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Moro requer audiência para debater situação da Bolívia

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Senador apresentou requerimento para ouvir Tuto Quiroga

A Comissão de Segurança Pública do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (24), o requerimento 52/2023 que propõe audiência pública para discutir a situação atual da democracia na Bolívia e colher informações sobre as prisões arbitrárias de Jeanine Áñez e Fernando Camacho, que estão sob a condição de presos políticos.

Para trazer um retrato fidedigno da perseguição política que vivem os opositores ao governo da Bolívia, o senador Sergio Moro convidou para participar de audiência o ex-presidente Tuto Quiroga; Carolina Ribera Áñez, filha da ex-Presidente Jeanine Áñez e; Fernando Camacho, filho de Luis Camacho, governador da Província de Santa Cruz.

A ideia é debater a possível violação do direito à liberdade no país vizinho e a busca por justiça e reparação aqueles que ainda estão sob a tutela do Estado na situação de presos políticos. Avançar nesta discussão e trazer à tona a realidade das autoridades detidas após o conflito eleitoral, ocorrido em 2019.

Com a aprovação dos integrantes da comissão, a audiência pública será realizada em breve – data a ser definida pela Presidência.

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POLÍTICA NACIONAL

Jayme Campos recebe Gabriel Galípolo e discute política de juros do Banco Central

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O senador Jayme Campos (União-MT) recebeu nesta quarta-feira, 4, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galipolo, indicado pelo presidente Luís Inacio Lula da Silva para suceder, a partir do ano que vem, a Roberto Campos Neto na presidência da autarquia. Entre os vários assuntos, os dois conversaram sobre a política de juros do Banco Central e as perspectivas para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária.

“É notória a preocupação de todos os segmentos econômicos com a definição dos rumos da taxa Selic, se haverá aumento ou se manterá no atual patamar de 10,5%. De minha parte, desejo que seja definido tecnicamente aquilo que for melhor para o Brasil, para a estabilidade do país” – disse o senador. 

Gabriel Galipolo fez um histórico sobre as ações do Banco Central e os desafios da autarquia para manter a inflação no centro da meta. Ele lembrou que em junho do ano passado, diante das respostas econômicas, houve inúmeras reduções da taxa juros, que chegou a 13,75%, e que, no momento, o Banco Central aguarda pelos resultados macroeconômicos para uma nova definição.

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Galipolo admitiu que existe uma apreensão por parte do mercado e confirmou que a economia brasileira aqueceu muito acima do que se previa, conforme dados de empregos, consumo e produção. “Devemos observar, entre outros indicadores,  se esse crescimento está acima da oferta” – frisou.  A próxima reunião do Copom ocorrerá nos dias 17 e 18 de setembro.

Nesta quarta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), definiu a data para sabatina de Gabriel Galipolo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para ocupar a presidência do Banco Central. Será no dia 8 de outubro. Jayme Campos é membro titular da comissão. Caso seja aprovado, o nome do economista será encaminhado para deliberação em plenário.

Fonte: Política Nacional

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