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POLÍTICA NACIONAL

Paulo Litro realiza audiência com o Ministro da Pesca para debater mortes de peixes no Rio Iguaçu

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O deputado federal Paulo Litro, em conjunto com comitiva de piscicultores da região sudoeste do Paraná, realizaram audiência com o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, para debater medidas e providências em relação à morte de aproximadamente 400 toneladas de tilápias e peixes nativos registradas na região Sudoeste do Paraná, especialmente no Rio Iguaçu.

Conforme relatório da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), a causa da morte foi devido a superoxigenação da água, que saltou de 70% de saturação para 120%, em consequência das fortes chuvas e abertura das comportas dos reservatórios da Usina de Salto Osório, em São Jorge D’Oeste.

“A abertura das comportas é uma medida de segurança em situações de aumento do nível do rio, porém deve ser feita com cautela para minimizar prejuízos ecológicos e aos produtores. Debatemos com o Ministro possíveis regras e condutas que podem ser adotadas para evitar que essa situação se repita”, disse Paulo Litro.

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O proprietário da Alpha Fish, Gilson Tedesco, destacou que a morte dos peixes causou um grande prejuízo para as empresas e economia local. “Com apoio do deputado, viemos conversar com o ministro para encontrarmos soluções. Perdemos a produção de meses, com um grande impacto econômico para a região.”

Durante a reunião também foram abordadas questões referentes ao Seguro Aquícola para psicultores; isonomia na tributação da ração para a psicultura e a desburocratização para as outorgas de Aguas da União

Participaram da reunião o superintendente do Ministério da Pesca no Paraná, João Geraldo; o deputado federal Luiz Nishimori; os vereadores de Dois Vizinhos Carlos Mangini, Dr. Benini e Marcinho; os piscicultores Gilson A Tedesco, Divangela Precoma Moreira Kuligowski, Nelson Stubbe, Fabio Junior Pietrobiazzi, e assessoria técnica.

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POLÍTICA NACIONAL

Jayme Campos recebe Gabriel Galípolo e discute política de juros do Banco Central

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O senador Jayme Campos (União-MT) recebeu nesta quarta-feira, 4, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galipolo, indicado pelo presidente Luís Inacio Lula da Silva para suceder, a partir do ano que vem, a Roberto Campos Neto na presidência da autarquia. Entre os vários assuntos, os dois conversaram sobre a política de juros do Banco Central e as perspectivas para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária.

“É notória a preocupação de todos os segmentos econômicos com a definição dos rumos da taxa Selic, se haverá aumento ou se manterá no atual patamar de 10,5%. De minha parte, desejo que seja definido tecnicamente aquilo que for melhor para o Brasil, para a estabilidade do país” – disse o senador. 

Gabriel Galipolo fez um histórico sobre as ações do Banco Central e os desafios da autarquia para manter a inflação no centro da meta. Ele lembrou que em junho do ano passado, diante das respostas econômicas, houve inúmeras reduções da taxa juros, que chegou a 13,75%, e que, no momento, o Banco Central aguarda pelos resultados macroeconômicos para uma nova definição.

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Galipolo admitiu que existe uma apreensão por parte do mercado e confirmou que a economia brasileira aqueceu muito acima do que se previa, conforme dados de empregos, consumo e produção. “Devemos observar, entre outros indicadores,  se esse crescimento está acima da oferta” – frisou.  A próxima reunião do Copom ocorrerá nos dias 17 e 18 de setembro.

Nesta quarta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), definiu a data para sabatina de Gabriel Galipolo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para ocupar a presidência do Banco Central. Será no dia 8 de outubro. Jayme Campos é membro titular da comissão. Caso seja aprovado, o nome do economista será encaminhado para deliberação em plenário.

Fonte: Política Nacional

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