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Adão Litro participa de articulações em Brasília para evitar aumento do ICMS

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O deputado estadual Adão Litro (PSD) participou em Brasília de reunião com o relator da Reforma Tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e parlamentares do Paraná, Rio Grande do Sul e de estados do Sudeste, para tratar sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, que tem feito muitos estados considerarem aumentar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS).

O texto da PEC, no parágrafo 2º do artigo 131 da Reforma Tributária,  determina que a distribuição dos recursos do futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) seja baseada na media da arrecadação dos estados entre 2024 e 2028. Dessa forma, os estados que arrecadarem mais com imposto nesse período terão uma maior participação na arrecadação do IBS. Devido esse dispositivo do texto, vários estados estão cogitando aumentar o ICMS, o que resolveria a questão da participação no futuro IBS, mas resultaria em um impacto na cadeia produtiva e nos gastos da população.

“Solicitamos ao relator a retirada ou alteração do dispositivo, o que faria a distribuição tributária ser definida via Lei Complementar (LC) em 2024, evitando a necessidade de um possível aumento do ICMS nos estados”, disse Adão Litro.

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O relator da reforma tributária na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro, se comprometeu a avaliar a retirada do dispositivo da PEC. A votação da reforma na Câmara dos Deputados está prevista para acontecer na próxima semana. O dispositivo sobre a distribuição de recursos do IBS deve ser votado em separado.

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Projeto de lei que institui o mês “Abril Verde e Amarelo avança na CCJ

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Nesta quarta-feira (02/04), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aprovou o Projeto de Lei nº 66/2025, de autoria do deputado estadual Marcio Pacheco (PP). A proposta visa instituir o mês de abril como “Abril Verde e Amarelo” no estado, com o objetivo de promover ações de conscientização sobre a importância da defesa da propriedade privada e o enfrentamento das invasões de terras, além de incluir essa temática no Calendário Oficial de Eventos do Paraná.

O deputado Marcio Pacheco explica que o projeto tem como finalidade auxiliar os proprietários de terras a se organizarem e a estabelecerem uma comunicação mais eficaz com as forças de segurança pública. Isso, de acordo com o parlamentar, permitirá que, diante de qualquer suspeita de invasão — seja por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou de grupos indígenas, como tem sido observado em Terra Roxa, Guaíra e Palotina — as autoridades possam agir com maior rapidez. Pacheco enfatiza que o Poder Judiciário deve cumprir seu papel com a agilidade necessária para que as reintegrações de posse ocorram de forma célere.

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“Não se trata de espalhar medo, mas de afirmar que, no Paraná, não aceitamos isso. O legítimo dono da terra precisa ter voz. Discutir esse grave problema já é uma grande reação. Não podemos mais ser omissos ou coadjuvantes. Afinal, os proprietários têm total legitimidade para buscar a melhor maneira de se proteger. Isso é uma questão de gestão de crise”, destaca Pacheco.

Para o deputado, a proposta também serve como uma medida preventiva ao “Abril Vermelho”, período em que o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Em um único dia do “Abril Vermelho” de 2024, de acordo com o parlamentar, o MST registrou 24 invasões em 11 estados, incluindo o Paraná. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA- Congresso Nacional), alerta para a possibilidade de um número recorde de invasões ocorrerem neste ano.

Além das invasões promovidas pelo MST, os agricultores paranaenses também enfrentam a ocupação de terras por povos indígenas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) informa que, desde o final de 2023, nove propriedades rurais na região Oeste foram invadidas por indígenas. A reintegração de posse dessas áreas é de competência federal, o que limita a capacidade de reação do governo local.

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“A invasão de terras é crime, é ilegal e não é um método legítimo de reivindicação de direitos, pois contraria a legislação agrária vigente, que prevê instrumentos legais para a reforma agrária”, ressalta Pacheco. O deputado também destaca que essas ações geram violência, insegurança jurídica, riscos sanitários e impactos negativos na economia do Paraná.

A proposta de Pacheco segue o exemplo de um projeto similar aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, evidenciando a relevância da iniciativa em um contexto de crescente tensão fundiária.

Fonte: ALPR PR

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