicho do Paraná”, dedicado a catalogar e preservar o patrimônio cultural do Estado. O projeto, de autoria da deputada Marli Paulino (SD), foi um dos quatro analisados pelo Colegiado. Esta foi a primeira realizada pela Comissão neste ano.

Conforme o PL 122/2024, relatado pela deputada Cloara Pinheiro (PSD), o acervo documentará e registrará o patrimônio cultural musical do Paraná, promovendo “reconhecimento e a preservação da música paranaense”. Segundo o texto, fica a critério da Secretaria Estadual de Cultura estabelecer parâmetros para definir artistas, obras e objetos alvos de preservação.

Para a definição dos parâmetros, o projeto de Paulino lista como critérios abrangência, qualidade, originalidade, reconhecimento, relação com a cultura paranaense, dentre outros.

A expressão Bicho do Paraná foi alcunhada pelo compositor João Lopes: “Eu não sou gato de Ipanema sou bicho do Paraná”. “O Paraná tem a grata oportunidade de reconhecer o valor daquilo que é genuinamente paranaense. A Lei vem dar suporte àquilo que de alguma maneira já vem sendo feito nos rincões deste Estado”, justifica a deputada.

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Carne de Onça

A carne de onça é tema do segundo projeto de lei aprovado pelo colegiado, que visa reconhecer a iguaria culinária como Patrimônio Cultural do Estado do Paraná. Conforme o deputado Hussein Bakri (PSD), autor do PL 58/2025, a receita já tem o mesmo reconhecimento, a nível municipal, em Curitiba, desde 2016.

“Apesar de suas raízes na capital, a cultura da carne de onça vem se alastrando pelos municípios paranaenses, passando a fazer cada vez mais parte da tradição de nosso Estado e do seu robusto arcabouço cultural”, destacou o parlamentar. O projeto recebeu relatoria do deputado Gilberto Ribeiro (PL).

Calendário Oficial

Também foram aprovados dois projetos referentes ao Calendário Oficial de Eventos Turísticos do Estado, ambos propostos pela deputada Cristina Silvestri (PP).

O PL 703/2024 insere o Fecin (Festival de Cervejas de Inverno) no calendário. O relatório aprovado é da deputada Mabel Canto (PP). Conforme Silvestri, o festival é realizado desde julho de 2017 em Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná. Foram organizadas seis edições até então. O Fecin tem entrada gratuita e recebe diversas apresentações musicais e gastronômicas.

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Já o segundo projeto, relatado pelo deputado Ademar Traiano (PSD), estabelece o Dia Estadual da Música e Viola Caipira, a ser celebrado no dia 13 de julho. A data foi escolhida em homenagem ao dia de nascimento de Cornélio Pires, que se destacou pela atuação como jornalista, escritor, folclorista e importante etnógrafo da cultura e dialeto caipiras.

Fonte: ALPR PR

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Norte Pioneiro vai colher 28 mil toneladas de café – a maior produção do Paraná, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) destacou nesta segunda-feira, 28, que o Paraná deve colher 42 mil toneladas de café, conforme projeção do Deral ( Departamento de Economia Rural) e o Norte Pioneiro deve colher 29 mil toneladas nesta safra que começou a ser colhida nesta semana.

“Além de ser o maior produtor de café do Paraná e um dos maiores do país, o Norte Pioneiro tem mais duas características: o café é de melhor qualidade, com indicação geográfica e selo de qualidade, e grande parte da produção está nas mãos de mulheres, que se destacam nacionalmente”, disse Romanelli.

Segundo o órgão da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento, a colheita deve alcançar 25,5 mil hectares de café no Paraná e que 93% desta área se apresenta em boas condições. Já a área da região soma 15,5 mil hectares.

A cotação do café beneficiado bebida dura tipo 6 hoje é de R$ 2.510,00 a saca. O café “bebida dura” se refere a um tipo de café que, após a torrefação, apresenta uma bebida intensa, encorpada, com certa aspereza ao paladar, muito apreciada.

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Mulheres

Segundo Romanelli, as cafeicultoras da região fazem a grande diferença na produção de café especial vendido as mais importantes torrefadoras e cafeterias do Brasil, além de exportar para 12 países europeus. Elas integram a Associação das Mulheres Cafeicultoras do Norte Pioneiro do Paraná (Amucafé).

O grupo de mulheres reúne 62 famílias de 11 cidades da região que há 12 anos também fazem parte do Projeto Mulheres do Café, nascido há 12 anos. Hoje, mais de 200 famílias fazem parte do projeto, uma iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR Paraná).

“As cafeicultoras são as mais premiadas, o que destaca a forte participação da mulher no café produzido do Paraná. Desde 2013, a Amucafé integra o projeto de capacitação na produção de cafés especiais. São 250 famílias, chefiadas por mulheres, que exportam a produção para o Chile, Japão, EUA e países europeus”, destacou o deputado.

“Acompanho o trabalho realizado pela associação em 11 municípios do Norte Pioneiro. A região já foi um grande maciço de cafezais e agora com as mudanças climáticas, a produção se deslocou para um café de qualidade”, completou.

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Fonte: ALPR PR

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