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Avança PL que regula inspeção de frigoríficos por entes privados no Paraná

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A Comissão de Indústria Comércio, Emprego e Renda aprovou nesta terça-feira (29) o projeto de lei 575/2023 que visa regular a atuação de pessoas jurídicas na inspeção de frigoríficos e demais estabelecimentos que trabalham com produtos de origem animal. A autoria é do deputado estadual Luis Corti (PSB). O texto foi o único analisado pelo Colegiado, presidido pelo deputado estadual Luiz Fernando Guerra (União).

Conforme o projeto, a empresa contratada deverá dispor de médico veterinário habilitado para averiguar as condições dos animais antes e depois do abate. Ela deverá notificar o Poder Público em caso suspeitas de doenças infecciosas, entre outras funções. Por sua vez, órgão oficial de defesa agropecuária do Paraná deverá fiscalizar o cumprimento das atividades e realizar o credenciamento de pessoas jurídica aptas – com prazo de até um ano.

A mudança é restrita ao âmbito municipal e estadual, uma vez que cabe ao Ministério da Agricultura e Pecuária o credenciamento para a inspeção de âmbito nacional.
O deputado Fábio Oliveira (Podemos), relator, considerou a simplificação uma virtude do texto. “Ele facilita o emprego de médicos veterinário, desburocratizando o acesso. Vê-se com bons olhos”, destacou.

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“Esse avanço é imprescindível para suprir uma lacuna de servidores que a maioria dos municípios, dos estados e também o Brasil enfrentam. É inviável contratar servidores para todas as localidades onde profissionais de medicina veterinária são indispensáveis”, justifica Corti, no projeto.

Tramitação

O texto tramita na Assembleia Legislativa do Paraná desde 2023. Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi encaminhado para análise Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), vinculada, Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, após requerimento do deputado Alisson Wandscheer (SD).

Conforme a pasta, a inspeção realizada por médicos veterinários que não integram a administração pública era regida por uma resolução de 2018. No entanto, a Segunda Vara da Fazenda Pública de Curitiba entrou com uma ação civil pública, questionando a contratação de pessoas jurídicas e a força legal da portaria.

“O projeto vai permitir o estabelecimento de marco legal incontroverso sobre a legalidade do credenciamento de empresas privadas para as atividades de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal, sob a fiscalização do órgão oficial da defesa agropecuária, colocando, assim, fim à discussão sobre a falta de lei”, destacou Manoel Luiz de Azevedo, diretor de Defesa Agropecuária da Adapar.

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No último dia 2, o texto foi aprovado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, onde recebeu relatoria do deputado Artagão Júnior (PSD).

Primeira reunião

Esta foi a primeira reunião da Comissão de Indústria Comércio, Emprego e Renda realizada em 2025. O encontro ocorreu na Sala Deputado Arnaldo Busato. O Colegiado deu boas-vindas ao deputado Jairo Tamura (PL), que passou a integrar o grupo.

Fonte: ALPR PR

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Frente Parlamentar Municipalista é ferramenta dos prefeitos do Paraná, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) reiterou, nesta terça-feira (29), no Emupar, que a Frente Parlamentar Municipalista da Assembleia Legislativa é uma ferramenta à disposição dos prefeitos e gestores das cidades paranaenses. “Somos um instrumento em defesa dos prefeitos. Tragam suas demandas e projetos; por meio da frente parlamentar, temos condições de viabilizar recursos e enquadrar as propostas nos diversos programas do Governo do Estado”, afirmou Romanelli na abertura do II Encontro dos Municípios, organizado pela AMP, que segue até esta quarta-feira (30), em Curitiba

Coordenador do colegiado, Romanelli apresentou os trabalhos desenvolvidos pela frente parlamentar desde sua instalação, em outubro de 2023. “A formação da frente, iniciativa da AMP e dos consórcios municipais, tem como foco, além da defesa do municipalismo, o fortalecimento das 19 associações regionais e a garantia de representatividade legítima dos municípios em cada uma das regiões do Paraná.”

A Frente Parlamentar realiza reuniões periódicas e audiências públicas com debates em áreas como educação básica, saúde pública, trabalho, qualificação e geração de renda. “Há duas semanas, realizamos uma audiência pública muito representativa, com participação expressiva dos produtores, sobre o projeto de lei que trata da classificação do tabaco nas propriedades rurais, conforme a demanda dos fumicultores”, explicou Romanelli.

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Trabalho e consórcios

As audiências públicas também têm debatido temas como a criação do Porco Moura como patrimônio histórico, cultural e genético do Paraná, além da importância da sustentabilidade no uso do solo e da água. “Queremos avançar ainda mais, principalmente porque temos um governo municipalista, liderado pelo governador Ratinho Junior (PSD), que pretende investir R$ 6,5 bilhões em obras nas 399 cidades do Paraná”, destacou.

Romanelli ressaltou ainda o papel dos consórcios intermunicipais, especialmente na área da saúde, e adiantou que uma das propostas da frente é incentivar a formação de consórcios públicos multifinalitários. “Os municípios se fortalecem quando atuam em conjunto. Precisamos avançar em áreas como gestão de resíduos sólidos, segurança pública e definição de políticas integradas, fortalecendo também as associações regionais”, pontuou.

Habitação

O deputado também destacou a habitação como um dos maiores desafios enfrentados pelos municípios, especialmente no atendimento das famílias com renda de até três salários mínimos. Segundo a Cohapar, há demanda para mais de 49 mil moradias nesta faixa, que representa 91,8% das famílias em situação de vulnerabilidade. “A coabitação, os aluguéis caros e as moradias precárias evidenciam esse déficit habitacional no Paraná”, observou.

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A Assembleia Legislativa aprovou um empréstimo junto ao BID, e o governador Ratinho Junior anunciou R$ 1 bilhão para a construção de seis mil moradias destinadas a famílias de baixa renda que vivem em favelas ou áreas de risco e insalubres.

“Nos municípios, precisamos de ações integradas que garantam moradia, regularização fundiária, quando for o caso, urbanização e inclusão social”, afirmou o deputado. “A Cohapar pode atuar como reguladora e facilitadora do mercado habitacional”, completou.

Romanelli defendeu ainda a criação de uma política habitacional específica para os municípios que não conseguem acessar programas como o Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de até dois salários mínimos.

Para isso, o deputado citou o Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social como instrumento de financiamento dos projetos habitacionais nos municípios. Ele também mencionou a Lei Complementar 118/2007, de sua autoria, que criou o Sistema Estadual de Habitação de Interesse Social e o próprio fundo estadual. “Esse fundo pode repassar recursos diretamente aos fundos municipais, na modalidade fundo a fundo, o que exige a atuação de conselhos gestores municipais ativos”, concluiu.

Fonte: ALPR PR

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