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POLÍTICA NACIONAL

Moro requer convocação de Flávio Dino na CCJ

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Senador cobra esclarecimentos sobre o envio de informações falsas ao STF

O senador Sergio Moro (União Brasil/PR) protocolou nesta quarta-feira (13) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal requerimento para convocar o ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) a fim de esclarecer o envio de informações inverídicas ao Supremo Tribunal Federal sobre a cooperação jurídica internacional no caso Odebrecht.

Em um primeiro momento, o MJSP informou ao STF que não teria havido cooperação jurídica formal entre Brasil e Suíça para obtenção dos sistemas de contabilidade informal da Odebrecht. A informação foi considerada pelo ministro Dias Toffoli em sua decisão na qual invalidou as provas decorrentes do acordo de leniência do MPF com a Odebrecht.

Sucessivamente, o ministro Flávio Dino anunciou que pediria à Polícia Federal para investigar promotores e juízes que participaram do acordo, assim também procedendo a Advocacia-Geral da União.

Entretanto, o próprio MJSP reconheceu, posteriormente, diante de alerta efetuado pela Associação Nacional dos Procuradores da República, que a informação que havia prestado era falsa e que, de fato, houve pedido de cooperação formal entre Brasil e Suíça, tornando inexistente qualquer vício formal na prova.

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O requerimento apresentado pelo senador Sergio Moro deve ir a votação na reunião da CCJ na próxima quarta-feira (20).

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POLÍTICA NACIONAL

Jayme Campos recebe Gabriel Galípolo e discute política de juros do Banco Central

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O senador Jayme Campos (União-MT) recebeu nesta quarta-feira, 4, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galipolo, indicado pelo presidente Luís Inacio Lula da Silva para suceder, a partir do ano que vem, a Roberto Campos Neto na presidência da autarquia. Entre os vários assuntos, os dois conversaram sobre a política de juros do Banco Central e as perspectivas para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária.

“É notória a preocupação de todos os segmentos econômicos com a definição dos rumos da taxa Selic, se haverá aumento ou se manterá no atual patamar de 10,5%. De minha parte, desejo que seja definido tecnicamente aquilo que for melhor para o Brasil, para a estabilidade do país” – disse o senador. 

Gabriel Galipolo fez um histórico sobre as ações do Banco Central e os desafios da autarquia para manter a inflação no centro da meta. Ele lembrou que em junho do ano passado, diante das respostas econômicas, houve inúmeras reduções da taxa juros, que chegou a 13,75%, e que, no momento, o Banco Central aguarda pelos resultados macroeconômicos para uma nova definição.

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Galipolo admitiu que existe uma apreensão por parte do mercado e confirmou que a economia brasileira aqueceu muito acima do que se previa, conforme dados de empregos, consumo e produção. “Devemos observar, entre outros indicadores,  se esse crescimento está acima da oferta” – frisou.  A próxima reunião do Copom ocorrerá nos dias 17 e 18 de setembro.

Nesta quarta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), definiu a data para sabatina de Gabriel Galipolo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para ocupar a presidência do Banco Central. Será no dia 8 de outubro. Jayme Campos é membro titular da comissão. Caso seja aprovado, o nome do economista será encaminhado para deliberação em plenário.

Fonte: Política Nacional

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