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Assembleia Legislativa celebra os 30 anos do Conselho Permanente dos Direitos Humanos do Paraná

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Para celebrar os 30 anos do Conselho Permanente dos Direitos Humanos do Paraná (Copedh), a Assembleia Legislativa do Paraná realizou, nesta quinta-feira (27), uma sessão solene comemorativa, por iniciativa do deputado estadual Professor Lemos (PT). Conselheiros, representantes de entidades públicas e da sociedade civil organizada e ativistas dos direitos humanos participaram do evento.

O Copedh é um órgão permanente, autônomo, deliberativo e paritário, composto por representantes do Governo do Estado e de ONGs ligadas à defesa dos Direitos Humanos. Sua principal função é formular e fiscalizar políticas públicas voltadas à proteção dos direitos humanos e da cidadania. Além disso, encaminha denúncias às autoridades competentes e propõe soluções para questões relacionadas à defesa dos direitos fundamentais. Ele foi criado pela lei 11.070/95.

O deputado estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania da Assembleia Legislativa do Paraná, Professor Lemos, disse que o Conselho Estadual de Direitos Humanos e Cidadania do Estado do Paraná reúne a sociedade como um todo, com lideranças de diversas instituições e movimentos, entidades governamentais e da sociedade civil organizada. “Trabalhamos para que todas as pessoas tenham os seus direitos respeitados e isto dá muito trabalho. Esse conselho se reúne muitas vezes e toma decisões importantes para salvaguardar o direito da pessoa humana e por isso decidimos que era importante fazer essa sessão solene homenageando esses trinta anos de intenso trabalho”, disse.

O vice-presidente da instituição, Walter Tierling Neto, representou o Copedh na ocasião. Ele recebeu uma menção honrosa em nome da entidade. “Somos um conselho plural, somos um conselho que delibera diariamente pautas de extrema relevância que se mostram ainda mais pertinente agora nesses tempos trevosos de ameaça à democracia”, declarou.

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Walter também comentou sobre os desafios. “Nós temos uma pluralidade tão legal, com todos os conselheiros extremamente atuantes. Isso torna o desafio, que é superar uma pauta invencível que é a violação dos direitos humanos, mais ameno. São pessoas hábeis, tão gentis e tão competentes que se dispõe a dar as mãos e vencer os desafios diários, dando conforto nesse horizonte sombrio e uma luz, uma esperança de que a mudança é possível”.

Neide Rei, desembargadora e coordenadora do comitê regional do programa de equidade de raça, gênero e diversidade do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª região, também participou da solenidade. “O legado de 30 anos do Copedh é prova que essa luta é contínua, necessária e inegociável”.

Toni Reis, fundador do grupo Dignidade e um dos fundadores do Copedh disse que a entidade foi criada devido a uma reivindicação da sociedade paranaense. “Foram extremamente interessantes as articulações com os movimentos sociais primeiro, depois nós fizemos uma minuta e tivemos que articular com o governador e também com o presidente da Assembleia Legislativa, o Anibal Khury. Temos que comemorar esses trinta anos que a força da nossa organização mantém vivo o espírito de defesa do estado democrático e dos direitos humanos”.

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Representando a Secretaria de Justiça e Cidadania do Paraná, a diretora de Justiça Viviane Paz, disse que os 30 anos merecem ser reconhecidos pela longevidade e pelo trabalho efetivo. “É um espaço plural, democrático e comprometido com a Justiça Social. O Copedh tem sido voz ativa e atuante na defesa de grupos historicamente marginalizados”.

Participaram do evento o promotor do Ministério Público do Paraná, Rafael Moura; Livia Silva, defensora pública estadual; Andrei Poubel, representando a OAB-PR e presidente da Comissão de Direitos Humanos da entidade; desembargadora Flavia Viana, presidente do Núcleo de Inclusão e Diversidade do TRE-PR; Bruna dos Santos, conselheira do Coped e representante da Associação dos Transsexuais e Travestis de Foz do Iguaçu; Nuno Coimbra, representando a Defensoria Pública da União; Péricles, ex-prefeito de Ponta Grossa; Mariana Neres, vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher; Adriana Matias, representante do Conselho Regional de Assistência Social e outros representantes de entidades públicas e conselhos do Paraná.

Apresentações culturais

O evento também teve apresentações culturais, representando a pluralidade de culturas e a importância do trabalho desempenhado pelo Copedh. A primeira foi “Levanta-te”, uma performance que denuncia as violações dos direitos humanos, destacando a luta contra o tráfico de pessoas. No fim do evento, foi realizada uma dança-teatro folclórico indígena Kariña, uma expressão cultural que revive o mito do Casabe e da mandioca amarga, celebrando a sabedoria ancestral e a resistência dos povos originários.

Fonte: ALPR PR

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Assembleia recebe a exposição “Araucárias Vivas” do artista plástico Toto Lopes

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“Araucárias Vivas” é o tema da exposição do artista plástico Toto Lopes, aberta nesta segunda-feira (05), no Espaço Cultural da Assembleia. A mostra, uma iniciativa da deputada Cristina Silvestri (PP), é um convite à reflexão sobre a relação entre arte, natureza e sustentabilidade, através de esculturas únicas que emergem do refugo de tapumes de obra e compensados de madeira reflorestada. “Nós temos que valorizar o que é nosso. O Toto é um artista, eu sempre digo, que ama o Paraná. E ele consegue transmitir esse amor através da sua arte, representando a nossa história, a nossa cultura, as nossas raízes”, disse a deputada, ao destacar que o que ela mais valoriza no artista é o seu lado social, o seu lado humano.

“Ele trabalha com crianças, com idosos, com crianças especiais, transformando objetos que provavelmente iriam para o lixo em arte levando esperança às pessoas, transformando a vida deles. Além disso, ele faz pinturas lindas em hospitais de crianças e de forma voluntária. Então esse lado social do Toto também me encanta muito. Por isso, é uma pessoa que merece ser homenageada e que sua obra seja divulgada para o Paraná e para o mundo”, disse a deputada, ao entregar uma menção honrosa ao artista, como forma de reconhecimento à sua contribuição para a cultura do estado.

Presente na aberta da mostra, o presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), disse que é importante valorizar aqueles que valorizam o Paraná como Toto Lopes que é um apaixonado por esse estado, e que tem no pinheiro araucária, sua principal referência. “Para nós é uma honra muito grande ter você aqui nessa Casa e, em nome dos 54 deputados, quero agradecer todo o trabalho que você faz como artista, mas principalmente o trabalho que você faz divulgando o estado do Paraná, esse estado que é pujante, de gente séria, de gente trabalhadora, que está vivendo um momento extraordinário, mas que tem que valorizar os nossos artistas”, afirmou.

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Preservação

Toto Lopes falou um pouco sobre a sua exposição. “São araucárias que são feitas com reaproveitamento de material, tapumes de obra, compensados, que eu reutilizo e transformo elas em arte”, explicou. “A escolha de trabalhar com madeira reflorestada não é apenas uma opção estética, mas uma declaração de compromisso com a preservação ambiental e a valorização dos recursos naturais”, disse, ao destacar que a coleção “Araucárias Vivas” se inspira na majestosa araucária angustifolia, uma árvore que desempenha um papel vital em nosso ecossistema, mas que está ameaçada de extinção. “Minhas esculturas servem como um poderoso lembrete da fragilidade da natureza e da importância de sua preservação”, alertou. “É uma forma de repensar nossos hábitos de consumo e a importância de uma abordagem mais consciente em relação ao meio ambiente, é promover essa jornada de transformação e conscientização ambiental através da arte”, finalizou.

O artista também tem uma ligação grande com a questão social. “Na minha infância eu tive o privilégio de participar de um projeto gratuito, que transformava a arte junto com as crianças. Eu fui privilegiado de ter participado desse projeto e eu vi que a arte realmente tem um poder de transformação na vida de pessoas. E, hoje, eu utilizo a minha arte como um reflexo de tudo que eu recebi, mas também plantando várias sementinhas aí, mostrando para as crianças que a arte pode mudar a vida delas também”, explicou. A mostra fica em cartaz até o dia 09 de maio, das 09 horas às 18 horas, no Espaço Cultural da Assembleia.

Perfil

Tanielton Lopes Pereira, conhecido como Toto Lopes, nasceu em Campo Largo (PR), é especialista em reutilização de materiais descartados e formado em artes visuais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É um artista plástico autodidata, fundador da Toto Artes – Soluções Artísticas e se destaca pelo impacto social de seu trabalho.
Desde 2007, ministra oficinas de artes plásticas em projetos sociais do município de Campo Largo e Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo oficinas para todos os públicos e faixas etárias, incluindo crianças com vulnerabilidade social, portadores de necessidades especiais, adultos, idosos, dentre outros.

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É idealizador e coordenador do Projeto Eco Natal que mobilizou mais de cinco mil pessoas para criar a decoração natalina de Campo Largo com materiais recicláveis; do projeto “Fazendo Arte”, que já atendeu mais de três mil crianças com vulnerabilidade social e do projeto “Medicando Alegria”, que visa levar apresentações de teatro, contação de história, música, circo para pacientes, familiares e funcionários de hospitais. Toto também é voluntariado do HI Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo. Além de ter suas obras reconhecidas no Brasil, o quadro “A Santa”, participou de três mostras de arte em Napoli e Roma (Itália), sendo uma delas o “Fórum Mundial da Cultura pela Paz”, organizada pena Unesco.

Premiações

O artista já recebeu diversas premiações, entre elas o prêmio de honra ao mérito “Professora Odila Portugal Castagnoli”, pelos relevantes serviços prestados a cidade e a cultura de Campo Largo; o “Prêmio Personalidades Empreendedoras do Paraná”, pelos relevantes serviços prestados para sociedade paranaense e a “Medalha das Ordens das Araucárias”, conferida pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT/PR). Sua obra “Acaé Azul” foi reconhecida pelo Governo do Paraná para fazer parte do acervo artístico do cerimonial do estado, assim como a obra “Mestre Fandangueiro do Paraná”, que já faz parte do acervo artístico do Palácio Iguaçu.

Fonte: ALPR PR

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